domingo, março 31, 2002
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Histórias blogáveis
Tem quem seja Joselito até o fim da vida. No meu aniversário de 12 anos, eu fui toda feliz pro colégio. Era meu primeiro aniversário naquela escola e eu estava toda pimpona, esperando os parabéns dos novos coleguinhas, todo mundo me paparicando, só felicidade. Aí, cheguei na porta, estava uma aglomeração esquisita e todos com caras mais esquisitas ainda. De repente, veio na minha direção uma amiga minha, me abraçou chorando e disse: "Graças a Deus que não foi você!". Tinha morrido, justamente naquela manhã, uma menina do colégio, que chamava Fernanda. Foi atropelada no cruzamento Mariz e Barros/Professor Gabizo, tradicionalmente perigoso. Naquele dia nem teve aula.
Mixou a comemoração do meu aniversário.
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Eu amo a minha praia
Massambaba estava linda e ensolarada. Massambaba (ou Figueira, como muitos a conhecem) é a localidade onde eu tenho casa de praia desde criança. Eu sou apaixonada por este lugar. Fica perto de Praia Seca (a 20 minutos) ou, pra quem não conhece, a mais ou menos meia hora de Arraial do Cabo. Quando eu vou pra lá descanso muito. Não gasto nada, porque vou com meus pais. A minha mãe faz a comida. Depois do almoço eu apago. Não tem nada pra fazer à noite, aí eu fico em casa jogando, ouvindo música e comendo muito.
Agora está melhor ainda. Meus pais fizeram mais obras na casa e temos dois cômodos extras: uma suíte embaixo e um segundo andar com uma salinha charmosérrima, com muitas almofadas coloridas e um terração. Fora isso, melhorou também porque asfaltaram toda a estrada. Quando eu era pequena, enfrentávamos até uma hora de estrada de chão, aquela buraqueira, poeira, sol no carro sem ar-condicionado. E naquela época Massambaba já era meu paraíso, mesmo com uma casinha de um cômodo que a gente chamava de "barraquinho", onde dormíamos socados 4 pessoas, com bomba d'água manual, muitas baratas, sem varanda. Hoje em dia eu me sinto num palácio!
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Histórias blogáveis II
Eu estava com uns 14 anos e tinha chegado uma nova empregada em casa. A mulher estava cheia de dedos querendo me agradar. Na hora do almoço, veio ela e perguntou:
- Está insosso?
Eu não fazia idéia do que era isso. Pensei que significava "está gostoso" ou algo do gênero. Aí respondi:
- Está! - toda empolgada.
Ela fez uma cara de angústia e disse:
- Ué... está sem sal?
Aí eu:
- Ah, não...
Coitada.
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quarta-feira, março 27, 2002
"Consta nos astros
Nos signos
Nos búzios
Eu li num anúncio
Eu vi no espelho
Tá lá no evangelho
Garantem os orixás
Serás o meu amor
Serás a minha paz
Consta nos autos
Nas bulas
Nos dogmas
Eu fiz uma tese
Eu li num tratado
Está computado
Nos dados oficiais
Serás o meu amor
Serás a minha paz
Mas se a ciência provar o contrário
E se o calendário nos contrariar
Mas se o destino insistir
Em nos separar
Danem-se
Os astros
Os autos
Os dogmas
Os búzios
As bulas
Anúncios
Tratados
Ciganas
Projetos
Profetas
Sinopses
Espelhos
Conselhos
Se dane o evangelho
E todos os orixás
Serás o meu amor
Serás, amor, a minha paz"
Dueto (Chico Buarque)
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Este blog entrará em recesso entre quinta e sábado. Espero postar alguma coisa domingo. E espero também que vocês estejam aqui para ler!
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Sonhos de consumo
Hoje sonhei que tentava matar uma criança. Era um menino de uns... 3 ou 4 anos, que estava me irritando muito. Eu dizia pra ele: "pára, menino, senão eu te bato, senão eu chamo seu pai, senão dou um soco na sua cabeça, senão vomito em você etc etc", mas o garoto nem tchum, ficava rindo de mim... aí eu perdi a paciência e zum! atirei a criança pro outro lado de um muro que tinha perto. Ouvi na hora o choro do menino e intuí que ele devia ter se machucado bem. Depois fiquei me sentindo mal...
Não pela criança, mas pelo que podia acontecer comigo de descobrissem.
