domingo, abril 28, 2002

Oba, show!
A boa para terça, véspera de feriado é o show do Geraldo Azevedo + Forróçacana na Fundição Progresso. O horário marcado é 22h, mas, tooolos, o show só começa mesmo pra lá de meia-noite. Custa 12 pilas, se você comprar antecipado, e 16, na hora. Esses eventos na Fundição enchem pra cacete, mas tem espaço pra todo mundo lá dentro. Só é uma certa confusão na hora de entrar, por isso é bom comprar antes.
Eu estarei lá!



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Entenda as mulheres
Homem: - Eu preciso ir encontrar com você no shopping de carro?
Mulher: - Você que sabe.
O que ela quis dizer foi: "sim, vá de carro". Se ela disse "você que sabe", significa que a idéia que você deu é muito boa, então, você SABE o que fazer para agradá-la (que é exatamente o sim ao que você perguntou). Já o "pode ser" significa não. Por exemplo:
Homem: - Vamos ao cinema essa noite?
Mulher: - Pode ser.
Ela quis dizer: "Pode ser, mas você pode fazer melhor que isso, tenta mais". Se ela quisesse realmente ir ao cinema, iria dizer: "Você que sabe".
Entenderam?



Comments: sábado, abril 27, 2002

Programa chique
Ontem fui assistir a uma ópera. "Turandot" conta a história de uma princesa chinesa que jurou que só se casaria com o nobre que decifrasse três de seus enigmas. Quem aceitasse o desafio e errasse uma das respostas era decapitado. A moça era tão linda que vários jovens tentaram e morreram. Até que apareceu Calaf, que decifrou os três enigmas e encantou a bela Turandot.
Foi lindo. Pena que a mulher que fazia a "deusa" era uma gorda horrível. Duro de engolir. O maior suspense até ela aparecer, e, quando ela finalmente surgiu, o comentário geral foi "pô, mas essa é que é a Turandot?".
Claro que eu fui no lugar mais barato, a galeria: 25 reais, mas 12,50 para estudante (por um milagre que eu conto depois, eu ainda tenho uma carteira da UNE). Nessa área do teatro, a gente pensa que a qualquer momento que vai despencar lá de cima e morrer. É muito alto. No segundo ato, sorrateiramente pegamos uns lugares vagos no balcão nobre, onde a maior parte das pessoas eram egressos das galerias com a mesma idéia que a nossa, nada original.
Pra quem não sabe, as óperas no Theatro Municipal têm legendas, simplesmente fundamentais.
Só para constar: eu gosto de ópera por culpa da minha irmã, que um dia conseguiu um lugar pra mim num camarote pra assistir La Traviatta, quase caindo em cima dos atores. Desde então, assisto ópera até na TV.



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Nasceram os filhotinhos do Lobo e da Capitu, adoráveis huskys do meu amiguinho Marcos Fábio. Ele está de férias e ligou lá para o trabalho só para avisar. Disse ele:
- Nasceram, e são grandes... parecem preás.
Só o Marcos Fábio diria que seus cachorros parecem "preás".



Comments: quinta-feira, abril 25, 2002

Muito ouro!
Descobri que vou receber a maior grana de restituição de Imposto de Renda. Fiquei feliz. É engraçado: me descontam o ano inteiro mais do que deveriam, mas, quando chega aquele dinheiro extra, fico satisfeita, sem lembrar que aquilo é à custa do que me tiram todo mês. Bom. O que interessa é que eu vou ganhar e gastar tudo em bala e chiclete.



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Nós dois temos os mesmos defeitos
Sabemos tudo a nosso respeito
Somos suspeitos de um crime perfeito
Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos...



