sábado, abril 29, 2006
Coisas da LapaRato Morto me contou que todos os dias, indo pra casa, ele via, da janela do ônibus, uma loja caindo aos pedaços que tem no caminho, com uma placa igualmente tosca com os seguintes dizeres: VENDO VENDO NÃO VENDO NÃO VENDO Aquilo ali muito o intrigava, tava tirando o sono dele. Que porra seria aquela de “vendo vendo não vendo não vendo”? O que significariam aquele amontoado de palavras enigmáticas? Um dia, não suportando mais a dúvida, Rato FOI ATÉ A LOJA só pra isso, abordou a dona e disse: - Olha, todo dia eu passo aqui e tendo entender essa placa. Por favor, o que quer dizer isso? E a mulher: - Presta atenção. Vou explicar uma vez só. (pausa dramática). Vendo, vendo. Não vendo, não vendo. Entendeu? Rato olhou pra ela por alguns segundos e, de repente, tudo se faz claro. Quando ele me disse isso, eu não acreditei. Como assim, Bial, ele conseguiu entender isso desse jeito? Não entendi la-da quando ele me relatou a conversa com a tiazinha da loja! Só compreendi quando ele me explicou: - Fernanda, é assim: se a pessoa for lá olhar, ela vende. Se for por telefone, ela não vende. Entendeu? Vendo, do verbo ver, eu vendo. Não vendo, não vendo. Cara, o que essa mulher está fazendo vendendo tralhas? Ela deveria estar em alguma faculdade de Filosofia. Dando aula.
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Falando nele...Rato Morto, que é um ser bizarro de tudo, conhece criaturas bizarras também. Sabem como essas coisas se atraem. Uma amiga dele comprou um cachorrinho, um yorkshire. Até aí, normal, apesar de que ela queria levar o bicho com um mês de idade pra passear nas redondezas cheias de ratos (vivos e mortos) onde ela mora. Enfim, a moça batizou o cachorro em homenagem a Tom York, vocalista do Radiohead. Aí assim disse ela para Rato: - O nome dele é Tom York...Shire. Ai, meu Bom Jesus das Piadas Amarelas! Isso me recorda a tia de Rato, que colocou o nome da cachorra dela de Presença de Anita na época da minissérie. Era Presença de Anita mesmo, e não Anita, como seria o “normal”. Na hora de chamarem o bicho, chamavam “Presença, Presença, venha cá”. Os leitores mais antigos e a galera que lê os arquivos devem se lembrar dessa história.
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quinta-feira, abril 27, 2006
AliveLetrinhas. Muitas letrinhas brancas no fundo preto pra vocês. Aí embaixo, ó.
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Piercing de porcoPentel adora inventar moda e reeditou o piercing no nariz, que ela fez há alguns anos, mas preferiu abandonar quando ficou grávida de Mini Pentel. Agora, para o aniversário dela esse ano, cismou que queria colocar um de argola. Foi num moço dos piercings e ele, taxativo, anunciou: - O furo está fechado, tem que refazer. No nariz, fecha em uma semana. A maluca foi pra casa, pegou uma agulha e refez ela messss o furo. Cacetes giratórios. A pessoa depois que passa pela experiência de parir não sente mais dor com nada, né? Anda em brasa, escorrega no tobogã com giletes, refaz em casa um furo no nariz. Deve ser. Aí voltou lá no moço pra colocar a tal argola. Encontrei com ela logo depois da operação feita. Ela perguntou: - Está igual ao da Pitty??? Sei lá que piercing essa mulher usa. Ainda me lembro de um tempo em que eu nem sabia quem era Pitty. E olha que não está muito distante pratrasmente essa época. De qualquer maneira, a argola estava ótima, mas me bateu uma dúvida: - Pentel... Cunhado sem Loção já sabe disso? Quando ela disse que não, que seria uma surpresa, fiquei curiosa pra saber qual seria a reação. Poderia ser qualquer uma. Mais tarde, ela me contou que, quando ele a viu, disse, simplesmente: - Está parecendo um porco. Ah, que FOFO. Bom, pra mim, seria um elogio. Imagina, fazer uma coisa na cara e ficar parecendo um porquinho. Superlegal.