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Estranho, bizarro
Um médico, muito acima do peso, entra na sala da Comunicação. Ele vem pedir a divulgação da unificação de um serviço, coisa que demanda uma estratégia que ele estava sentado discutindo. No meio da negociação, o distinto senhor abiscoita um rolo de fita crepe e começa a enrolar na mão, no braço... De repente, amassa a fita que enrolou, coloca na boca e começa a mastigar.
Ninguém protestou. A qualquer momento, ele poderia tirar um fígado do bolso e comer.
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terça-feira, março 26, 2002
Mais Casa
Aliás, a Mariana... como fala bobagem essa menina. No programa de hoje, mostrou a cantilena que ela entoou durante todo o sábado, dizendo que o Mário estava muito forte, que o Mário não ia sair, que quem "subisse" com o Mário ia dançar, porque ele é um gato, porque o CD dele é o número 1 (!!!). Quando acabou a votação, e ela viu que ela se safou e ele foi, contrariando os seus sábios prognósticos, começou outra ladainha, que queria sair, que domingo que vem vai pedir para votarem nela... Não precisa nem pedir, Pinky.
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Casa
O Brasil é jo-se-li-to. Então o tal do Mário Velloso quer sair da Casa, suplica a todos que votem para que ele vá embora... e o resultado da eleição pela internet dá maior porcentagem que Lulo, Xis e até Syang - que estavam pedindo para ficar - para que ele permanecesse no programa. Todos joselitos.
Aí, na semana seguinte, ele pede para que todos na Casa votem nele. O "todos" resumiu-se a quatro votos. E quase que ele perde nos telefonemas, já que a Mariana teve 6 votos.
No fim, fez-se a vontade do bebê chorão. Tchau, Mário Velloso. Boa viagem rumo à obscuridade.
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domingo, março 24, 2002
Domingo legal
O Domingo Legal é muito melhor que o Faustão. Dá para entender o sucesso de audiência. Meus tios estavam na sala vendo (parece desculpa esfarrapada do tipo: estava passando na sala e minha empregada estava vendo), foram embora e deixaram a televisão ligada. Sentei para ver porque estavam passando umas imagens aéreas hipnóticas de acidentes nas rodovias de São Paulo. Fiquei uns 5 minutos em transe vendo aquilo. Quando pensei: "vou levantar", veio a chamada: "saiba como os ovos de páscoa são feitos". Aí mostraram umas crianças visitando uma fábrica de chocolate, uma matéria muito legal, abstraindo-se o tom infantil (foi feita por crianças e para crianças). Terminada a reportagem, pensei: "Agora sim, vou embora". Não, pícara! Imediatamente, veio o anúncio: "Você sabe do que as mortadelas são feitas?". Não sabia. Fiquei para conferir uma repórter visitando uma fábrica de mortadela. A essa altura, eu já estava grudada no sofá, quase pegando a pipoca e o refrigerante, e me preparando para ficar ali o meu resto de tarde. O que me expulsou - e por isso estou aqui, agora, atualizando o blog - foi um cantor HORRENDO que apareceu por lá e não saiu mais. É uma coisa horrível que canta com a garganta, se esgoelando... um Alexandre Pires elevado a décima potência. Fiquei sem entender o que era aquele sujeito com uma parte do cabelo e da barba (!!!) descoloridos, meio gordinho, os olhos claros... até que ele mencionou que iria cantar uma que ele apresentou pela primeira vez no Raul Gil e eu busquei da minha memória passiva um tal de Anjinho, que apareceu no Raul Gil há um tempo e está fazendo sucesso. Credo, cara... Enquanto ele cantava, a Suzy Rego dava uns chiliques atrás, cantava tudo, batia palmas freneticamente, quase chorando. Uma visão dos infernos. Deixei a televisão pra lá.
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Final Feliz
Ontem eu estava num mau humor horroroso antes de sair à noite. Acho que foi algum problema hormonal. Mulher quando está chata é bom porque pode sempre colocar a culpa nas glândulas. Eu tinha uma festa na casa de um dos meus melhores amigos, mas estava tão sem paciência que se alguém tivesse me ligado para chamar pra QUALQUER outro lugar eu teria ido. Aliás, até se meus pais tivessem pedido pra eu ficar em casa eu tinha ficado. Mas é claro que nesse dia ninguém se manifestou, porque Murphy existe. Enfim, fomos para a damn festa. Como o João tinha pedido aos convidados para “fazer um som”, eu já tinha me conformado a ouvir os chatos do violão a noite inteira. Quando chegamos lá, só um casal tinha chegado, o Bené e a Adriana. Mais tarde, chegaram mais duas meninas que eu não conhecia, o Eric, o Vicente e a Paula. Falamos de Comunicação (só duas pessoas não eram da área na festa), de festas passadas, o Bené simpático como sempre, o Eric me matando de rir com suas piadas grosseiras... Os violões não compareceram e acabou sendo muito legal até às 4 da manhã. Pra quem pretendia ir embora às duas no máximo...