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Copa do Mundo
A maioria das pessoas com quem eu converso sobre isso é taxativa: o futebol é importante para o Brasil, então, faz sentido liberar um funcionário ao meio-dia para assistir um jogo que começa às 15h, como aconteceu na Copa passada. Se é assim, esse ano, o funcionário deve entrar no trabalho meio-dia, nos dias seguintes aos jogos. Se você considera certo que a empresa libere a equipe 3h antes de um jogo, por que não começar o expediente algumas horas mais tarde? O raciocínio é o mesmo. Ou o empregador acha que alguém tem condições de ver um jogo das 3h30 às 5h30 da manhã e ir trabalhar às 8h tranquilamente? Se na Copa passada as pessoas tivessem sido dispensadas APENAS NA HORA DO JOGO, então, esse ano as pessoas não precisariam ser liberadas de nada, porque os jogos serão de madrugada. Mas não foi isso que aconteceu na Copa passada e todos parecem concordar.
Não que eu realmente acredite que haja essa necessidade toda de acompanhar o futebol. Quero só que as medidas sejam coerentes entre si.



Comments: terça-feira, abril 23, 2002

Acho que eu não devia sair na rua hoje. E se um devoto de São Jorge se empolga e me mata?



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A repórter enxerida resolve perturbar a vendedora de uma loja de departamentos, insistindo para que ela conte como ganhou vários machucados, arranhões e hematomas pelo corpo, sem acreditar em nenhuma das suas explicações. A moça finalmente se rende e leva a repórter até a sua casa, para mostrar o que realmente causa os ferimentos. Lá, há um homem que mais parece uma criatura, tem câncer e está deformado pela doença. Os cabelos, com várias falhas causadas pela quimioterapia, estão compridos. Ele tem um nariz grande, adunco, e várias pústulas amareladas por todo o rosto. É um monstro. A moça é esposa dele e, quando chega perto, ele começa a balbuciar seu nome repetidamente e a torturá-la, arranhando-a continuamente com as unhas grandes que deixou crescer. A repórter sai do lugar abalada e apavorada. Procura a mãe e diz que está com muito medo. Acha que precisa denunciar o sujeito, mas teme que ele lhe faça mal por isso. Se não denunciar, também teme o que ele possa fazer. Não há explicação possível para o porquê de se ter medo de uma criatura debilitada por uma doença tão grave.
São cinco horas da manhã, ainda está escuro e isso foi um pesadelo. Não houve alívio ao despertar.



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Refresca até pensamento
Depois que uma árvore caiu em cima do carro do Raul num estacionamento de shopping, ele pensou que nada mais bizarro pudesse acontecer. Pícaro, não percebe que o mundo é um hospício, como diria JC. Ontem, um dia depois do pára-brisa do seu carro ser atingido por uma latinha voadora, atirada pelo motorista da frente, a lataria foi castigada por uma barra de ferro e seriamente arranhada. Como? O veículo estava estacionado. Perto, havia uma barra de ferro, parecida com aquelas de abrir loja. O objeto estava encostado na parede, perto do carro. Eis que uma tartaruga (isso mesmo, tartaruga, cágado) vem andando, com sua famosa vagarosidade, e resolve passar entre a barra e a parede, esbarra na barra, ela (a barra, não a tartaruga) tomba e cai em cima do carro, fazendo o estrago.
Dizem que a tartaruga sorriu, olhou o Raul e disse: "Ihhhh!!!"



Comments: domingo, abril 21, 2002

Kelly baba baby baba Key deu o ar da graça no Mercado Mundo Mix, sábado. Ela é até bonita, mais do que parece no vídeo, mas tem o cabelo estragado por anos de maus tratos e uma enorme raiz preta.