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Vendo Discovery Channel com Papai JoselitoUma propaganda dizia que homens morrem mais atingidos por raios que mulheres. Inicia-se uma discussão insólita entre mim e Papai do porquê daquela estatística. De repente, ele diz: - É, tem coisas que matam mais mulheres que homens. Parto, por exemplo. Antes de dizer que homens não morrem de parto, raciocino com a cabeça dele: - Tem razão. Um homem pode saber que a esposa está tendo filho, ir correndo pro hospital e ser atropelado. Morreu de parto. E ele: - Sim! Ou pegar um avião pra chegar mais rápido, o avião cair e pronto, morreu de parto. - Ou ficar emocionado demais e ter um ataque cardíaco na sala de espera. A gente não se cansa nunca. Ao menos, nossas piadas amarelas são mais elaboradas. É de um amarelo, assim, mais fashion.
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quarta-feira, abril 26, 2006
After a hail of gunfire doesn't stop V... Creedy: Die! Why won't you die? V: Beneath this mask there is more than flesh. There is an idea, Mr. Creedy - and ideas are bulletproof.
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sábado, abril 15, 2006
Coelhinho da Páscoa...Esse ano eu me armei de toda a minha cara de pau e pedi a Papai Joselito um ovo de páscoa Nhá Benta da Kopenhagen. Sei que esse ovo custa muitos dinheiros, mas Papai é chique e acabou comprando todos os ovos lá. Ano passado, ele disse que se eu tivesse pedido um de lá ele me dava. E eu não pedi porque tava achando muito caro. Pobre é foda, pensa pequeno. Papai querendo agradar e eu de frescura. Como uma coisa assim não se esquece, esse ano eu pedi. Hoje, ele me acordou às 11h30 da madrugada perguntando que ovo eu queria. Como assim, Bial, ele ainda não tinha comprado? Pacientemente, ainda meio tonta de sono, consegui repetir: - É o Nhá Benta, pai. O comum, não o de maracujá. E ele: - Ah, mas não deve ter mais. É, né. Na véspera, é provável que não se consiga mesmo mais achar esse. Acho muito bizarro ovo da Kopenhagen acabar. Assim como achei bizarro passar pela do Centro, quarta-feira, e ver que a loja estava lotada, parecia que estavam dando doce lá dentro, e não vendendo chocolates que deixam as pessoas cegas porque valem os dois olhos da cara só a primeira parcela. Cruz credo. Aí eu me pergunto... o povo tá com dinheiro, né? Deve estar. Nessa hora, eu agradeço a Deus por ser uma pessoa sem namorado. Porque aí eu só preciso ganhar ovo de Páscoa e não dar, já que Papai não liga pra chocolate e peguetes não ganham ovos. Acabo só ficando com a parte legal de tudo.
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Novo momento IsacDeve ser a lua cheia, libertando as bizarrices do mundo. Quinta, passei por um novo momento “isso só acontece comigo”. Estava eu indo de metrô pra night, porque eu tava mão de vaca mesmo e queria economizar os pães fofinhos do táxi, ni qui entra um cara uma estação depois da minha e senta quase do meu lado. Dali a pouco o sujeito começa a se mexer e a se coçar todo e, não satisfeito, começa a mover as pernas pra cima, como se estivesse andando de bicicleta. Ah, não. Pior de tudo é que as estações passavam, uma a uma, e nada do sujeito descer. Baixou a nuvem negra e eu já comecei a pensar que o ser ia saltar logo na minha estação, pra ir atrás de mim me psicopateando e fingindo que estava andando de bicicleta pra sempre. Mas não. Por isso é que eu odeio bicicletas. Odeio bicicleta e gente doida. Gente doida tinha que ficar tudo trancada naquele prédio do Dr. Philipe.