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Enquete
Quem é o seu favorito ao Oscar de melhor filme? Ou, se você estiver lendo isso após a premiação, qual era o seu preferido?
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sábado, março 23, 2002
9 horas da manhã de sábado e o telefone toca. Extraordinariamente, estava acordada, porque tinha uns exames marcados cedo. Não atendi porque estava no banheiro e não fiz questão de correr. Imaginei que fossem meus pais dizendo que estavam saindo de casa (eles estão voltando de viagem hoje), ligando porque sabiam que eu ia acordar cedo. Mais tarde, no entanto, falei com a minha mãe e ela disse que eles não ligaram. Aí eu pergunto... quem terá sido o jo-se-li-to que telefonou às 9 da madrugada de sábado? Esse povo não tem mãe!
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quinta-feira, março 21, 2002
Compras ovais
Hoje fui nas Lojas Americanas comprar ovinhos. O legal de lá não é só o preço... é que tem TUDO, até coisas que você não tinha visto anunciadas, novidades deste ano... Vale percorrer a loja várias vezes antes de comprar. Eu troquei de produto muitas vezes porque achava sempre um mais legal.
E o melhor: não tinha fila!
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Confesso que ando meio sem inspiração, galera. Tenham paciência.
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Nada melhor para a auto-estima que ser objeto de um amor platônico...
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Notícia mais maravilhosa do dia
Emagreci 1 quilo e meio desde semana passada! A balança é minha amiga, a balança é minha colega! O mais legal: sem fazer a dieta da fome.
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A pior dessa semana
Angélica: nossa, como é grande!
Mari: Eu gosto assim.
Angélica: Fiquei até meio perdida!
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. Cuidado com o usuário...
Username de e-mail: adaob.
Lendo-se fica "adaumb" ou, simplesmente, "a-dumb".
Apropriado... Tem outro que é "vadao", porque o nome do sujeito é Valter Adão. Lendo-se fica "ve-adao".
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Tem gente que sempre age como se a sua vida estivesse um caos. Uma das chefes no INCA é assim. Em toda reunião que ela vai, chega atrasada, com uma cara de que passou por dentro de mil aros em chamas até chegar ali. Nas apresentações que faz, começa quase pedindo desculpas por estar ali. Presenciei uma em que o datashow não funcionou e ela disse: "Eu trouxe transparências, porque essas coisas sempre acontecem comigo". Ó vida, ó azar. Não tenho muita paciência. Hoje numa reunião ela chegou se desculpando pela hora, dizendo que tinha tido "problemas internos graves". Desarranjo intestinal?
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quarta-feira, março 20, 2002
Débito de paciência
Por que diabos os teclados de todos os caixas do Pão de Açúcar (supermercado), para digitar a senha do Visa Electron, dão problema? Só pode ser para atazanar a minha vida. Outro dia, digitei a senha e, claro, como sempre, o aparelho não registrou. Aí o caixa:
- Tecla "entra".
Dã... tem que teclar entra, jura?
- Já teclei.
- Com mais força.
Esmurro o teclado. Nada acontece. O sujeito leva as mãos à cabeça. Eu digo:
- Por que você não anula e tentamos de novo?
Vai por mim que isso acontece sempre aqui.
O sujeito começa a fazer carinho no teclado para tentar anular. E a fila cresce. Um sujeito atrás de mim comenta:
- Ela não digitou a senha.
Rosno para ele, já começando a babar de ódio:
- DIGITEISIM.
O pobre está com praga até a décima nona geração.
Finalmente, o caixa conseguiu dar andamento ao processo. Pior é que, quando a gente dá dinheiro, eles também reclamam porque têm que catar o troco. Ô raça!
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terça-feira, março 19, 2002
Sentimentalóide
Eu sinto saudades de algumas pessoas que eu conheci. Algumas já morreram. Mas essas não são as piores saudades. O pior é que eu sinto falta de gente que está vivendo, andando, falando, existindo em algum lugar. Só que, por algum motivo inexplicável, saíram da minha vida. Uma delas foi minha colega de turma no segundo grau. A gente começou a se dar bem no terceiro ano. Ela fazia parte da ala "estranha" da turma, gostava de Nirvana, andava com visual quadriculado grunge... Quando as aulas terminaram e cada uma entrou para a sua faculdade, continuamos nos falando. Ela não tinha telefone e me ligava assim mesmo, de orelhão. Às vezes, passava aqui em casa, a gente trocava correspondência (em papel mesmo, pré e-mail). Um belo dia, ela sumiu. Nunca mais ligou, mandou carta, apareceu. E, como ela não tinha telefone, cheguei a ir até a casa dela, deixei um bilhete na caixa de correspondência. E nada. Até hoje, não consegui entender isso.
