terça-feira, maio 28, 2002

Música para meus ouvidos, não Voz do Brasil!
Que montanha-russa emocional. Li, naquelas notícias do IBest que ficam passando no meu browser desde que baixei o discador deles que não funciona, a seguinte manchete: "Justiça desobriga rádios de veicularem 'A voz do Brasil'". Fui toda feliz ler o texto inteiro, e é só láaa no Rio Grande do Sul, tchê. Droga. Se as rádios não veiculassem mais esta porcaria, isso faria diferença na minha vida prática! É um ranço ridículo da ditadura. Será que ninguém enxerga isso? A minha impressão é que as pessoas não acham importante mexer nisso e vão deixando pra lá. Mas é um absurdo! Quero ouvir música de 19h às 20h!
A conclusão? Realmente, essas notícias do IBest não servem para nada. O discador não funciona e a nova versão que eles mandaram não quer instalar. Acho que preciso de um computador simprícissimo do Seu Creysson.



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Locutor doidão
O locutor da corrida infanto-juvenil no Aterro anunciava uma das empresas patrocinadoras do evento:
"A ProntoBaby tem serviços oncohematopoéticos. Oncohematopoéticos! Viram que nome lindo?"
Oncohematopoético = relativo a câncer no sangue e de seus derivados, mais conhecido como leucemia.
Nome lindo, é, ô animal???



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Cocada preta
Que espécie de sem noção escreve uma mensagem dessas pra alguém?
Olá Fernanda!!! Se você tem o corpo bonito, entre em contato comigo. Tenho 94cm de quadrís e 95cm de caixa torácica. Estou pronto para morar junto.
O recadinho termina com todos os telefones, e-mails e sinais de fumaça pelos quais eu deveria contactar a criatura. E na caixa craniana, será que ele tem alguma coisa?



Comments: domingo, maio 26, 2002

Pequeno gesto
Eu trabalho em um instituto de câncer com algumas centenas de voluntários e preciso dizer: no mundo encantado do voluntariado, há pessoas boas e outras nem tanto, como em qualquer lugar. Há gente que se doa mesmo, outras que têm o orgulho exacerbado por estarem fazendo uma boa ação. Orgulho não combina com solidariedade. Mas é difícil fazer algumas pessoas entenderem isso, e muitas vezes quem está ali para ajudar acaba quase dificultando a vida da instituição, querendo escolher hora, local, tarefa, demandando tíquete, vale-transporte... Voluntário é bicho classicamente espinhoso. Por isso, quando vejo um exemplar caminhando pelo hospital, não sei exatamente o que pensar. Mas outro dia, uma daquelas pequenas gentilezas amoleceu meu coração joselíptico. Estava uma chuva terrível, cheguei mal-humorada, e comecei a procurar meu crachá na bolsa. Como acontece algumas vezes, ele sumiu, misteriosamente. Meu crachá se esconde de mim nos momentos mais inoportunos, o danado. O humor começou a piorar. Aí, uma voluntária que estava esperando um paciente se aproximou de mim, sorriu e disse:
- Quer que eu segure o seu guarda-chuva para você procurar melhor?
Fiquei agradecida, o humor melhorou e o crachá apareceu.
Moral da história: não basta ser voluntário, tem que segurar o guarda-chuva.



Comments: sábado, maio 25, 2002

Vai um chazinho?
Vendo a novela da tarde que eu gravo... (Todos aí já sabem que eu vejo História de Amor gravada todos os dias, né?) ... Aparece a Chica (empregada da personagem da Carolina Ferraz, a Paula, minha preferida) fazendo um chá de hortelã para a sua patroinha. Ela pegava os galhos do hortelã e ia tacando numa panela com água. Eu olhava hipnotizada. Comentei com a minha mãe:
- Ahhh, um chazinho desses!
Minha mãe me olhou, desdenhosa:
- Grande coisa, até parece que eu nunca fiz chá de hortelã pra você.
Ela já querendo concorrer com o paparico da empregada da novela.
- É, mãe, mas o seu é de saquinho, da Leão... não é com folhas naturais como aquele ali.
Eu ainda olhava em transe.
- Ah, Fernanda, que que tem? É só a gente ir no hortifruti e comprar as folhas.
Ela era capaz de fazer isso mesmo.
Corta para a cena em que a empregada ia servir a bebidinha à Paula.
- Viu, Paulinha, fiz um chazinho para você, com o hortelã que colhi agora no jardim.
Eu olho para a minha mãe, triunfante. Ela desiste, vencida. Não dá pra pegar o hortelã colhido na hora do jardim.
***
- Mãe, isso me lembrou quando eu era pequena e pegava o hortelã do jardim direto do pé e ficava sentada na varanda comendo.
Na época que eu ainda tinha jardim.
- Sem lavar, minha filha?!
- É, e eu morri, nem tô aqui falando com você agora!
Como se as pessoas da roça que colhem a fruta no pé lavassem antes de comer!