Comments: sexta-feira, abril 19, 2002

You with the sad eyes
Don't be discouraged
Oh I realize
It's hard to take courage
In a world full of people
You can lose sight of it all
And the darkness inside you
Can make you feel so small

But I see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow

Show me a smile then,
Don't be unhappy, can't remember
When I last saw you laughing
If this world makes you crazy
And you've taken all you can bear
You call me up
Because you know I'll be there

And I'll see your true colors
Shining through
I see your true colors
And that's why I love you
So don't be afraid to let them show
Your true colors
True colors are beautiful,
Like a rainbow


True colors, Cyndi Lauper



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Mariskol
Eu não sou preconceituosa. Adoro novela e vejo qualquer lixão na TV sem ficar fazendo discurso de que a programação está piorando de nível. Se me divertir, fico feliz. Então, não é por preconceito que digo isso: Marisol, a nova novela do SBesteira, não faz sentido. Não, isso não é uma coisa óbvia. A novela poderia ser chata, pobre, piegas... e tudo estar dentro da proposta. Mas essa consegue não fazer sentido dentro da pieguice. Vejam só: o grande drama da Barbara Paz (Marisol) é que ela tem uma cicatriz no lado do rosto, que ela esconde com o cabelo. É só uma cicatriz, sabe. Mas eles fazem disso uma coisa enorme. Do tipo: o Alexandre Frota (Mário, noivo da Marisol por algum motivo que também não consegui entender) outro dia disse que não poderia ter respeito por ela... por causa da cicatriz! E um rapaz (o mocinho), no capítulo de ontem, pintou um retrato dela e ela disse: "Eu não sou assim, isso é mentira!", e pintou um risco vermelho no rosto. Mas a cicatriz nem aparece, o cabelo esconde, e nem é tão horrível, ela nem é o Tom Cruise em Vanilla Sky ou o Amaral. Não dá pra ficar com pena da menina: é só uma cicatriz. É por isso que nem lacrimogênea a história consegue ser.
Detalhe: o tio Sukita trabalha na novela. Sempre fico achando que a qualquer momento ele vai fazer uma cara de safado e cantar uma garotinha.



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São Jorge é mesmo um santo milagreiro. Só um santo muito do bom faria o milagre de ser feriado na próxima terça. Ô, coisa boa.



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Aviso-lhes a todos-lhes os meus amigos-lhes: sábado e domingo tem MMM - Mercado Mundo Mix. E eu vou! No sábado e talvez no domingo também. Vou comprar várias coisinhas fashion pro meu cabelo. Que não vai ser cortado.



Comments: quinta-feira, abril 18, 2002

Espera-se um reply. Desesperadamente.



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Aviso
Escrito em um cartaz perto do vaso sanitário, lá no trabalho:
"Dentro do vaso, só papel"
E cocô, não?



Comments: terça-feira, abril 16, 2002

Está bem passando o Casseta e Planeta.
Eu nem ligo.



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Será que a gente fica tão feliz quando vê que tem e-mail por um resquício dos nossos tempos de infância, quando chegar uma correspondência para a gente era uma festa? Havia poucas alegrias maiores que a de ver o carteiro com uma carta que não era conta pros meus pais, era para mim, com meu nominho escrito.



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Pecado mortal
O metrô estava vazio, havia duas ou três pessoas no vagão. Distraída e cansada, desabei no primeiro banco que vi, coincidentemente um de cor diferente, reservado para idosos, gestantes, deficientes físicos e ferrados em geral. Daqui a pouco senta um velhinho do meu lado. Ele olha pra mim e diz:
- Você está sentada aí nesse banco porque o metrô está vazio... porque você sabe que se o vagão estivesse cheio você não poderia estar aí. Porque as pessoas sentam nos lugares especiais e aí nos temos que ficar em pé e blá blá blá....
Ninguém merece.



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Sentimentalóide de novo
Eu vejo a novela da tarde. Confesso. O que é mais grave: como eu não estou em casa na hora (infelizmente, ainda não consegui realizar meu sonho de ser dona de casa rica), gravo pra ver à noite. Eu amo o Manoel Carlos. Para mim, ele é um gênio. Agora a história está às voltas com o acidente de carro de um dos personagens principais. Quando ele finalmente acorda, a mulher olha pra ele e diz: "Que bom que você acordou. Esperei tanto pelo momento de olhar de novo nos seus olhos e poder dizer o quanto eu te amo. Por que eu não dizia isso todos os dias, quando era tão fácil? A gente se preocupa com besteira, quando o que realmente importa é se as pessoas que a gente ama estão bem". Ela disse isso ou algo assim.
E eu chorei como uma corna prenha.



