sábado, fevereiro 25, 2006

Olha a onda

Café da manhã lá no trabalho. A orgia alimentar de sempre, todo mundo comendo feito porcos desvairados.

Minnie Nome Triplo chega para o estagiário novo e diz:

- Até agora estou esperando aquele tsunami que você prometeu.

?!

Anh? Tsunami?

- Quer dizer, tiramisu...

O estagiário, querendo ser gentil, tenta abafar as gargalhadas da galera:

- É, o tiramisu é um doce tipicamente italiano...

Na Itália tem ondas gigantes?



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Squindô, squindô - ODEIO CARNAVAL

Eu sou uma pessoa detestável que odeia reveillon e carnaval. Ontem cheguei num mau humor histórico em casa, depois de fazer em 40 minutos um trajeto que faria em 15 por causa da PORRA de um bloco. Cacetes alegóricos! Como deixam essa gente animada dos infernos ficar sambando no meio da rua, parando o trânsito de carros com pessoas que querem ir pra casa ver o JK? Não aceito isso! Após mais de dez anos sem passar o carnaval do Rio, percebi que a cidade vira um inferno. E me enganaram dizendo que ficava tudo vazio e calmo. Calmo o caralho! Tive que pegar um metrô hoje de manhã e a coisa estava no nível do dia do show do Lenny Cróvis, a turba descontrolada se espremendo dentro dos vagões pra ir ao Cordão do Bola Preta.

Reveillon e Carnaval só têm uma coisa de bom: o feriado. Aí sim! Posso aproveitar e arrumar os meus armários.



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Quanto lixo, ó, quanta alergia, mais de mil ácaros no salão

Já que eu odeio carnaval, em vez de me enfiar em algum bloco asqueroso resolvi arrumar um armário que não via arrumação há... 15 anos. Sem brincadeira. Ali tinha textos, cadernos e trabalhos da pós-graduação, da faculdade e até do segundo grau. Entrei em surto e joguei tudo fora descontrol. TUDO. Foram 10 sacos plásticos de lixos cheios com papel, papel, muito papel. A festa da reciclagem. Se eu fosse politicamente correta, ia até ganhar uma grana.

No meio do processo, liguei para Ana Pôla.

- Ana, você outro dia não me pediu material sobre marketing de relacionamento?

- Sim...

- Estou fazendo uma arrumação no meu armário e achei um texto sobre isso. Ainda quer?

- Quero, mas... você está fazendo arrumação???

Pude sentir no tom de voz que ela se condoía por eu estar, em pleno Carnaval, a festa da carne, arrumando armário. Não precisava. Eu tenho certeza de que me diverti bem mais aqui olhando textos empoeirados de 1994 que lá fora sambando no calor. Papai do céu que me livre dessa sorte triste.



Comments: quarta-feira, fevereiro 22, 2006

O velcro da coroa

Angel Mix comprou em uma loja de adereços carnavalescos umas coroas pro rei e rainha da campanha de doação de sangue lá do hospital. As coroas eram meio grandes e então ficamos debatendo que talvez tivéssemos que dar um jeito de apertá-las.

Ni qui de repente, não mais do que de repente, ela vira num rompante para a secretária do setor, Noiva do Ano, e diz:

- Já sei! Noiva! Pega essa coroa, vai lá na sua amiga da rouparia e COLA UM VELCRO.

!

Isso lá é coisa que se diga a uma moça virtuosa, prestes a se casar?



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Rolinho

Eu não fui ao show dos Rolling Anciones. Nem cogitei essa hipótese na minha mente. Fiquei verdadeiramente traumatizada com o show do Lenny Krevitz. A pobrada que não sabia nem quem ele era e que lotou o metrô pra ver de graça do tal do Cróvis.

Sábado passado, não foi muito diferente. A turba desvairada estava mesmo era indo ver o show do Mick JaGAY ou do Rolinho Estou. Cacetes musicais! Tô fora. Vi a primeira hora de show pela televisão e achei chaaato toda a vida. Não perdi nada. Aliás, perdi sim. O show do U2 em São Paulo. Também vi na TV e achei sensacional.