Tem uma também que era da minha turma de faculdade. Ela era de Publicidade e eu de Jornalismo, mas os períodos básicos fizemos juntas. Com essa eu era ainda mais grudada que com a menina do segundo grau. A gente era amiga mesmo, incontestável. Aí... os períodos foram separados, ela foi para a turma dela e eu para a minha... e a gente simplesmente não se falou mais.
Eu sinto falta dessas pessoas. Mas sei que esse é o tipo de coisa que não volta.
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Comidas...
Eu sou uma negação na cozinha. Consigo me atrapalhar com pudim de caixinha da Royal. Foi tudo certinho: fiz o pudim cedo pra dar tempo de esfriar. Da outra vez, comi quente e não teve tanta graça. Coloquei no congelador que era para ficar gelado mais rápido e toda hora eu ia lá e olhava, com medo de congelar. Adivinhem? Claro que congelou. É que nem torrada que, na hora que você está olhando, não pula, e, no segundo que você pára de olhar, queimou. Virou sorvete de pudim e não ficou bom. Raiva! Só de birra, fiz ovo estalado no microondas, que isso eu já aprendi a fazer sem nenhuma caca.
Volta, mãe!
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Micão
Há uns 3 anos, tinha um carinha na Informática que era uma graça. Em um aniversário meu, de sacanagem, as meninas arrumaram uma foto dele, escanearam e fizeram um papel de parede pro meu computador. Quando eu cheguei no trabalho e liguei a máquina, levei o maior susto: apareceu a foto replicada várias vezes, com o nome dele escrito em todas... uma overdose. Achei engraçadíssimo e bonitinho, aí, copiei e tratei de instalar no meu computador de casa.
Só que um dia o meu computador de casa deu problema. Apagou e não ligava mais. Dessas coisas que quase não acontecem. Eu tinha um amigo na Informática (um outro sujeito, não o bonitinho) e ele se prontificou a olhar o micro pra mim. Tive um trabalhão: coloquei o gabinete debaixo do braço e levei para ele ver. Ficou uns dois dias na Informática. Quando voltou, o meu amigo disse que tinha consertado e arrematou: "Legal aquele seu papel de parede". Putz. Eu tinha esquecido do papel de parede. Claro que eu nunca consegui explicar pros marmanjos que era tudo só uma brincadeira e eles acharam, no mínimo, que eu era apaixonada pelo tal sujeito.
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domingo, março 17, 2002
Elevadores e termostatos
Eu tinha uma estagiária que pensava que apertar a seta para cima ou para baixo no botão do elevador dependia de onde ele estivesse. Era assim: se o troço estivesse no quinto andar, e ela no quarto, por exemplo, ela tinha que apertar a seta para baixo, porque primeiro ele tinha descer para pegá-la. Se o elevador estivesse no térreo, e ela no quarto, ela apertava para cima, para ele subir primeiro. Notem a ginástica intelectual que a menina fazia toda vez que ela tinha que chamar um elevador... e se o mostrador estivesse quebrado e ela não soubesse em que andar ele estava? Já imaginaram quantas vezes ela errou?
Às vezes rolam umas lesações dessas. Não posso falar muito, porque tenho que brigar com o ar-condicionado todos os dias. Explica-se: eu sempre esqueço como regular o termostato. Tem um botãozinho com um + e um - e, no meio, está escrito "frio". Eu nunca sei se + é mais frio ou se + é a temperatura maior. Sinal de + para mim dá idéia de quente, não de gelado... Perguntei diversas vezes pro meu pai, mas não entra na minha cabeça. Já passei muito calor de noite por causa disso!
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sábado, março 16, 2002
Café com brinde
Quando eu fazia pós, ao menos uma coisa me dava alegria de estar indo assistir aula, depois de ter trabalhado 8 horas e acordado às 6h para malhar: o capuccino das máquinas de café. Instalaram umas 4 ou 5 no prédio da ESPM, daquelas vermelhinhas da Nescafé que têm expresso, capuccino, chocolate etc. Quando eu estava na minha fase não-ligo-se-estou-gorda, tomava chocolate. Em dieta, tomava capuccino com adoçante. As duas opções me deixavam muito feliz. Até que um dia...
