quinta-feira, maio 29, 2008
Da série "músicas que não fazem sentido"Refrão da música do Jorge Vercilo que está na novela Duas Caras: "Ela une o mar com o meu olhar Ela só precisa existir pra me completar" Gente. A existência por si só de Jorge Vercilo já não faz muito sentido. Mas essa parte da letra se supera. Como assim "ela une o mar com o meu olhar"? O que será que essa rima pobre quer dizer? O trecho é primo daquele pacto com a ciência que a Danni Carlos canta. Vai ver que essa música é cantada pra pessoa do pacto. Taí. De repente só eles se entendem. Quem mandou eu não fazer o pacto? Agora fico sem entender as coisas. Bem feito pra mim.
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terça-feira, maio 20, 2008
Momento "taquei pedra na cruz"Há um mês, em uma certa tarde de trabalho...O telefone toca. - Alô. - Alô, Dona Fernanda? - Grofh. (Grofh = grunhido sem saco porque ninguém que lida comigo profissionalmente me chama de "dona", até porque no trabalho não sou dona de nada, só da roupa do corpo. Portanto, era alguma zica) - Dona Fernanda, aqui é Fulano do curso de inglês Sbbrubles. A senhora foi recomendada pela sua amiga Noiva do Ano para um desconto na mensalidade. A senhora gostaria de estar aprendendo ou aperfeiçoando seu inglês? - Não, não tenho interesse. - Certo... então para quem a senhora gostaria de estar passando essa oportunidade que a sua amiga Noiva do Ano passou para você? (Tradução: se nós pedirmos com jeitinho, falando um monte de gerúndios tão bonitos, você nos daria o telefone de algum conhecido seu pra que a gente possa infernizar com ligações no meio do expediente?) - Não, não. Não quero recomendar ninguém. - Certo... muito obrigado, senhora Fernanda. "A senhora está no céu", eu diria, se essa não fosse uma frase amarela. "Senhora o c..., meu nome é Zé Pequeno", eu diria, se eu fosse o Dadinho. Uma semana depois... - Alô. - Alô, Dona Fernanda? Aqui é o Sicrano, do curso de inglês Sbbrubles. É que a sua amiga Noiva do Ano recomendou a senhora para um desconto na mensalidade. A senhora gostaria de estar aprendendo ou aperfeiçoando seu inglês? ... - Olha, seu amigo Fulano me ligou outro dia e eu disse que não estava interessada. - Certo, vou colocar aqui no sistema. - Por favor. Duas semanas depois... - Alô. - Alô, Dona Fernanda? Aqui é o Beltrano do curso Sbbrubles. Ah, não. Tádisacanági. Eu devo ter jogado ácido nas tábuas dos 10 mandamentos pra merecer isso, cara. - Não é possível. Vocês já me ligaram duas vezes e eu disse que não queria. Inclusive o último que ligou disse que ia "registrar no sistema". E eu confio no sistema, gente. Juro. Pra mim, o sistema é sagrado. Ele e o Google. - Certo... então para quem a senhora gostaria de estar passando essa oportunidade que a sua amiga Noiva do Ano passou para você? AHHHHHHHHHHHHRGH *** Noiva do Ano depois revelou que o rapaz ligou oferecendo desconto, mas que pra ela conseguir tinha que indicar trinta, eu disse, TRINTA nomes e telefones pra eles ligarem. Aí, ela deu os contatos de todo mundo lá do trabalho. Não é uma FOFA? Não sei se me vingo recomendando Noiva pra desconto em assinatura de jornal e revista, pra um cartão de crédito ou pra trabalhar nas eleições. Tem eleição agora em 2008.
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segunda-feira, maio 12, 2008
Fragmento de conversa ouvido na rua indo do trabalho para casa: - Bicho, por mais que cuide, tem as imunidade biológica dele, que é suja. ... Entendeu? Não? NÃO??? Ainda bem que eu não sou bicho, então as minhas imunidade biológica é tudo limpinha. Tem febre fora de hora, tem que agüentar médica bizarra pedindo exame de dengue, mas é limpinha.
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sábado, maio 10, 2008
ImperdívelComeçou semana passada mais uma temporada de O Aprendiz, na Record. Adoro. Sou totalmente fã do Roberto Justus, com aquela cara de menino de plástico dele. Gosto quando ele esculhamba as pessoas. E acho que ele faz de coração. Como nessa edição os candidatos já mostraram que são muito ruins (onde eles arrumam essas pessoas?), ele está dando cada vez mais foras. Ou seja, anda imperdível. No último programa, o melhor foi quando uma participante falava e foi interrompida por outro candidato. Aí ela vira e fala: - Espera, deixa eu acabar a minha VERBALIZAÇÃO. Ao que o Justus dá uma risadinha de desprezo: - Ha. Acho engraçado. Verbalização. Você fala assim no seu dia-a-dia? E a menina, nervosa: - É mania de psicológa... - Ah, então você fala assim? Sei. Olha, não adianta falar tentar falar difícil que eu não me impressiono, não. - Mas... anh... bem... (Coitada) Justus, com cara de sem saco: - Tá, tá. Termina aí a sua VERBALIZAÇÃO. Meu herói. Às terças e quintas, somente para morcegos: o horário é 23h, mas só começa às 23h30, depois daquela inacreditável novela dos mutantes que tem até o cigano Igor-Dara-eu-te-amo. Alguém vê isso?
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segunda-feira, maio 05, 2008
Amanhã eu vou fazer o exame dos infernos. Mas o pior não é isso. O pior é que a minha outra médica maluca cismou que eu tenho que fazer sorologia pra dengue só porque eu estou com uma febrinha ridícula desde sexta-feira. Obviamente é mais uma das minhas crises alérgicas, o de sempre, mas está todo mundo paranóico com esse negócio de dengue, dizendo que existem outros tipos que não dão febre alta, que não dão dor no corpo, que não dão nada, quase. Uma denguezinha mixuruca. De que serve ter dengue se for pra ter essa saí sem emoção? De qualquer forma, pra mim, isso é tudo caô de médico, porque eu nunca vi ninguém que tenha tido dengue mesmo, de macho, e não tenha quase morrido de dor. Essa pessoa aí que teve esse tipo brando é uma lenda urbana. Eu não tenho dengue. Nem vou ter. Será que ela não percebe que eu NÃO moro em Jacarepaguá? Saco. Desperdício de sangue, viu. Por isso que o problema do aquecimento global tá desse jeito.
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Dando mole na ruaKátia Lisa caminhava pela rua, feliz e cantante, quando de repente o sol bateu em seus olhos e ela o viu. Um cara lindo, vindo na sua direção. Ela ficou olhando pra ele, pensando: "Que gato", e notou que ele também olhava pra ela. E continuava vindo. Que emocionante! Ele estava dando mole pra ela, e ela também dando mole pra ele, tudo estava correndo muito bem, então ele veio vindo, chegando perto, perto, mais perto, e... - Moça, me dá um dinheiro? ... Era pedinte. Rapaz. A coisa tá feia mesmo.
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