Mesmo não tendo ido ao show do Rolling Stones, fui parar em Copacabana, de noite, no olho do furacão. Kátia Lisa resolveu testar sua popularidade com as amigas e marcou a comemoração do aniversário dela no dia do show, em Copa, perto da portal do inferno. Como eu não tenho medo de nada, só de sapo, fui. Compramos os bilhetes do metrô antecipadamente, porque só ia poder andar de metrô nesse dia quem tivesse comprado antes. Eles estavam anunciando isso há SEMANAS, insistentemente, em tudo quanto é lugar.

Entrando no metrô, o segurança vira pra gente e pergunta:

- Vocês compraram bilhete???

Não, Pedro Bó. Eu estava em Plutão, dando umas voltas, passei um mês lá num resort e só voltei hoje. LÓGICO que eu tinha ingresso! Odeio quando duvidam da minha capacidade de me planejar e fazer TUDO CERTO. Quase uma máquina.



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Eu só quero algodão doce

Sábado. Eu na fila da boate, prestes a entrar na noitada, cheia de fome... quando passa uma garota comendo algodão doce.

Imediatamente, comuniquei às minhas amigas:

- Esta menina vai ter tanta dor de barriga, coitada.

Eu invejei absurdamente aquele algodão doce. Dali a pouco, passa um sujeito vendendo. Kátia Lisa se atira em cima dele pra chamar a atenção. Ela queria muito que eu comprasse, pra desconhecida lá não ter diarréia. Kátia é o verdadeiro espírito de luz.

Pergunto pro algodãodoceiro:

- Quanto é?

- Dois reais.

- Dois reais???? Nossa, que caro!

Eu ia comprar de qualquer jeito, mas tinha que fazer um charme. Vagabundo joga a letra. Se colar, colou.

Desisti rapidamente da pechincha, até porque estava muito precisada de devorar aquela coisa rosa. No meio do processo de aquisição da guloseima, perguntei:

- Como estão as vendas?

E ele:

- Horríveis! Povo pão duro! Se fosse em baile funk, eu teria vendido tudo, mas aqui, olha só quantos sobraram!

É mesmo. O povo do rock é pão duro. Só abre a mão pra comprar sexo, drogas, rock and roll e aquelas camisas pavorosas de banda que deviam ser banidas para sempre da face da Terra.



Comments: sábado, fevereiro 18, 2006

Mau humor I

O telefone toca. Apesar de não ser o meu ramal, eu, COM MUITO BOA VONTADE, pego a ligação. Grande erro.

- Alô.

- Alô, eu queria falar com Veia Saltada?

- Ele está numa ligação, a senhora quer deixar recado? – veja como eu sou uma pessoa educada. Uma dama. Formada na Socila.

Aí a mulher do outro lado:

- Olha, mas é que eu estou ligando de São Paulo.

Ai, meus sais! Se aproveitam da minha nobreza! Fo-fa, não importa se você está no Rio, em São Paulo, no Japão ou na putaqueopariu, a pessoa com quem você quer falar está ocupada. Ah, que raiva!!!

- Sim, e a senhora quer deixar algum recado???

Eu devo ter feito churrasco com o boi e a vaca da Arca de Noé pra merecer isso.


Mau humor II

Recebo um e-mail sem loção. Alguém reclamando de alguma coisa. Porque as pessoas amam reclamar. Amam! Passam no trabalho 90% do tempo reclamando e 10% é a hora de almoço.

Kátia Lisa, compartilhando da minha dor, externa sua revolta:

- Vou matar esta mulher!

Eu paro, reflito e sentencio:

- Não. Vamos matar o filho dela. Ela vai sofrer muito mais.

Amadores.


Mau humor III


No supermercado depois do trabalho. Cansada, doida pra ir pra minha casinha, sentar no sofá e tomar o iogurte mega power light de abacaxi que eu tenho nas mãos, vendo a minha novela. A vaca que estava na minha frente na fila pegou um carrinho do supermercado, foi levando até o caixa, depois deixou o troço no meio do caminho e foi embora com as compras dela. Caceta! A mulher em vez de colocar o carrinho pro lado, deixou atravancando a MINHA passagem. Eu, que nem usei carrinho, que me livrasse dele. Vai ser sem educação lá no inferno!

Atirei o carrinho longe e comentei com o cara do caixa, que acho que era o gerente que estava ali enquanto o caixa mesmo tinha ido ao banheiro, sei lá:

- É mole? Usa o carrinho e deixa impedindo a minha passagem.