As máquinas começaram a ser interditadas, uma a uma. A gente ia lá pegar o café e estava fora de uso. Aí, começou a rolar o boato de que tinham entrado baratas (!!!), daquelas pequenas, dentro das máquinas. Quando desinterditaram as ditas, eu continuei tomando meu café normalmente. Afinal, o que não mata engorda e eu preferia acreditar que 1 - tudo era mentira 2 - era verdade, mas já tinham limpado. Melhor que deixar de ter o ÚNICO prazer de assistir àquelas aulas. Até que um dia...
Fui toda pimpona tirar o meu café de sempre, quando junto com o capuccino DESCEU UMA BARATA. Gente, é sério. O bicho caiu no meu copo, não foi ninguém que me contou. Logicamente, eu parei de usar as máquinas. Um tempo depois, elas foram desativadas definitivamente, depois que as pessoas passaram a escrever nos papéis que indicavam "fora de uso" um complemento "porque tem barata".
Penso que isso pode ser uma predisposição dessas máquinas, feito vídeo-cassete que às vezes dá formiga. Pelo sim, pelo não, não tomo mais café assim.
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Escuta aqui... só eu não sabia que a Alessandra Negrini está namorando o Otto? Fiquei chocada quando li isso na Veja. O sujeito não fala coisa com coisa, é trashão e tão clichê a ponto de ter tatuado um "Alê" no braço. Que bizarro!
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sexta-feira, março 15, 2002
Casa
Estou meio sem saco para a Casa dos Artistas, confesso. Eu tenho sido uma ativista da bandeira Sílvio Santos contra a caretice reinante na emissora do tio Bob, mas está começando a ficar difícil de engolir. Depois da passagem meteórica da Carola pela casa, que com suas reações tão absurdas chegou a parecer orientada para agir daquela forma, resolvem colocar, em pleno programa de quinta-feira, mais duas pessoas novas, totalmente inexpressivas. Eu gosto da anarquia com que o SBesteira costuma conduzir sua programação, mas a minha alma virginiana começa a sentir falta de um pouquinho só de organização...
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quinta-feira, março 14, 2002
A pior dessa semana
Teve uma distribuição de rosas no dia internacional da mulher e o Raul ligou para pedir ajuda para uma mulher da Zeladoria. Quando ele terminou de pedir o favor, disse:
- Só cuidado para não se misturar às rosas, porque senão vai dar um trabalhão pra separar.
Ai! Essa é pior que "o meu coração por ti gela"!
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Graças a Deus, os comentários voltaram. O sistema ficou fora do ar por um tempo e me deu o maior susto. Viciei nisso aqui.
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Argh! Meus comentários sumiram!!!
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quarta-feira, março 13, 2002
Coração doído
Acabo de saber que morreu um professor meu da pós-graduação muito querido. Ele tinha câncer, descobriu e comunicou isso à turma no semestre passado, no meio do período letivo. Ele ainda tentou continuar com as aulas, mas não conseguiu. Na nossa formatura, fizemos uma homenagem para ele, que ele pôde conferir em vídeo depois. Graças a Deus, não esperamos que ele falecesse para fazer isso.
Ele era uma pessoa incrível. Era muito talentoso, entendia de comunicação como ninguém. A matéria dele era a única que tinha a ver com meu trabalho no INCA. Ele elogiava o meu texto. E eu admirava a maneira como ele sempre mantinha a postura até em momentos em que era atacado. Ele dizia algo que eu nunca esqueço: que nunca brigava com ninguém. Que ele não brigava. Ele queria dizer que nós precisamos de todo mundo, mais cedo ou mais tarde, que temos que nos relacionar. Então, não vale a pena brigar. Ele repetia isso a toda aula, com palavras e atitudes.
Henrique, onde quer que esteja... saiba que leva com você metade do brilho daquele curso de marketing. Espero que você e o Sidney ajudem a galera aí do outro lado com marketing estratégico e CRM.