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segunda-feira, abril 10, 2006
O sábado do casalMomento AngélicaEstreou na rede Bobo o programa da Angélica. Era ela numa sala (acho que é a casa dela, ou foi feito pra parecer a casa dela, não importa) conversando com umas celebridades. Aí juntos eles assistiam a umas matérias produzidas pelo programa. Estava ela, a Priscila Fantin, a Mariana do BBB, a Camila Pitanga e, destoando de tudo, o Pedro Paulo Rangel. Ele ficou o tempo todo calado. Então teve uma matéria mostrando o dia-a-dia de Belinha. Belinha, pra quem não sabe, é a poodle da Ana Maria Braga. Aí toca a mostrar o bicho, sendo escovado, comendo, sei lá o quê. Mostrava a Angélica tentando fazer festinha e colocavam um balãozinho na poodle, simulando pensamento. Nessa hora, Papai Joselito não agüentou: - Caramba! Não está dando! Eles menosprezam a nossa inteligência. Pois é. A essa altura, o Pedro Paulo Rangel, ator sério, de teatro, talentoso, já devia estar com o saco arrastando no chão de estar ali. Aí a Angélica cometeu o grande erro de virar pra ele e perguntar: - Você gosta de cachorro, né??? Aí ele, com cara de ratos mortos: - Olha, eu até gosto de cachorro, mas não gosto dessa raça, não. Jamais teria um poodle. TÓIM! Momento constrangimento total. Aí nessa hora eu adorei o Pedro Paulo Rangel. Essas grosserias me comovem. Até porque, fica acertado aqui entre nós... poodle não é cachorro, né? É um híbrido de esponja de banho com bombril branco. Momento Luciano HuckBom, eu adoro o Luciano Huck. Pra mim, ele tinha que tomar o lugar do Faustão, aquela massa disforme sem sentido que assombra a televisão durante toda a tarde de domingo. Por que não fazem isso? Por que não colocam o Faustão no ostracismo para sempre? É algo que eu nunca poderei saber. Hoje foi a final do concurso pra nova dançarina do Caldeirão do Huck. Aquele de que eu falei há uns dias. Vendo hoje, e gargalhando, pensei: “por que diabos eu perdi as outras eliminatórias?” É algo que nunca poderei saber! Morri de rir, cara. O Huck perguntou pra uma candidata que bicho ela seria se fosse um bicho. Ela disse: - Um páaaassaro, claro, pra voar bem alto. Patty Tatty Lu dos infernos. Morra. Aí o Luciano: - Ah, quer dizer que você gostaria de botar ovos? Sensacional! Adoro ele!
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Vanessa insetoPentel outro dia chegou aqui em casa e quis ouvir Paulinho Moska. Só que, quando foi abrir a caixa, percebeu que o CD não estava dentro. - Nanda, onde está o CD do Moska? E eu sei? Tentei encontrar dentro do porco, e nada. Aí desisti e ela colocou o CD da Vanessa da Matta mesmo. Meia hora depois, quando já estava na penúltima música do CD, Cunhado sem Loção vira de repente e fala: - Ué... isso é Paulinho Moska? - Não! É Vanessa da Matta! - Ah, bom. Bem que eu vi que ele tava cantando meio fino. Vocês têm noção de que ele ouviu meia hora de Vanessa da Matta achando que era Paulinho Moska? Só Cunhado mesmo.
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Momento IsacEstava eu na night, andando em direção ao bar, ni qui sinto uma coisa esquisita no meu cabelo, como se fosse algo pesado, balançando. Coloco a mão e... tem uma caneta pendurada na minha juba! Como diria Andreh, isso só acontece comigo! Ainda se fosse uma caneta e um papelzinho com o telefone do Gael, mas não... era só uma caneta mesmo. Bom, já que ela estava no meu cabelo, catei e coloquei na bolsa. Pelo menos ganhei mais alguma coisa, além daquela camiseta na academia.
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sexta-feira, abril 07, 2006
A louca das moedasEstava eu na fila pra pagar meu almoço no restaurante que colabora com a minha dieta (porque já estou enjoada da mesma comida triste, logo, como pouco), ni qui escuto: - Ah! Não quero isso! Não quero! Naturalmente, tudo que eu estava conversando com Veia Saltada e Suave Veneno perdeu automaticamente o interesse e eu passei a prestar atenção no som que vinha do caixa: - Cinco reais em moeda! Em moeda! Eu não uso moeda! Não uso isso! Aí no mínimo a gente pensa o quê? Eram cinco reais em moedas de 10 centavos. Que a mulher ia ter que levar o troco dela em um carrinho de mão pra casa. Mas não, tolo. Eram CINCO MOEDAS DE UM REAL. Taqueopariu! E ela continuava o escândalo: - Ai! Você não tem uma nota pra me dar? Porque assim eu vou perder cinco reais. Pronto, perdi cinco reais! Porque eu não uso moeda! Ai, meu São José das Medalhas! Não quer, me dá! Que eu uso! Compro cinco tabletes de doce de leite no Mundo Verme e ainda sobra troco. Que poderá vir em moeda! Vou te contar, viu? Só tem gente doente da cabeça nesse mundo. Ah, sim, a mulher catou as moedas e foi embora. Devia ter deixado pra mim. Farsante.