E o cara, sem muito interesse:

- Hum.

“Hum” nada! Vá lá imediatamente, quebra o carrinho na cabeça dela, faz engolir ferrinho por ferrinho e depois bata nela até matar! Ah!

Ainda bem que hoje é sábado.



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Eu tenho pena dele



Essa propaganda do monstro da anuidade da Caixa é uma maldade. Eu tenho tanta pena dele! Ele é um monstro tão simpático, tão carismático, tão rosa pink! E só quer ir pra Alemanha, ver o Brasil jogar. Deixa ele, cara. Meu coração dói toda vez que passa esse comercial. Não gosto de pessoas, mas monstros me agradam. Sei lá, me identifico.



Comments: terça-feira, fevereiro 14, 2006

Suzummmmmm

Eu e Papai Joselito assistíamos ao Pânico na TV no domingo, ni qui eles começam a anunciar uma moto Suzuki. Falam da moto, a Sabrina monta na moto, faz aquela cara de arroz empapado dela... de repente, o apresentador diz:

- Esta moto chega a 300 km por hora!

Cagaaalho!

Imediatamente, eu desperto do transe, viro para Papai e pergunto:

- Pra quê que alguém vai querer que um troço desses chegue a 300km/h?

E ele, blasè:

- Pra morrer mais rápido.

Elementar, minha cara Sato.



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Momento Luciana Gimenez entrevista Hebe

Respondendo a Bia Badaud, aí vai a resposta a um questionariozim. ÊE. Esta é a miiiinha vida!

Quatro locais onde viveu

Duque de Caxias (é, galera. Minha verve vem lá da Baixada Fluminense. No meio do nada, nasceu a única pessoa lúcida desse mundo)

Tijuca

Massambaba (já que não tenho mais lugares pra citar, conta casa de praia?)

Viçosa, Minas Gerais (ta, ta, nunca vivi lá, mas queria falar de um lugar onde passei tantos bons momentos quando criança e adolescente)


Quatro empregos que teve na vida

Estagiária de redação de jornal

Analista de Comunicação

Blogueira (não deixa de ser uma ocupação. Me toma um teeeempo elorme em que eu poderia estar lixando as unhas do pé)

Filha paparicada (Papai e Mamãe Joselita me estragam)


Quatro filmes que poderia rever

Cara, nessa categoria não resisto a colocar aqueles filmes idiotas que, passando na TV, não vou agüentar e ver pela trocentésima nona vez:

Um herói de brinquedo

Exterminador do Futuro II (Schwarzenegger é coisa linda de Deus!)

Quem é essa garota? (Madonna sempre)

Os outros


Quatro séries TV que gosta de ver e rever

Sex and the City

Friends

Chaves (lixo, adoooro)

My so called life (nunca mais passou, mas tenho tudo gravado até hoje em fitas VHS ricas em ácaros)


Quatro locais que visitou de férias

Ibitipoca, Minas Gerais (andei e senti frio que nem uma porca)

Curitiba, Paraná (comi que nem uma porca)

Penedo, Rio de Janeiro (comi que nem uma porca)

Paraty, Rio de Janeiro (adivinhem?)


Quatro sites que visita diariamente

Orkut

O meu blog (mega power plus pop)

Google

Globo.com (pra saber das novelas, do BBB... muito útil)


Quatro comidas favoritas

Ovo frito com gema mole, em cima de um pratão IMENSO de arroz com feijão (mas tem que ser o da minha mãe)

Empadão (empadão até de pedra com minhoca é bom) e quiches em geral (especialmente se for de queijo. Qualquer coisa de queijo também é bom)

Bacalhau gratinado (o de Mamãe ou do Adegão Português)

Combinado ou salada de massa do Spoleto


Quatro lugares onde preferia estar

Em frente ao computador, acessando a página da Caixa e descobrindo que ganhei 14 milhões na Mega Sena

Em cima da balança digital, o visor mostrando 50kg

Assistindo uma matéria de TV dizendo que inventaram um comprimido pra tomar depois de cada refeição pra anular o efeito das calorias. Sem nenhuma contra indicação e barato.

