segunda-feira, agosto 31, 2009
Coisas que só um papai Joselito faz por vocêNa Zara, com Papai Joselito, enquanto Mamãe Joselita e consumista descontrol já havia arrumado alguma coisa pra experimentar (e comprar, claro, porque ela estava muito precisada), eu entediada achei de gostar de uma calça xadrez. Ela estava lá, com preço bom, eu sem fazer nada mesmo, resolvi ver se ficava legal e assim, quem sabe, finalizar minha eterna busca por uma calça-que-não-seja-jeans-nem-social-pra-trabalhar. Acreditem, é missão pra Tom Cruise pendurado por cabo no teto. Papai fica me esperando lá fora. Eu visto, olho pra calça no espelho em mim. É, acho que não está mal. Peço a opinião de Papai. Ele olha, reflete e sentencia: - Pega você. Põe mais 10 quilos. É você com essa calça. Era uma vez uma calça xadrez, tamanho 38 (ah, mas essa parte eu faço questão de falar), que continuou no cabide da Zara. De repente no ZAARA acho uma calça mais ajeitadinha. Piaaadas amarelas.
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sábado, agosto 22, 2009
Quando a vida trata bemFui fazer as unhas outro dia num salão aqui perto de casa. De óculos, cabelo todo desgrenhado e a primeira roupa que eu vi pela frente, já que eu tinha acabado de acordar e não ia pegar bem ir de camisola, porque se pegasse eu ia de camisola mesmo pra dar menos trabalho. Chego no salão e avisto ela. A mulher que a vida trata bem. Sim, ela estava lá, sentada feito uma rainha, numa poltrona que não ofereceram pra mim. Tinha os cabelos lisos loiros, os olhos claros, vestia alguma coisa que com certeza estava ainda na vitrine de alguma loja. Um milhão de acessórios, colares, brincos cintilantes que cegavam meus olhos. Fiquei hipnotizada. Ela fazia as unhas das mãos e dos pés e várias pessoas a bajulavam. Certamente, aquela pessoa morou na Zona Sul a vida inteira, e de frente pra praia. Eu, daqui a 20 anos na Zona Sul, sempre serei mulamba. Porque quem nasceu pra repolho nunca chega a couve flor. Ela reclamava de umas unhas do pé que estavam incomodando. HA HA. Pensei, triunfante, que, como eu nunca fiz as unhas do pé, elas nunca me incomodaram. E meus pés são lindos. Ponto pra mim nesse quesito. Mas de resto... estava lá, a pachá, sendo servida. De repente, entra o marido, com um carrinho de bebê. Tá de sacanagem. Além de ser bem tratada, a mulher ainda pariu um criatura rósea linda, de olhos claros como os dela. O marido era um tipão, alto, grisalho, mas jovem. Deve jogar tênis. Quando eu estava prestes a cometer o pecado da inveja, eis que a verdade se revela. Alguém pergunta se os olhos da bebê são verdes e o marido dispara: "Não! É lente!" E ele mesmo ri. Super autossuficente, saca? Ele faz a piada, ele mesmo ri. Aí alguém diz: "Mas como ela está grande!" E ele cospe: "É que a minha mulher põe fermento no leite do peito. Fermento! Pó Royal, sabem, sabem? ha ha ha". Jesus. Foi me dando um negócio. Um nervosinho. Um TOC. O homem não parava. Depois dessa, ele ainda fez várias outras piadas amarelas do mesmo calibre. Cada uma atingia os meus ouvidos igual a papel higiênico embebido em ácido. Estava tudo corroído. E a mulher dele lá, rindo de tudo, sei lá se achando engraçado ou se conformando. Aí eu pensei que é por isso que eu não caso, porque eu já teria me atirado do apartamento de frente pra praia se tivesse que conviver com o tipão. E fui pra casa mulamba, de óculos, com as unhas azul marinho impecáveis. E feliz como o pessoal do No Limite quando ganha saco de arroz.
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quinta-feira, agosto 20, 2009
Update sobre o TwitterPra quem não conseguiu acessar, o perfil é http://twitter.com/nandarena
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quarta-feira, agosto 19, 2009
Agora com twitterAgora eu também tenho um twitter. Anotem @nandarena Sigam-me, sigam-me, sigam-me. Eu quero ter um milhão de seguidores e bem mais forte poder cantar. lararara
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domingo, agosto 16, 2009
Contos de MiniPentel (e de Rato Morto)Daqui a pouco o blog vai virar o blog das histórias de MiniPentel. Mas o que eu posso fazer, se quando ela fala uma dessas eu tenho vontade de imediatamente vir contar pra vocês? Estava a minha irmã lendo um livrinho com ela que tinha uma bruxa no começo e outra no final. Ela virou pra Pentel e disse: - Mamãe, é a mesma bruxa. Minha irmã explicou: - Não, filha, repara bem. A bruxa do início é gordinha, a do final é magrinha. A do início tem uma verruga no nariz, a do final não tem... Enquanto ela falava isso, MiniPentel balançava a cabeça negativamente, como se a mãe estivesse falando uma besteira. - Não, mãe... é a mesma sim, é a mesma sim! É que ela passou por uma transformação, que nem o Michael Jackson. Who's bad??? Falando em Michael Jackson, todas as crianças estão obcecadas por ele, já repararam? Rato Morto contou que o filho do primo dele está tão ligado nisso que o primo deu pro filho uma caixinha preta e disse que era o "caixãozinho do Michael Jackson". A criança agora carrega a caixa pra tudo quanto é canto. Tinha que ser da família de Rato pra dar um caixão de brinquedo pro filho.
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quarta-feira, agosto 05, 2009
PropostaMiniPentel voltou de viagem com força total. Olhou pra mim e, do nada, sem mais nem menos, juro, disparou: - Dinda, por que você não casou? Ai, meus sais. Está com tempo? Porque a resposta pra essa pergunta é longa. Vamos ter que refletir sobre o papel do homem e da mulher na sociedade, a entrada da mulher no mercado de trabalho, a pílula, a diferença entre o charm e o funk, a Bela e a fera... jura que você quer falar sobre isso e não sobre um assunto que eu domine mais, tipo a gripe do porco? - MiniPentel, a dinda não casou ainda, mas ainda pode casar. É isso mesmo, ué, que que tem? Eu posso conhecer meu marido no baile da terceira idade, com 85, e ter um casamento pro resto da minha vida (cinco anos). Meio segundo depois: - Dinda, por que você não casou AINDA? Ela não desiste fácil. - Porque eu não achei ainda ninguém legal pra casar. - Melhor simplificar as coisas. - Por que você não encontra alguém pobre, aí você casa, dá roupa pra ele... Entenderam? Eu desencalho e ainda faço caridade. Olhem que genial.
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