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Sorte no jogo...Só no primeiro mês de academia, entrei num quadrinho das pessoas que mais perderam medidas em 30 dias. Fui a campeã da no lugar. Porque quando eu entro numa coisa, eu levo a sério, atiro logo pra matar. Fico insuportável. As companheiras de malhação me olharam meio torto e sussurraram coisas como “como uma pessoa tão magrinha consegue perder tantos centímetros?”. Dã. É porque eu tinha que perder. Foi mal aí. Fiquei me sentindo meio, sei lá, como eu me sentia quando a professora dizia que eu tinha tirado 10 na prova, aí a professora da outra matéria também, e a da outra 9,7 (pra variar). É, porque na escola eu também era indigesta. Com essa coisa de ser a campeã e talz, ganhei uma camiseta da academia. Os brindes de lá são os objetos de desejo das meninas, que participam de sorteios e brincadeiras pra consegui-los. Eu, no primeiro mês, já tenho a minha camisa. E é linda. Agora ... sorte no jogo, azar no amor, né? De repente, tudo se fez claro. Do jeito que a coisa tá feia pro meu lado, vou ganhar todos os badulaques da academia em sorteios, gincanas, brincadeiras, tudo, tudo, TU-DO eu vou conseguir. Daqui a pouco vou poder montar um bazar. Eu aviso a vocês quando for inaugurá-lo.
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PróEssa foi enviada por uma leitora. Disse ela que ia feliz e contente pro trabalho de van. Aí uma criatura no banco atrás do dela atende o celular e entabula o seguinte diálogo: Do outro lado da linha, alguém deve ter dito: - Oi, fulana, tudo bem? Criatura da van: - Oi, e aí? A pessoa do outro lado da linha deve ter lido alguma coisa que escreveu e ela respondeu: Criatura da van: - É, pró-ativa, tá escrito certo. Ao que a pessoa do outro lado deve ter perguntado: - Tá, mas o que é isso? E a van creature, hesitante: - É... é...éeeeeeeeeeeeee.... ah, é quem tem pró-atividade, oras! E ficou enrolando, contando historinhas... até virar e falar: - Eu acho que é aquela pessoa que a gente não precisa ficar mandando fazer as coisas. O pior não é a menina não saber o que é pró-ativa, porque isso é meio que um jargão empresarial. Duro é ela usar em um texto sem saber. Ô, tristeza.
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quarta-feira, abril 05, 2006
Mamãe e filhonaConta Pentel que, outro dia, estava num provador de loja experimentando uma roupa e, no outro, tinha uma mãe com a sua filha adolescente. A pimpolha crescida esperneava, urrando todo o tipo de impropérios para a mãe, que não estava gostando da roupa: - Esse short está horrível! Eu desisto! Nada fica bem em mim! E a mãe, contemporizando: - Não, filha. Esse ficou bom. A filha chata: - Ô, mãe! Quer parar de puxar o meu saco? Pára de dizer que uma coisa que não está boa está boa! E a mãe, pagando toooodos os seus pecados desde o início dos tempos: - Não, filha. Realmente eu estou achando bom. - Ô, MÃE! Você não vê que eu estou GORDA? Eu sou feia e gorda, não tem jeito! Atenção para a pérola: - É, filha, realmente... pra gordura até tem jeito, mas pra feiúra, não. Você vai ter que conviver com isso pro resto da vida. ... E aí, em tom de quem consola, ela emenda: - Mas não fica assim, olha, tem muitas mulheres feias que são muito bem sucedidas, muito mais do que várias bonitas por aí. ! Cacetes desnaturados! Como a mãe fala isso pra filha? Trauma para todo o sempre! A pergunta óbvia que fiz pra Pentel: a menina era realmente feia? - Feia e gorda! Mas a mãe não pode falar que ela é feia, né? É. Mas pior que é feia, gorda e chata, a pobre. Pro bem dela, deveria tratar de ser simpática. Se bem que com uma mãe dessas... quem tem bom humor?
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Dois virunduns e uma música estranhaVirundun, pra quem não sabe, é quando a gente entende errado a letra de uma música e sai cantando, ainda que aquilo pareça estranho. Tem uma música da Ivete Sangalo, a nova que está tocando agora nas rádios, que chama Abalou, se não me engano. Aí tem uma parte que eu ouvia: “Não quero desfrutar de você...” E pensava: “Que porra é essa? Se a música é de amorzinho, a mulher vai querer ‘desfrutar’ do cara. A não ser que ela esteja querendo dizer que não quer se aproveitar dele, aí até tem o seu valor”. Vejam que quando a gente erra essas músicas fica viajando pra procurar explicação. Porque a letra correta é um singelo: “Não quero DESGRUDAR de você”. Ah, bom! E um funk lá que a mulher está cantando, feliz e apaixonada, quando diz: “Sei que o amor é uma BOSTA Tenta mal-me-quer, bem-me-quer” Anh??? O amor é uma bosta? Como assim? Pode até ser, mas, na verdade, isso era o que eu ouvia, porque a música é: “O amor é uma aposta” Aaaaah, bom! Falta a música estranha. É um troço baiano que, além de irritante, é um sacrilégio. Diz assim: “Quando Deus te desenhou ele tava namorando na beira do mar” Como assim Deus namorando? Desde quando Deus namora? Esse povo quer arder no mármore do inferno? Haram muito grande!