Ao lado do Gael, ele repetindo incessantemente que não pode viver sem minzinha


Quatro álbuns que adora

Madonna, Erotica

Farofa Carioca, Moro no Brasil

Kátia B, Kátia B

Marisa Monte, Barulhinho Bom


Quatro livros que eu amo (tópico incluído livremente por mim mess)

As Brumas de Avalon

Os reis malditos

O Caçador de Pipas

Harry Potter em geral


Quatro pessoas a quem passar o testemunho

Andreh

Dri

Rindu

Ana Pôla



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O vendedor de flores novamente

Vale a pena ler a coluna do Artur Xexéo publicada na revista de domingo do Globo semana passada. Eu nem gosto muito do Xexéo. Acho que ele, às vezes, pra poder fazer piada implica com tudo e fica over. Mas dessa vez ele se superou. Está de chorar de rir! Só fiquei na bronca porque eu que falei primeiro desse vendedor de flores da música da Ana Carolina. Copião!

É grande, mas leiam. Olha a preguicinha!

Um vendedor de flores e eu ? por Artur Xexéo (O GLOBO, 12/02/06)

ANDO BRIGADO COM O RÁDIO. E POR uma simples razão: é impossível sintonizar em qualquer estação e não deixar de ouvir Ana Carolina cantando ?É isso aí?. Não tenho nada contra Ana Carolina. Mas, para dizer a verdade, também não tenho nada a favor. De qualquer maneira, assusto-me quando a ouço cantando. Sempre acho que ela está zangada comigo por alguma razão. Se não está, por que grita tanto? De qualquer forma, ela já faz sucesso há tanto tempo que me acostumei. No início, eu também gritava de volta. Atualmente, deixo que ela grite sem esboçar reação alguma. Finjo que tudo está normal. Que é assim mesmo que se canta. Desde então, temos convivido em paz. Ana Carolina grita e eu ouço. Sem represálias. Mas, desde que ?É isso aí? passou a ser tocada em todas as estações, voltei a reagir: desligo o rádio.

Desta vez, não são os gritos de Ana Carolina que me assustam. É a letra de ?É isso aí?. Como todo mundo sabe, a canção é uma versão de um sucesso do grande Damien Rice, ?The blower?s daughter?. Quer dizer, até saber que a Ana Carolina tinha traduzido os versos do grande Damien Rice, confesso que não fazia idéia de quem fosse o grande Damien Rice. Bem, eu também vi ?Closer?. Houve uma época aqui no Rio que quem não tinha visto ?Closer? era discriminado. Cansei da situação e enfrentei o filme. Ou melhor, enfrentei os dez primeiros minutos do filme. Daí para a frente, fiquei completamente desinteressado. Nem percebi que a música que pautava a ação era ?The blower?s daughter?, do grande Damien Rice. Pois, aparentemente, todas as compositoras/cantoras brasileiras se apaixonaram por ?Closer? e, conseqüentemente, pela música do grande Damien Rice. E, a cada dois meses, sai uma versão da canção para o português. Mas a mais bem-sucedida, sem dúvida, foi a de Ana Carolina. A tal que não pára de tocar no rádio. E cuja letra me faz mudar de estação ? antes de desligar, sempre tento encontrar alguma emissora que não esteja tocando ?É isso aí?, mas esta é uma missão impossível.

?É isso aí? tem um dos versos mais incompreensíveis de toda a história da música popular. O refrão já é meio esquisito. ?Eu não sei parar de te olhar?, esbraveja Ana Carolina. Como é que alguém não sabe parar de olhar? É possível não conseguir parar de olhar, ou não poder parar de olhar, mas não saber... Bem, sigo adiante, mesmo com o refrão, e empaco de verdade quando Ana Carolina inclui um vendedor de flores na letra. Não sei se vocês já ouviram ? tá bom, é impossível nunca ter ouvido ?É isso aí?... Então, não sei se vocês se lembram, mas a canção é uma canção de amor que fala de banalidades do tipo ?a vida tão simples é boa? ou ?a vida sempre continua? (nem sempre, Ana Carolina, nem sempre). De repente, não mais que de repente, Ana Carolina ataca os seguintes versos:

?É isso aí

Um vendedor de flores

Ensinar seus filhos

A escolher seus amores?

Em seguida, volta à esquisitice do ?eu não sei parar de te olhar?.

O que é que o vendedor de flores está fazendo nesta música? O que é que o vendedor de flores tem a ver com o resto? Ele é quem ensina os filhos a escolher seus amores? Por quê? Quando? Como?