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terça-feira, março 12, 2002
Acesso negado
Ontem era o dia da minha avaliação física na academia. Só consegui marcar para as 20h. Como eu sempre chego lá 19h10, 19h20, fui, toda pimpona, e pensei: "Já que tenho tempo, vou malhar". Quando desci para a avaliação, a tiazinha da recepção disse: "Ah, mas você malhou, né? Não podia, faz diferença na hora da avaliação". Porra, eu até imaginei que desse alguma alteração, mas não que não pudesse fazer se tivesse malhado antes. Até estava achando legal fazer depois de malhar e estar com as medidas um pouco mais decentes. Fiquei tonta. A moça marcou para amanhã. Agora que estou aqui, na véspera do troço, nem acho tão grave. Mas na hora... eu tenho um problema muito sério com ver um plano - qualquer plano - meu indo por água abaixo. Acho sempre que é a pior coisa do mundo, como se fosse irreversível. Eu sei que não é, mas, na hora, essa é a sensação que me dá.
Agora... que eles podiam avisar isso pras pessoas, podiam.
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E a Carola querendo dormir no quarto dos meninos, hein, hein?
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Criadouro
Carola, ao ver um vaso de planta:
- Isso aqui não é foco de dengue?
Ao que retruca Tiazinha:
- Não, aqui não entra nada!
Ela acha que porque não podem entrar pessoas, comida e notícias, porque o controle é rígido, então, nem mosquito entra!
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Teria mais posts, mas já é meia noite e meia e eu acho que preciso dormir para trabalhar amanhã... Será que eu escrevo muito pouco? De qualquer forma, prometo para amanhã o que faltou hoje! Mas leiam abaixo os posts de hoje...
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Judia de mim
Descobri que Pinky na verdade não saiu simplesmente de férias. Ela é a Mariana Kupfer e está na Casa dos Artistas 2. A Mariana o tempo todo faz cara de Pinky. Aquela expressão de quem não está entendendo nada, nunca. Um ar de eterno estranhamento com a vida. Como se tudo fosse demais para a cabecinha dela. Reparem a cara da Mariana Kupfer. E quando a Carola chegou na casa, que ela perguntou mil vezes como estava o mundo lá fora? A mulher nem conseguia respirar e ela estava lá, bombardeando com perguntas, exatamente como Pinky faz quando a gente chega de uma reunião ou quando menciona qualquer coisa que ela não saiba. Ela simplesmente não pode NÃO saber algo, e por isso não sossega enquanto a gente não explica. Exatamente como a Mariana Kupfer. Ah, gente... e Mariana também é judia. Pronto, não há mais dúvidas. Liguem no SBT e vejam Pinky na Casa dos Artistas.
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Se eu achava que sabia o quanto era legal ter comentários no blog, estava totalmente enganada. É uma sensação inimaginável acessar a página e ver que alguém leu e interagiu com o que você escreveu. Estou em estado de graça.
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domingo, março 10, 2002
Peripécias urinárias
Li no blog da Ana que ela não consegue fazer xixi em banheiros sujos, sem papel... Ah, quem pensa que tem dificuldade pra ir ao banheiro não me conhece! Desde pequena, morro de inveja dessas mulheres que entram no banheiro conversando, fazem aquela cachoeira barulhenta, xóooo, como se nem fosse com elas... Pra mim, não. Ir ao banheiro é um acontecimento. Pra começar, nunca, JAMAIS, alguém pode estar me olhando. Nem amiga, nem mãe. Nunca consegui fazer xixi de porta aberta, com alguém perto de mim. Trava tudo. Também não posso ficar conversando com quem está do lado de fora. Aliás, se tiver alguém me esperando, trava também. Não podem bater na porta do banheiro. Tem que ter papel. Tem que ter tranca. Se entrar alguém fazendo barulho, não rola. E, a confissão das confissões: eu tenho que sentar. Encho o vaso de papel higiênico, limpo tudo da melhor forma possível, mas desde muito cedo me rebelei contra a ditadura de não poder sentar no vaso, incutida pelas mães de todas as meninas ao redor do mundo. Fiz um pacto comigo mesma de que eu nunca ia pegar nada em banheiro e de que era melhor correr o risco que ficar sem fazer o xixi. Porque se eu não sentar, nada feito. E olha... eu nunca peguei micose e nem engravidei. Isso é tudo caô de mãe!!!
A melhor coisa que ouvi hoje
Do narrador do Botafogo e Santos, falando sobre o Flamengo e Vasco que rolava paralelamente:
- O Flamengo já não tem mais chances de classificação no Rio-São Paulo.
Ahhh!!!