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sábado, abril 01, 2006
A Musa e a mulher do caraO relato é de Musa do Câncer, que foi fazer a prova do Detran e encontrou uma pessoa bizarra dessa grande bola giratória bizarra onde vivemos. “Ontem fui fazer a minha prova teórica no Detran. De 30 questões acertei 28. A prova é de uma oligofrenia fenil-pirúvica, mas fiquei tensa. É pior não passar em uma prova difícil que fracassar em uma ridícula de fácil, que até motorista de ônibus passa. Enquanto eu esperava, apareceu uma personagem lá. Não é possível que a mulher fosse daquele jeito. Pra começar, ela usava um perfume doce e forte e estava sentada ao meu lado. Culpa minha, eu podia ter ficado de pé, mas tava com preguiça e me sentei. Aí, a monga começou a falar sem parar: - Ah, é, o Detran está em greve? Nossa, estou tão envolvida com os meus projetos que nem tenho lido jornal. Sabe como é, né, tô fazendo tudo: teatro, novela... agora só falta cinema que eu nunca fiz, né? Será que alguém já deixou de passar nesta prova? É que eu não estudei nada, mas acho que é fácil. Meu marido veio aqui na segunda-feira e passou, mas ele estudou para caramba! É, eu sou casada com o Stênio, o Stênio Garcia. Você conhece ele? (Pensamento: meu Deus, será que dá para o cara agilizar e chamar essa criatura para a prova? Eu não tô agüentando!) E a mulher continuava: - Será que dá para eu sentar lá dentro? Me empresta o seu livrinho para eu dar uma lida? Onde mesmo pega a carteira? Ah, no lugar que deu entrada? IIHHH! Eu dei entrada no Centro com o presidente do Detran. (Então manda ele entregar na sua casa!) - Sabe, eu fui lá com o meu marido, o Stênio. Vou ligar para ele. .... Oi, meu amor, você vai comigo no Centro buscar a carteira? Então tá, te amo, beijos. Aí, o cara chamou a criatura, ela fez a prova, passou e, na hora de pegar o resultado, repetiu: - Meu marido veio aqui na segunda, você tava aqui? É, ele é o Stênio, Stênio Garcia. O anúncio era assim mesmo, no estilo James Bond. Ela foi embora e eu pensei: “pronto, me livrei da mulher do Stênio, o Stênio Garcia”. Hahahahaha! Saí de lá e fui comprar um suco, ni qui ouço: - Ah, meu marido veio aqui e tomou um suco tão gostoso... Era o exterminador de barangas atrás de mim querendo que eu perdesse a cabeça e me matasse, não era?” Viram por que vocês precisam de um blog ou de uma amiga que tenha blog? Porque uma história dessas tem que ganhar mundo. Não pode ficar presa nas suas cabeça, atormentando vocês para todo o sempre.
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Comentário atrasado sobre a final do BBBO melhor da final do BBB não foi a Mara dizendo que ficou chique, nem a Mari pensando que ganhou 50 mil mas foda-se, porque o resto ela vai completar com a Playboy. Bom mesmo foi o Bial perguntando para o Rafael se ele tinha saudade do idílio dele com o Tinho e o Rafael respondendo: - Idílio? Não sei o que é isso. E aí, pra piorar, ele diz, pra um jornalista, que professor de matemática não tem que saber português. Grande erro. Levou um: - Todo mundo tem que saber português. Não fala isso, não. Tóim! Que o Bial é grosso e só disfarça. Adoooro quando ele deixa escapar que é mal humorado. Mas foi bom também vê-lo, ao vivo, hesitando pra explicar o que era “idílio” pro Rafael. É compreensível, mas fato é que ele deu uma gaguejada que eu vi.
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SimpáticoSaiu no jornal, acho que no O Dia, uma simpatia para afastar baratas da casa. Eu muito me interessei. Não que minha casa viva cheia dessas criaturas nojentas, mas não custa ter mais uma garantia de que elas vão ficar, longe, beeeem longe. Comecei a ler o texto... “Primeiro, faça uma higiene na sua casa. Depois...” ... e parei. Porque achei muita graça. É tipo: “Olha, a gente até ensina uma simpatia, mas se a sua casa for um chiqueiro, não dá pra fazer milagre, vai dar bicho mesmo”. Sensacional.
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