O ano está só começando, mas Ana Carolina já arrebatou o troféu Zum de Besouro para a letra mais enigmática de 2006.



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Cacetes arredondados! O blogger colocou o quadradinho onde fica o B na logomarca deles em formato de coração hoje, em comemoração ao Valentine´s Day, o Dia dos Namorados pelo mundo afora. Se eu não ligo para o dia dos namorados do Brasil, em contrapartida, ODEIO essa merda de Valentine´s Day. Valentine´s Day o caralho! Quero que todos os Valentine´s morram atropelados por caminhões-pipa. Carregados com ácido.



Comments: sábado, fevereiro 11, 2006

Como nasceu Suave Veneno

A pequena Suave Veneno cresceu ouvindo uma tia contar que, um dia, quando era criança, passou cocô na cabeça de uma amiguinha. Só de sacanagem. Suavezinha ficou fascinada pela joselitice e de vez em quando pensava nisso. Um dia, quando tinha uns oito anos, estava brincando com uma amiga quando sentiu vontade de fazer o número dois. Junto com aquela coisa que queria sair de dentro dela, veio uma idéia. Ela sentiu a oportunidade chegando. E camelo não passa selado na porta da tenda duas vezes.

Nossa heroína foi até o banheiro, fez o que tinha que fazer, pegou um pote de creme e colocou um pouco do cocô lá dentro. Eca! Em seguida, foi até onde estava a amiguinha e sugeriu, alegremente:

- Vamos brincar de salão de beleza?

A outra concordou, animada. Suave anunciou:

- Trouxe até um creme pra gente brincar.

E aí começou a passar o creme com cocô no cabelo da garota. E-CA!

Assim que começou, Suave foi tomada pela culpa (na época, ela ainda tinha isso. É porque era criança) e resolveu parar.

A amiguinha de Suave foi pra casa com aquele cabelo de cocô. ECAAAAAA!!! Dali a pouco, baixa a mãe da amiga na casa de Suave, a baba branca de raiva escorrendo no canto da boca, os olhos vermelhos, feito um bode louco, e vocifera pra mãe dela:

- SUA FILHA PASSOU COCÔ NO CABELO DA MINHA FILHA!!!!!!!!!!!!!!

E Suave só repetia:

- Mãe, foi sem querer, foi sem querer!

Como alguém vai ao banheiro, pega um pouquinho da cagada, põe num pote de creme, sugere brincar de salão de beleza e passa no cabelo da amiga, tudo sem querer? Só mesmo pequena Suave...



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Por que eu amo morar perto do trabalho

Porque quando começou o novo dilúvio que se abateu sobre o Rio de Janeiro na sexta-feira, eu, irresponsavelmente, estava em um bar, em vez de ter ido correndo loucamente pra minha casa antes da tempestade que se anunciava. Aí caiu o toró, eu pedi mais umas cervejas, joguei mais um tanto de papo fora, e, 21h20, quando a água parou de cair, levantei, peguei um ônibus e fui embora tranqüilamente. Vinte minutos depois, estava em casa.



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Zerão

O Rafael é um la-da dentro da casa do Big Brother. Um zero à esquerda. Na última prova do líder, os 10 participantes que restaram votaram, cada um, numa pessoa que mais gostava, em outra que menos gostava e em outra a que era indiferente. O Rafael não foi mencionado NENHUMA vez, por ninguém, em nenhumA categoria. Pior que ser odiado é ser... esquecido. Deus me livre!

Ruim mesmo é que eu apostei, antes de começar o programa, que ele seria o vencedor. Se continuar assim, vou perder 10 pães fofinhos.



Comments: quarta-feira, fevereiro 08, 2006

COISAS DE AVIÃO - INDO PRA SÃO PAULO

A ida - eliminando um brother

Eu e Suave Veneno fomos para São Paulo na segunda-feira fazer um curso de dois dias. Marcamos de nos encontrar no aeroporto às 6h40 da manhã. Diliça. Quando cheguei, ainda dormindo, ela estava lá e já tinha feito o check-in. Fui fazer o meu e pedi pra tiazinha ver se tinha lugar no avião perto de Suave. Após consultar seus supercomputadores de alta tecnologia, ela anunciou:

- Não, não tem lugar do lado dela. Já está tudo lotado.