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Na aba do meu chapéu
O Globo Repórter da última sexta-feira deu o que falar. Era sobre anônimos que ganham fama de repente, como a Elefaine da primeira edição de No Limite e os participantes do Big Brother. Como milhões de brasileiros, começamos a discorrer sobre a atual situação do Kleber:
- Ah, o Kleber... - disse eu - Já imaginaram o quanto de meninas não devem estar caindo em cima dele por causa desses 500 mil?
Ao que o meu amigo rebate:
- Mas por 500 mil, até eu caía em cima dele.
Todos ficamos surpresos, afinal, o autor da frase acima não parece ser do tipo que muda de lado facilmente... Nessa hora, estávamos passando em frente a um posto de saúde, onde havia uns cartazes da nova campanha de vacinação de idosos do Ministério da Saúde, estrelada por Nair Bello, Hebe e Martinho da Vila.
E o meu amigo foi dizendo...
- Claro, Fernanda, imagina, 500 mil... é muito dinheiro... eu encarava até a Hebe, a Nair Bello...
- ... o Martinho da Vila...
Ele parou.
- Ah, não, o Martinho da Vila, não.
- Ué, por quê? Pensa, são 500 mil...
- Mas aí não dá... com a Nair Bello, a Hebe eu ia ficar pensando que tudo ia acabar logo, pensava no dinheiro e me distraía. Mas com o Martinho da Vila ele ia querer que fosse tudo devagar, devagarinho... ah, não!



Comments: sábado, abril 13, 2002

"Desgraçado. Só me trata bem quando tem algum interesse. Só puxa assunto, me dá atenção quando, em seguida, vai me chamar para sair. Se já tem algum programa, me ignora, responde laconicamente as minhas mensagens, não faz questão de estar perto. E eu aqui, pensando nele, apaixonada, cheia de dúvidas.
Foi durante o banho que me veio à cabeça tudo o que eu deveria fazer. Seria o fim de caso mais inspirado de todos os tempos, era certo. As palavras que eu diria a ele escorriam pelo meu cérebro como a água pelo meu corpo. Corri de toalha mesmo para anotar tudo. Onde estão papel e caneta quando precisamos deles? Perto do telefone, que, aliás, estava tocando.
- Alô?
- Ana? É o André.
As palavras que eu ia escrever e, depois, dizer, sumiram, como que neutralizadas por aquela voz que dispensava a apresentação, pois eu a teria reconhecido com a rotação alterada, no meio de uma boate com o som aos berros. Tanto a dizer... e eu só pude pronunciar uma frase: 'Sim, André, eu posso sair com você esta noite' "



Comments: sexta-feira, abril 12, 2002

Mistérios da meia-noite
Banho. Sozinha em casa, eu, Deus e a Sassá, minha cachorrinha preciosa. De repente, ouço a televisão aos berros. Eu tinha desligado antes de entrar no banho. Pensei que meus pais tivessem chegado em casa e chamei por eles. Silêncio. Saí do banho ainda de tolha para ver o que estava acontecendo e a televisão estava lá, ligada. Não tinha ninguém em casa. Bom, fazer o que? Desliguei. Mas fiquei pensando no que poderia ter acontecido. Depois de Bruno e Marrone quase entrarem em conflito no meu cérebro, cheguei à conclusão de que a Sassá devia ter pisado no controle remoto que estava em cima do sofá e ligado a TV. Bichinha esperta, a minha preciosa.
Se acontecesse uma coisa dessas com a minha irmã, acho que ela morria congelada de susto. Eu sou muito impressionável, mas ela é ainda mais, com essas histórias de fantasmas, espíritos, sobrenatural, copos que andam etc etc. Acho que ficamos assim por causa de umas empregadas que tínhamos quando criança que ocupar seu tempo vago assustando a gente.
A Aline, já depois de casada, estava ouvindo um CD. Aí as músicas acabaram e ela pegou um livro e ficou lendo na sala. Passaram-se 10 ou 15 minutos, ela já tinha até esquecido do CD, quando a música voltou a tocar. Ela deu um pulo do sofá e saiu correndo pro quarto gritando pro meu cunhado:
- João, João..!.
- Que foi, Aline?
- A música!
- Que que tem a música?
- Tá tocando! - ela tremia
- E daí???
- Tá tocando sozinha!
No fim, era um CD que tinha uma daquelas faixas ocultas depois de um tempão de silêncio. Ela tinha esquecido de dar stop.
A pobre levou um susto. Ainda bem que não foi com ela o ligamento automático da TV. E nem uma vez que, eu sozinha em casa, acordei de manhã e encontrei o espelho que fica pregado na parede em cima de uma cadeira.
Brrr!!!



