quinta-feira, julho 30, 2009
NO-LIAgora que não me impressiono mais com baratas e até me distraio caçando esses insetos, naturalmente, elas nunca mais apareceram. Em compensação, outro dia fui andar com Tuttinha na rua e me deparei com um... camundongo. É. Um pequeno rato. E nem estava morto. Pelo menos, moro no 12º andar e os ratos não chegam até aqui. Acho que é lenda aquela história de que eles sobem pela privada. Deve ser. Também se não for, o bicho vai chegar é cansado aqui. Rato não chega, mas bem que entrou um negócio que até agora não sei se era besouro ou percevejo gigante. Foi afogado num mar de inseticida branco. Antes de morrer, caiu dentro do lustre da sala e foi esturricado. É sério. Saiu até fumacinha. Está demais isso aqui. Parece até a filial do No Limite, cheio de criaturinhas silvestres de laboratório. Falando no NOLI, alguém viu o barrigão do Rafão? Um negócio redondo superesquisito. Porque todo NOLI tem que ter uma Elefaine. Vocês vão acreditar se eu disser que pretendo atualizar mais vezes o blog? Não? Bom, mas paciência, o blog é meu, conto a mentira, quer dizer, conto a história que quiser. Já que eu não tenho mais o que postar aqui, porque a inspiração nunca mais veio, vou escrever qualquer bobagem em espaços menores pra compensar. A conferir.
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domingo, julho 19, 2009
ArmaQuando eu fui ao sapateiro levar a bota maldita da Arezzo e ainda pensava que podia ser um simples salto descolando, ele a pegou, analisou e sentenciou: - O salto está bom, o problema é na arma de ferro. Como minhas botas da Pontapé nunca deram esse tipo de problema, eu não sabia o que era sei-lá-o-quê de ferro que ele estava falando. - O quê? Arma de ferro? E o moço: - É, minha filha. Arma. Igual as pessoas falam que cada um tem uma arma. - OK, arma de ferro, está bem. E voltei pro trabalho, carregando a bota infernal na bolsa e ainda ingenuamente pensando que iria na loja dizer que o calçado tinha vindo com um problema na arma de ferro e eles iriam me ajudar. Chego no trabalho e conto a história pra Suave Veneno, que a bota tinha um problema em um "ferrinho que fica dentro do sapato". E ela: - Sei, é a ALMA de ferro. ... Ai, minha santa Aurélia, padroeira dos vícios de linguagem! O sujeito não conseguia falar o L de alma, estava falando arma, e eu repetindo arma pra ele. Praticamente achando que tinha um revólver dentro do sapato. Que vergonha. +++ Em tempo: a Arezzo espontaneamente deu a mesma resposta automática falando da legislação, por causa do post que fiz, pelo e-mail do blog. Aparentemente, eles têm um bom sistema de monitoramento do que é postado sobre eles na Internet, mas não serve pra nada, porque não é lá uma grande coisa me mandar um e-mail falando o mesmo que já me disseram antes. Ainda por cima, realmente, como alguns leitores disseram, descobri por fontes muito seguras que o problema da bota é um caso de vício oculto, ou seja, eu não teria como perceber logo que comprei e nem em 90 dias, logo, o prazo não se aplica. Eles mereciam, sim, que eu fosse brigar, mas confesso que se perder porque o advogado da Arezzo vai ser melhor que o meu eu vou ficar com um grau de raiva número 897 que não vale nem a pena correr o risco de ter. Resta nunca mais nem olhar pra vitrine da Arezzo (o que fiz ontem mesmo, quando fui ao shopping comprar um sapatinho novo e olhei todas as lojas, menos essa, óbvio) e, é claro, jogar um milhão de ratazanas mortas em todos os envolvidos.
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sábado, julho 04, 2009
Arezzo e o caso de descaso com o clienteQuanto tempo vocês acham que deveria durar uma bota da marca Arezzo, considerando a marca famosa e que a média de preço é acima de 300 reais? Uma bota que quase não foi usada, que você só calça em ocasiões especiais? Mais que 90 dias? Claro, né? Um calçado desses tem que durar alguns anos. Não, tolos. Comprei uma bota tem mais ou menos uns dois anos e quase não usei, porque o salto é alto e então raramente uso. Outro dia, percebi que ela estava bamba, levei em um sapateiro e ele disse que a alma de ferro está quebrada. A alma de ferro é um ferrinho que fica entre onde você pisa e a sola, por dentro do sapato. É algo feito para não quebrar nunca. É claro que tem alguma coisa errada: a alma de ferro de uma bota que quase não foi usada, da marca Arezzo, não deveria quebrar. Levei na loja e a vendedora informou que não mandam para análise nada com mais de 90 dias de comprado. É isso mesmo? Depois de 90 dias, um calçado Arezzo pode acabar? Sei que esperar que a loja ouça o que eu estou dizendo não é nenhum absurdo. Outro dia mesmo Minnie Nome Triplo levou na Mr. Cat uma sandália que ela comprou há uns três anos e arrebentou. Eles prontamente mandaram para a análise e consertaram. Mesmo a sandália não sendo nova, ninguém discutiu, ainda que fosse para manter a cliente, evitar uma repercussão negativa ou mesmo para verificar se alguma parte no processo de fabricação falhou. Escrevi para o SAC da empresa relatando o problema e a resposta foi que, pela legislação, a loja não é obrigada a analisar um produto com mais de 90 dias de comprado. Em momento nenhum eu falei que achava que estivesse legalmente amparada. Só que eu acreditava que, talvez, uma marca como a Arezzo tivesse o cuidado de ouvir o cliente. Estamos falando de uma marca que pretende ser percebida como de alta qualidade e vende seus produtos com valores que seguem esta lógica. No e-mail do SAC, eles disseram que “todos os direitos elencados no Código de Defesa do Consumidor foram e sempre são respeitados por toda Rede de Franquias Arezzo”. Jura??? Gente, é CLARO que eles respeitam o Código de Defesa do Consumidor. Eles não são malucos! Se não respeitassem, gastariam milhões em processos perdidos. Respeitar o consumidor hoje não é um diferencial. É o básico. Só que não é isso que vai fazer a marca se destacar. O diferencial não é fazer o "básico", a "obrigação", o que "atende à legislação", e sim, encantar o cliente, conquistá-lo. O contrário do resultado da minha história: uma cliente profundamente decepcionada. Infelizmente, não tenho acesso ao dono da marca, o empresário Anderson Birman. Parece um visionário, duvido que ia querer que o nome da marca ficasse arranhado assim. Mas essas histórias não chegam no dono da quitanda: param nos robôs do SAC. Se você quiserem comprar um sapato que dure mais que 90 dias, já sabem: não comprem na Arezzo. E se não quiserem que os conhecidos de vocês também caiam nessa armadilha, comprando um sapato lá achando que é de qualidade, divulguem essa história. Postem nos blogs de vocês, mandem pra listas de e-mails, contem pros seus amigos. Porque ninguém aqui é mané pra ficar comprando produtos caros e depois ser tratado assim.
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