OK, então, pedi que ela visse qualquer poltrona. Dali a uns instantes ela diz:

- Peraí... pronto, consegui um lugar perto da sua amiga. Foi só REMOVER UM PASSAGEIRO.

Que me-da. Será que ela matou alguém e eu nem vi? De repente ela tem uma caxinha que nem aquela do Além da Imaginação que apertava um botão e alguém morria. Sempre quis uma dessas. Onde será que ela arrumou?


A ida - a Joselita do embarque

Já no salão de embarque, perguntamos pra tiazinha do portão se o nosso vôo já estava embarcando.

- Sim... já está FINALIZANDO o embarque.

Uai! Como assim, Bial? O vôo era de 7h10 e não eram nem 7h... como estava finalizando? Esse povo quer deixar a gente tensa. Uma maldade com alguém que não tinha dormido na noite anterior.


Antes da ida - o motorista sem loção

Suave pegou um táxi para o aeroporto. Mesmo de manhã cedo, estava um calor de arrepiar. Se bem que calor não arrepia. Ah, licença poética. Enfim, aquele calor senegalesco, 28 graus às 6h da manhã... Suave pede para o motorista ligar o ar-condicionado. Ao que o Joooo... responde:

- Olha, eu vou ligar porque você está pedindo. Mas não está calor.

Cacetes rodoviários! Primeiro que estava um calor horrendo, segundo que o velhinho (devia ser um velhinho) não tinha nada que fazer esse comentário. Mas Suave, que não deixa por menos, disse, tranqüilamente:

- É que eu estou chegando perto da menopausa, sabe.

O melhor é que Suave tem uma cútis de 20 e poucos anos e o taxista, então, calou a boca.


A viagem - o louco da bolsa

Ao me sentar no meu lugar, coloquei a bolsa debaixo do banco, do jeito que sempre fiz. Dali a pouco passa um comissário com a cara do Thiago Lacerda (no mau sentido. Era a cara do Thiago Lacerda fazendo papel de psicopata) e diz:

- Você pode colocar a sua bolsa mais pra baixo do banco?

Fiquei com medo daquela cara estranha e comecei a tentar posicionar a bolsa melhor, tentei com as mãos, chutei, e a bichinha não se mexia. Porque ela já estava embaixo do banco! Ainda bem que ele resolveu torturar outra alma e foi embora. Depois eu me lembrei que tinha uma coisa pra guardar na bolsa, mas achei melhor esperar chegar em São Paulo. Vai que, quando eu tirasse a bolsa de lá, o sujeito avançasse em mim que nem um javali louco, babando de ódio, e rosnasse:

- ABOLSAEMBAIDOBANCO!

Ele ainda poderia dizer: "ABOLSAEMBAIDOBANCO...SENHORA". Achei que não valia o risco.


A volta - sem comida

Não teve serviço de bordo na volta por causa da turbulência. Papai do Céu, quando inventou esse negócio de avião passar dentro de nuvem, deve ter rido antecipadamente da cara dos idiotas (eu) que iriam suar frio de medo a cada solavanco da aeronave. Isso não está certo.

De qualquer maneira, não se pode chamar de serviço de bordo o que a Gol oferece. Pelo amor de Deus. Eles servem um suquinho e um refrigerante micha e têm a desfaçatez de nos oferecer uma barrinha de cereal e um saquinho (micro) de amendoim. Ainda se fosse aquele sacão de ovinhos de amendoim, mas não. São 15g. E de amendoim descascado! Nem é aquele japonês maneiro cheio de sal. Junto, acompanha uma barrinha de cereal ruim.

PÃO DURICE! Duvideodó treiz veiz que seja tão mais econômico oferecer esta merda que uma caixinha bacana igual a da TAM. No começo, a desculpa era que isso baratearia as tarifas, mas há muito tempo a Gol não é mais tão barata assim. Encareceu e a comida não melhora. Absurdo. Comida é um assunto muito importante e quando eu viajo quero caxinhas gordurebas pra alimentar meu sangue todo sujinho de colesterol. Tiquitiriri.



Comments: sábado, fevereiro 04, 2006

O cartão precioso

Uma dia, Angel Mix pegou emprestado de Veia Saltada um cartão com os telefones de toda a diretoria lá do trabalho. Ela ia precisar porque estava de plantão no fim de semana. Antes de se despedirem, Veia alertou:

- Angel... NÃO PERCA ESTE CARTÃO!