Comments: sexta-feira, maio 24, 2002

Teen...
Adolescentes são meio loucos mesmo, uns mais, outros menos. Uma menina que eu conheci está no time dos “mais”. Certa noite, ela tacou na mãe um chá com sonífero, para que pudesse sair escondido. No dia seguinte, a mãe passou mal, com dor de cabeça, indisposição, de tão forte que deve ter sido a dose do remédio. A menina morreu de culpa, mas vai queimar no mármore do inferno mesmo assim.



Comments: terça-feira, maio 21, 2002

...



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Lendas maternas
Alguém aí já viu uma comida ou doce azedar porque colocaram dentro uma colher que já tinha sido levada à boca (ou, mais popularmente, uma colher babada)? E uma pessoa ficar cega porque pegou numa asa de borboleta e colocou a mão nos olhos?
Isso é tudo caô de mãe!!!
Vamos contar ao mundo o caô que nossas mães nos mandaram quando éramos pequenos e que até hoje elas sustentam.
Isso tem que acabar!



Comments: domingo, maio 19, 2002

Pintei as unhas com um pink inexplicável. Não sei se vou agüentar ficar duas semanas olhando pra isso. As pessoas dizem que está bonito por piedade.



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Saia mais que justa
Quem acompanha meu blog deve ter pensado que a gafe do ano era a que eu contei uma vez, da minha amiga do trabalho que falou pra um sujeito no telefone: "O cara que fez o serviço era um baixinho, com cara de nordestino, gordinho..." E o homem respondeu: "Quem fez o serviço fui eu, mas eu não sou nordestino!" E ela: "Mas é gordinho!"
Pois é. Não é que a mesma pessoa conseguiu pagar um mico ainda maior? Ela fez uma encomenda numa papelaria. Dali a alguns minutos, toca o telefone e seu interlocutor se identifica como o cara que vinha entregar o material. Só que ele falava totalmente estranho, com a língua presa, meio fanho, quase inintelígível. A minha amiga imediatamente pensou que fosse algum de nós querendo sacaneá-la, porque ela começou a usar aparelho há pouco tempo e está falando... com dificuldade, pra dizer o mínimo. Daí ela começou pro cara:
- Quem está falando, hein? Pára com essa brincadeira.
E o sujeito continuava dizendo que era o moço da papelaria.
- Olha aqui, seu nojento, monstro, pára de ficar falando assim só pra me sacanear.
Aí o cara ficou nervoso, disse que não ia entregar mais nada, que ia embora e ela continuava pensando que era alguém brincando com ela. Para tirar de vez a dúvida, ela ligou para a papelaria.
- Alô... Eu fiz um pedido com vocês, mas... vocês mandaram alguém? Recebi uma ligação estranha, de uma pessoa dizendo que era daí.
- Sim, mandamos um boy nosso que é meio doentinho, fanho... desculpa, não tínhamos outra pessoa.
Ai... Ela desligou o telefone e começou a chorar, com pena do garoto, porque ela o tinha destratado e ele é doente. E ela é um amor de pessoa, que não faz mal a uma mosca.
O pior é que quando ela contou isso todo mundo riu de dar voltinhas.



Comments: sábado, maio 18, 2002

Gente... eu consegui! coloquei a foto da Sassá no blog! Agora ninguém me segura! Vou colocar foto de tudo, vou tirar fotos da caneta que acende pra mostrar pra vocês. Estou muito feliz, descobri a pólvora! Eureka, eureka!!!
Valeu, Sandra!



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Sassá, a preciosa



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Né brinquedo não!
Odeio criança mal-educada. O meu prédio virou o inferno de Cracatoa com esse monte de pirralhos que andam correndo de um lado pro outro no pátio (é um condomínio com dois blocos), que nem foi feito pra isso, é um estacionamento e um local de passagem. Para brincar, tem o parquinho, isolado, cheio de grades que é para eles não fugirem e nos atacarem. Mas não adianta. Eles se espalham por todos os cantos como gremlins depois do banho, não raro ocupam a escada e não deixam espaço para passar, andam de skate e te atropelam... Jurei que um dia, se um desses brinquedos encostasse em mim, eu tomava. E foi o que eu finalmente fiz hoje. Estava chegando em casa, quando, saindo do elevador, no corredor, tomei uma bolada. Fiquei com uma raiva tão grande! Fui lá na criança e dei um esporro, disse que corredor não era lugar de jogar bola, que da p'roxima vez eu ia falar com a mãe dele... aí, o menino me olhou com uma cara de "foda-se" e disse:
- Tá.
Ahh!!! Eu peguei a bola e disse que só devolvia se a mãe dele fosse buscar pessoalmente. Nesse meio tempo, liguei pra síndica e ela disse que eu não entregasse a bola enquanto a mãe dele não fosse falar com ela. O circo estava armado. Dali a pouco, a mãe do marginalzinho tocou a campainha.
- Olha, eu sei que o meu filho está errado, eu peço desculpas, mas eu quero a bola.
Tola.
- Então a senhora suba lá na síndica, converse com ela, e depois eu devolvo.
A mulher ficou possessa.
- Devolve a bola que depois eu vou falar com ela.
Pícara.
- Nã, a senhora vá falar com ela e eu depois devolvo a bola.
- Que isso, vai ficar com a bola da criança?
- Vou, por 5 minutos, e quando a senhora voltar, eu devolvo.
- Palhaçada sua!
- PALHAÇADA DO SEU FILHO! A SENHORA DÊ EDUCAÇÃO A ELE!
E que morram todos.