Comments: quinta-feira, abril 11, 2002

"Ela sempre andava nas ruas achando que um dia ia topar com ele por acaso. Não se viam havia mais de cinco anos. Mas ela sabia que um dia iria voltar a vê-lo, nem que isso demorasse mais 5, 10 ou 15 anos. Ela poderia encontrá-lo gordo, cheio de filhos. Ela poderia estar casada. Mas eles iam se ver de novo. Como ela não sabia em que dia seria, sempre poderia ser naquele dia. Então reparava em cada carro, cada rosto, procurando por ele. Um dia, finalmente, encontrou. Não estava casado, nem barrigudo. Na verdade, era como se o tivesse visto no dia anterior. Ele não disse nada. Nem ela. Beijaram-se como se nunca tivessem se separado. Na verdade, nunca tinham se separado mesmo."



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SBT na veia
O Troféu Imprensa é o Oscar do mundo bizarro. Na edição deste ano, o Rappa e o Skank apareceram por lá para pegar troféus dos anos anteriores. O Sílvio Santos parecia nunca ter visto aquela gente. Quando o Skank entrou, ele olhou para o Samuel Rosa e perguntou:
- Quem é você?
Depois que ele se apresentou, começou a responder as perguntas do Sílvio. De repente, ele vira para o Samuel e diz:
- Por que só você fala?
Ele não tem a menor idéia de quem seja Samuel Rosa.
Na hora do Rappa, entram os caras e o Sílvio diz:
- A banda veio toda?
E o Marcelo Falcão responde:
- Falta só o Yuca.
E o Sílvio:
- Ele não veio por quê?
Ele não faz a menor idéia do que aconteceu com o Yuca.
O Sílvio Santos é sensacional. Ele é totalmente desconectado e não faz o menor esforço pra ser diferente. Ele simplesmente não se importa. Durante o resto do tempo em que o Rappa teve no programa, só responderam sobre o corte de cabelo deles, porque o Sílvio não tinha mais nada pra perguntar. Hilário!



Comments: terça-feira, abril 09, 2002

Matrix, meu filme favorito
Está passando Matrix no Sbesteira. Está rolando na TV, me fazendo companhia. Por que será que nunca mais fizeram um filme tão legal como Matrix? Onde está o Matrix II? What's Matrix? Perguntas que não querem calar... Queria muito sair do cinema de novo sentindo o que eu senti naquela época.



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Novos amigos no ICQ
Os ICQnautas querem ser meus amigos. Mas eles me pedem autorização, e, na info, só colocam o nome. Agora eu pergunto... o que me levaria a abrir meu ICQ para pessoas das quais eu não sei idade, onde moram, nada? Pícaros sonhadores.



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Termômetro
Meu pai, que não vê Casa dos Artistas, entrou no meu quarto, olhou para a TV e falou:
- Nossa, que moça gorda, barriguda!
- É a Feiticeira, pai...
- A Feiticeira?!
Pois é. Pensei que ela tivesse menos parruda, mas acho que fui eu que me acostumei. Coitada da moça.