Subitamente, ela foi acometida de um grande pânico. Afinal, estava com uma bomba de nêutrons nas mãos. Imagine se ela perdesse aquilo. A veia de Veia poderia saltar para sempre e matá-la. Ela não queria nem pensar.

Claro que, diante de tudo isso, o cartão... sumiu imediatamente. Porque a existência de Murphy, gente, é uma das poucas certezas que podemos ter nessa vida. As leis dele estão mais presentes que as leis da Física. Quando ela entrou na van que a levaria pra casa, o cartão escorregou da mão dela e caiu atrás de um banco.

- Ai, minha Nossa Senhora da Freguesia! E agora, o que eu faço?

Além de rezar pra todos os santos conhecidos, Angel resolveu tomar uma atitude mais drástica: pediu para o motorista da van parar pra que ela procurasse o cartão.

- Moço, é uma questão de vida ou morte!

No caso, a vida ou a morte dela messs.

O cara parou e todo mundo que estava na van se mobilizou para encontrar o objeto perdido. Um verdadeiro mutirão, caçando em um veículo estacionado num posto de gasolina, procurando o bendito cartão que, a essa altura, o povo da van achava que, no mínimo, era um cartão do banco onde estava toda a fortuna nababesca de Angel.

Uns 10 minutos depois, o motorista já dizendo pra Angel que ele se dispunha a procurar depois, a tirar os bancos da van, desmontar tudo, seja lá o que fosse, pra que eles pudessem seguir viagem... alguém encontra o cartão.

- Achei!!!

Vivas! As pessoas batem palmas, se abraçam, parece até final de Copa do Mundo. Ou a vitória do Lula. Todo mundo comemorou a vítória do Lula, lembram? Então. Parecia até isso. Já não importava descobrir por que demônios a mocinha queria tanto um mero cartão xerocado com números de telefone.

Angel então foi para casa, com o precioso papel nas mãos. Graças a Deus, ela não seria mais morta pela veia de Veia.

Na segunda, quando chegou no trabalho, descobriu que o tal cartão era a coisa mais comum lá no trabalho. Veia só tinha falado pra ela não perder porque, senão, ela ia ficar sem os telefones no fim de semana.



Comments: quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Mais uma da série "amigas bizarras dos meus amigos"

Lembram da garota que disse que as amigas a procuraram numa foto que tinha escrito "as piranhas" como legenda? Então. Essa mesma criatura liga outro dia para um conhecido meu e diz, com voz agoniada:

- Fulaaaano... tá ocupado?

- Pô... tô trabalhando.

Traço. A pessoa diz o que tem pra dizer assim mesmo. Então pra quê perguntou se estava ocupado, né? Mistério.

- Sabe o que éée? Saí com o cara dos meus sonhos! Ele é maravilhoso, estou apaixonada! Mas estou com medo de que ele só quisesse me comer, porque depois que a gente transou ele não ligou mais.

O clássico número do desaparecimento.

- E quando vocês transaram, fulana?

- Ontem!

...

- Pôoooo! Então espera, né? Ele ainda pode te ligar!

- Mas sabe o que ééee? - ai, meu pai. Medo. - É que eu não sei mesmo se ele me comeu.

Jesus, Maria, José e o camelo! Não ensinaram nada pra ela?

- Como assim você não sabe?

- É que eu estava muito doida!

Nisso ele perde a paciência, passa o telefone pra namorada e diz:

- Fala você aí com ela.

Simples assim.

E ela pra namorada do meu amigo, continuando a lamentação:

- Estou muito ansiosa... Sabe como é, né... Eu tenho 33 anos, o reloginho já está tocando!

Reloginho??? Anh? Como? Quando? Onde? É bonito aqui? Que p... é essa de relógio tocando?

- Não sei como é esse negócio de relógio tocando, não.

A moça resolve não explicar e finalmente diz o motivo importantíssimo e real da sua ligação:

- Diz pro fulano que eu liguei pra pedir pra ele escrever um testimonial no Orkut pra mim. É que no meu Orkut não tem quase ninguém, só tem o testimonial das minhas amigas... quero que meu peguete pense que eu tenho muitos amigos.

Papai do Céu salve esta alma perdida.



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