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sábado, março 09, 2002
Noite dos infernos
Não consigo entender como as pessoas ainda cantam Noite do Prazer. Essa música acabou. Um dia foi legal, feito a piada do "é pavê ou pá comê", mas as coisas esgotam, sabe? Hoje estava malhando, a pilha do meu walk-man tinha acabado de arriar então eu prestava atenção aos clipes do Multishow. Até "baba baby baba" eu estava cantando, numa boa, afinal, exercício é sempre um sacrifício mesmo, a gente tem que transcender. Ni qui começa o clipe de Noite do Prazer. Regravada. Pelo Cláudio Zoli. Será que ele não consegue emplacar outra coisa? Por que regravar esta música? A crise é tão grave que o clipe é meio apelativo, pseudo-erótico. Quem hoje sonha com BB King tocando na vitrola e ver se os seus signos combinam? Só Pinky mesmo!
Bizarrices
Só comigo essas coisas acontecem. Ontem estava num ônibus, voltando do trabalho, cansada, com fome, com calor, com a minha tosse improdutiva, quase morrendo... em pé. De repente, vaga um lugar ao lado de um velho com cara de louco. Meu instinto de sobrevivência mandou que eu encarasse. Fiz aquele sinalzinho com a cabeça que a gente faz quando quer pedir licença pra sentar no lugar vago na janela e tem alguém sentado no corredor. O velho me olhou e disse:
- O que você quer?
Ai, minha nossa senhora dos pentelhos compridos...
- O senhor pode me dar licença pra eu sentar aí do seu lado?
O homem me olhou e começou a resmungar coisas ininteligíveis, mas pelo menos me deu licença.
Odeio velho.
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sexta-feira, março 08, 2002
Matrimônio
O rapaz conta sobre uma aventura urbana muito comum no cotidiano dos cariocas: um assalto.
- Na hora não reagi, mas fiquei com muito medo. Acabou tudo bem, apesar de ter perdido minha carteira, meu relógio... só pensava na minha mãe. Se acontecesse algo comigo, ela ia perder o seu maior matrimônio.
Ah, bom. Patrimônio, só se ele tivesse pensado no pai, né?
Fat Fernanda
Fui ao médico. Vejam por que eu não queria ir: ele me entupiu de remédios, um deles, corticóide. E corticóide nem engorda, INCHA a pessoa. Ou seja, vou embaiacar por causa dessa bendita alergia!
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quarta-feira, março 06, 2002
Cretina...
Pai: - Hum, tem um carrapato na Sassá.
Eu: - Ih, você não gosta de carrapato.
Pai: - É, Fernanda, não gosto. Se eu disser para você que eu tenho simpatia por carrapatos, estarei mentindo.
Tá, eu podia ter dormido sem essa.
Há quase uma semana estou com alguma coisa alérgica. A laringite ou faringite de sempre. Mas, dessa vez, a cabeça -dura aqui resolveu que não vai ao médico. Então, podem ir se despedindo deste blog pois em breve vou morrer de crise de tosse. Que nem aquele cachorro que morreu assim.
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terça-feira, março 05, 2002
Mais casa
O Sílvio Santos ganha mais pontos comigo quando lê no ar, ao vivo, a carta que o INCA mandou para o Lulo, parabenizando a iniciativa dele de parar de fumar. Eu sabia que ele iria ler, mas mesmo asism fiquei radiante quando vi.
Aliás, falando sobre parar de fumar...
Macchi: Lulo, não volta a fumar não, cara, fica doidão, toma um uísque!
Éeee, vira alcoólatra, fica bêbado, mas não volta a fumar! Grande solução, Igor.
Artista
Da empregada nova para a minha mãe:
- D. Angela, a sua filha é artista?
- Não, Beth, por quê?
- Porque tem uma foto dela com dois artistas...
(A minha foto com o Reynaldo Gianechini e a Carolina Dieckmann, tirada na época da campanha de doação de medula, na novela Laços de Família)
- Não, é que eles vão no trabalho dela e ela tira fotos.
- Ah! É que ela é tão bonita que eu pensei que fosse artista!
Ai, meu Deus... me parte o coração. Ela não deve ver muita gente bonita pra ter me achado parecida com artista. Bom... se bem que se Zezé era artista, eu também poderia ser!
LFV
Faz tempo que estou para colocar isso aqui: um amigo meu, o Gustavinho, disse que adorou o blog, que eu tenho um jeito meio LFV de escrever. Antes que vocês pensem que LFV é alguma sigla de torcida jovem, ele quis dizer Luís Fernando Veríssimo (eu também não entendi de cara, confesso). Ele me fez o maior dos elogios, mas o pobre do Veríssimo deve estar se revirando no túmulo.
....
Ah, não, ele ainda está vivo. Mas a expressão é bem apropriada.