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Tem meio ovo Diplomata olhando e sorrindo pra mim. Acho que vou sorrir de volta.



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Histórias bizarras do trabalho
Uma distinta senhora, com os cabelos loiros menopausa, e sua cara peculiar de guaxinim louco, expõe animadamente suas idéias numa reunião sobre dengue. De repente, algo voa de sua boca: zuum! É um dente. Todos se entreolham, constrangidos, e tentam não encarar diretamente o objeto sobre a mesa. A madame guaxinim recolhe o dente e o guarda no bolso e todos continuam conversando naturalmente, como se todos os dias vissem dentes pularem felizes de bocas em direção a mesas de reuniões.



Comments: domingo, abril 07, 2002

Peripécias depilatórias
Ontem fui fazer a depilação mensal na Pello Menos. Eu faço parte do clube que adora esse lugar. Eles são rápidos e o processo não dói tanto. Gosto tanto que confio em fazer sobrancelha com cera. Normal, só que ontem senti que a cera ardeu um pouco, nada insuportável, mas diferente. Quando acabou, a tiazinha perguntou se podia passar um pouco de Sundown e eu disse que sim, que até seria bom porque estava ardendo um pouco. Quando ela passou, aí, sim, ficou quase insuportável. Ela se preocupou e passou um pouco de gelo para tirar. De repente, pareceu lembrar-se de alguma coisa e me perguntou: "Você não está usando ácido no rosto não, né?". Na verdade, estou, sim, passando um creme para cravos à base de um derivado de um ácido de nome estranho. Quando eu disse isso a ela, a mulher empalideceu e me olhou como se eu fosse ficar desfigurada. Eu disse: "Ué, não podia?" E ela: "Não, de jeito nenhum!" Então da próxima vez avisa, né? Resultado: estou bem bonita, ou com uma sombra branca de hipoglós ou com uma vermelha da queimadura. Vou arrasar amanhã no trabalho.



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Enquete
Você assistiria a uma palestra com o título "AÇÃO COMUNICATIVA COMO PARADIGMA ÉTICO
EM SISTEMAS DE SAÚDE"?



Comments: sábado, abril 06, 2002

Pérolas arabescas
Comprei mais uma revista de dança do ventre que vem com um CD. Quer dizer, na verdade, se todo mundo compra por causa do CD, então é o CD que vem com uma revista de encarte. A tal revista traz a tradução das letras das músicas. Vejam o naipe do que é cantado para eu brincar de Jade:
"A apressada era minha
Não se afastava de mim um segundo
De repente virou um peixe indomável
E cortou a linha do anzol"
Essa é a melhor:
"Quando ela subiu à montanha para colher abobrinha
Eu fiquei indeciso aonde ia beijá-la
Se for no cabelo, cairá sua presilha
E se for na bochecha, ficará vermelha de vergonha"
E tem muito mais...



Comments: sexta-feira, abril 05, 2002

test



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Descoberta do ano
Lançado o refrigerante perfeito: Fanta Uva Light. Tem 20 calorias a lata e é IGUALZINHA à comum. Não vou mais ter que suspirar por Fanta Uva quando estiver de dieta.

Aliás... falando em dieta e Fanta... do jeito que eu estou indo, serei a próxima modelo da propaganda da nova Fanta Citrus. De quatro com uma garrafa de Fanta nas costas parando, quer dizer, interditando o trânsito.



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O MEU MUNDO FICARIA COMPLETO (COM VOCÊ)

Não é porque eu sujei a roupa bem agora que eu já estava saindo
Nem mesmo por que eu peguei o maior trânsito e acabei perdendo o cinema
Não é por que não acho o papel onde anotei o telefone que estou precisando
Nem mesmo o dedo que eu cortei abrindo a lata e ainda continua sangrando
Não é por que fui mal na prova de geometria e periga d'eu repetir de ano
Nem mesmo o meu carro que parou de madrugada só por falta de gasolina
Não é por que tá muito frio, não é por que tá muito calor

O problema é que eu te amo
Não tenho dúvidas que com você daria certo
Juntos faríamos tantos planos
Com você o meu mundo ficaria completo
Eu vejo nossos filhos brincando
E depois cresceriam, e nos dariam os netos

A fome que devora alguns milhões de brasileiros
Perto disso já nem tem importância
A morte que nos toma a mãe insubstituível de repente
Dela eu já nem me lembro
A derrota de 50 e a campanha de 70 perdem totalmente o seu sentido,
As datas, fatos e aniversários passam
Sem deixar o menor vestígio
Injúrias e promessas e mentiras e ofensas caem fora
Pelo outro ouvido
Roubaram a carteira com meus documentos
Aborrecimentos que eu já nem ligo
Não é por que eu quis e eu não fiz
Não é por que não fui
E eu não vou
O problema é que eu te amo
Não tenho dúvidas que eu queria estar mais perto
Juntos viveríamos por mil anos
Por que o nosso mundo estaria completo
Eu vejo nossos filhos brincando
Com seus filhos que depois nos trariam bisnetos

Não é por que eu sei que ela não virá que eu não veja a porta já se abrindo
E que eu não queira tê- la, mesmo que não tenha a mínima lógica esse raciocínio
Não é que eu esteja procurando no infinito a sorte
Para andar comigo
Se a fé remove até montanhas, o desejo é o que torna o irreal possível
Não é por isso que eu não possa estar feliz, sorrindo e cantando
Não é por isso que ela não possa estar feliz, sorrindo e cantando
Não vou dizer que eu não ligo, eu digo o que eu sinto e o que eu sou

O problema é que eu te amo
Não tenha dúvidas, pois isso não é mais secreto
Juntos morreríamos, pois nos amamos
E de nós o mundo ficaria deserto
Eu vejo nossos filhos lembrando
Com os seus filhos que já teriam seus netos


(Nando Reis)



Comments:

Oi, gente trash que lê está porcaria! A atualização do blog é diária, mas é claro que às vezes rolam uns probleminhas com a conexão. Ontem foi impossível acessar. Se alguém aí é cliente O Site, sabe do que eu estou falando. So-fri-men-to! Mas hoje eu já voltei!



Comments: terça-feira, abril 02, 2002

BBB
Eu não vi nada do Big Brother. Mas não consegui resistir ao último episódio. A magia de ver pessoas sendo eliminadas. Pessoas ficando. Gente se abraçando. Gente chorando. Que coisa... Destaque para o Bial. Quase vomitei quando ele pediu um abraço do André quando ele saiu da casa. Patético. Provavelmente o Bial era a última pessoa que ele queria abraçar.
Ah! O tal do André tem um vozeirão. E se deu bem: conseguiu um contrato com a Som Livre.
Chega. Não posso comentar mais. É como se eu estivesse traindo a Casa dos Artistas.



Comments:

A pior da semana
Lúcia: (Falando com alguém da Manutenção pelo telefone...)
- Quem fez o serviço foi um nordestino, de cabeça chata, gordinho...
(Ao que o interlocutor responde)
- Quem fez o serviço fui eu... Mas eu não sou nordestino...
Lúcia: - Mas é gordinho!
Essa é a pior da semana e a gafe do ano!

>



Comments:

"O tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício."



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Ovos
Orgia do chocolate: ganhei um ovo Diamante Negro 15 (no ovo oculto do trabalho), um Charge 20 e um Diplomata de MEIO QUILO!



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Crianças e cães
A Sassá, minha cachorra preciosa, está deitada no chão. Ela é da cor do carpete e se confunde com ele. O filho da vizinha observa a cena. Então eu digo a ele:
- Olha, a Samantha fica escondida no carpete... - eu queria dizer "camuflada", mas pensei que o menino, de seus 8 anos, não fosse entender.
- É, tia... Ela fica camuflada!
Acho que preciso rever meus conceitos.



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Fernanda Rena, jornalista, 35 anos

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