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domingo, março 03, 2002
Casa dos Artistas – capítulo de sexta-feira
Macchi: - Uma vez, eu fui à farmácia comprar pasta de dente e comprei cola de dentadura sem querer. Meus dentes ficaram colados depois. A moça da farmácia nem para me avisar!
Ora, Macchi! Como a moça ia saber que você realmente não queria cola pra dentadura? Podia ser para a sua avó, olha que feio se ela fosse avisar. E se você usasse dentadura?
Comprar cola de dentadura querendo pasta de dente é digno do cigano Igor indo à farmácia. Total desconexão com o mundo civilizado.
Mala man
Descobri a identidade secreta do mala man... é o Orlando Morais!
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sábado, março 02, 2002
Ades
Bebam leite de soja! Leite Ades. É muito bom!
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Experiências depilatórias
Hoje fui para a minha primeira sessão de depilação a laser. Levei minha mãe pra segurar a minha mão.
A médica já sabia que eu estava com medo, porque a minha irmã tinha estado lá antes de mim. E eu estava com cara de medo, olhar de medo, jeito de medo.
Ela me fez algumas perguntas e a assistente, enquanto me preparava (elas colocam um gel gelaaado no local e você tem que usar uns óculos especiais e ficar de olhos fechados) ia me explicando que cada uma sentia de um jeito, que tinha gente que falava que era como umas alfinetadas, outras, como queimaduras de cigarro... uma câmara de tortura chinesa. Quase me levantei e fui embora.
Então a médica falou:
- Vou dar o primeiro disparo (disparo???) e você vê se aguenta. 1, 2, 3 e... já!
Luz.
- Sentiu alguma coisa?
- Não... nada!
- É porque aí não tinha muitos pêlos...
Luz. Ah! Uma sensação! Como um choquinho. Dois, três, quatro disparos em cada axila... e foi tudo. Em 15 minutos, estava terminado.
De tarde, sofri muito mais na Pello Menos, fazendo a depilação tradicional em outros lugares. Hoje foi o dia da faxina! Estou uns 3kg mais leve.
Ah, minha irmã disse que sofreu feito uma égua parindo pra fazer a meia perna a laser. A coisa deve doer mesmo, porque tem um anestésico... que não aplicaram nela. Sacanagem!
Volto lá daqui a 45 dias para fazer a segunda aplicação.
E se eu virar hippie? Vou precisar de um implante!
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sexta-feira, março 01, 2002
Isso dengue acabar!
Hoje rolou a tal da reunião na Fiocruz. Antes de sair, o Eduardo manda: "Boa sorte e cuidado com o mosquito... ele PICA".
Ah, o bom-humor de sempre...Ninguém tem pena de uma pobre criatura que vai a uma reunião em Manguinhos quando deveria estar fechando uma edição de jornal. Chegando lá, fui tomada de arrependimento por não ter levado umas coisas que eu tinha para ler, porque esperamos meia hora. Quando finalmente começou, ouvimos muitos discursos sobre a importância de uma mobilização popular, que este é o maior problema da saúde pública hoje e tudo mais. Objetividade, zero. E eu esperançosa de voltar umas 16h. Ah, pícara sonhadora!
Foi bom por ter conhecido a Fiocruz e, em primeira mão, a campanha que o Ministério da Saúde está lançando contra a dengue. Dia 9 de março, será o dia D, dia da mobilização contra a dengue. Até aí, tudo bem. A má notícia é que vai rolar um engajamento pesado e teremos que montar uma estratégia de comunicação para o dia, que acontece daqui a uma semana. Vai ter grupo de trabalho se reunindo, plano de comunicação, panfletagem, abordagem de pacientes...
Estou muito animada.
Meu querido Sílvio
Pior do que ver as pessoas sempre amarelando na pergunta do milhão é ver alguém respondendo - e perdendo. Sabe o que significa errar a pergunta do milhão? Significa que você tinha 500 mil e sai com 300 reais. Trezentos, sem mil, três notinhas de 100, entendeu? Pois é, foi o que aconteceu com o intitulado "Jair, o homem enciclopédia". A pergunta foi "Quantas letras tem a inscrição na bandeira do Brasil?" e o cara respondeu 16. Ele ainda teimou que tinha certeza, porque achava que fosse Ordem OU Progresso. Isso depois de ter respondido coisas como quem foi o fundador da dinastia dos faráos no antigo Egito.
Bem que eu estranhei estarem levando ao ar o cara hoje. Se tivessem colocado no domingo, ia ter telespectador se suicidando.
Rooooletrando! Perde tudo! Ha-hai! Hi-hi!
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