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Esperança???
Surreal. Era mais de meia noite, estava no computador alimentando meu bloguinho. De repente, comecei a escutar um barulho de bicho. Barulho de bicho = barulho de inseto, não é bicho como a minha preciosa Sassá, que àquela altura já estava dormindo na sua casinha. Procurei o inseto, achei que fosse uma mosca, ou uma mariposa, porque era barulho de asas (não quis pensar na hipótese de ser uma barata). Olhei na lâmpada, achei que o que quer que fosse estaria preso lá. Nada. Desisti, deixei pra lá, mas continuei ouvindo o barulho. Fui dormir. Quando eram 2h30 da manhã, acordei com o barulho. Mais alto, mais intenso. Dessa vez, não consegui não me importar: acendi a luz, e, mais pra lá do que pra cá, comecei a procurar. De tanto esforço que fiz para achar o bicho, dali a 2 minutos estava completamente desperta, vasculhando almofadas, colcha, cortina, e nada. Vencida, resolvi, mais uma vez, que precisava dormir. E já ia apagando a luz quando eu vi... em cima do meu som... junto com os porquinhos que enfeitam a caixa... um grilo! Enorme, do tamanho de um gomo de laranja, e verdinho, verdinho, parecia saído de um desenho animado. Eu fiquei olhando sem acreditar naquilo. Eu moro no sétimo andar, em cidade... como um grilo veio parar em cima do meu som? Será que foi algum duende que se transformou em grilo?
Acordei o meu pai. Não ia aguentar dormir com aquele bicho coabitando no meu quarto.
- Pai, pai, tem um bicho no meu quarto!
- Ahn? que? como assim? onde estou? Que bicho, Fernanda?!
- Um bicho! Vai lá e tira!
O pobre do meu pai levantou e foi até o meu quarto.
- Cadê?
- Ali, no som.
O grilo estava tão quietinho que parecia um dos meus enfeites. Meu pai não via.
- Onde, filha?
A essa altura, ele já devia estar pensando que eu estava sonhando.
- Pai, pai! Ali, olha direito!
- Ahhhhhh! Uma esperança!
Um monstro!
- Tira, pai, se vira.
Coitado, ele conseguiu, não sei como, que o bicho pulasse num papel e o jogou pela janela.
Se eu estivesse num conto do Gabriel Garcia Marquez, provavelmente começariam a aparecer grilos no meu quarto todos os dias, até que haveria uma praga de grilos no meu apartamento, depois no prédio e depois em toda a cidade.



Comments: sexta-feira, maio 17, 2002

Sem noção
As pessoas podem ser muito joselitas com as crianças. Eu nunca esqueci quando, com uns 8 anos, ganhei uma lâmpada de presente. Uma lâmpada. Fiquei petrificada, sem fala, sem saber o que dizer... aí, alguém teve pena e deu o resto do presente: uma super pipoqueira que funcionava com... a lâmpada que eu tinha ganhado antes. Isso não se faz.
Lembrei disso porque a Jackie disse que deu para a mãe de dia das mães um vaso de flores artificiais que piscam. Além de ser horrível, ainda por cima a mãe dela odeia esses bibelôs e ela disse que tem certeza de que a gentil senhora vai fazer das tripas coração pra fingir que gostou da porcaria. Claro que há outro presente, este é só de sacanagem. Isso não se faz.




Comments: quinta-feira, maio 16, 2002

Se até o microfone do Papa falhou, por que eu não posso falhar?



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Mimo luminoso
Estava no ônibus, ouvindo meu walkmanzinho, como sempre, quando um homem entrou para vender coisas. Olhei para ele com um olhar blasé. Com certeza, seria mais um daqueles que nos oferecem calorias vazias, na forma de bananadas, balas de café, de iogurte... ou utilidades estranhas como kits de costura e extratores de suco de laranja.
Este estava vendendo canetas eloormes, com um bichinho em cima e de cores discretas como rosa e verde fosforecente. De repente, durante a ladainha habitual, ele saca uma delas e demonstra... as danadas acendiam quando o cara escrevia! Meu coração disparou, parei de prestar atenção à música e imediatamente pensei: “Estou muito precisada dessa caneta!” Fui ficando agoniada porque eu estava meio atrás no ônibus e o homem simplesmente não conseguia chegar, parava em todos os bancos. Mas finalmente consegui comprar as minhas: uma verde e uma rosa, a verde com um ursinho em cima, a rosa com um gato. Custou um real as duas. E é a coisa mais trash que se poderia imaginar. Ninguém no trabalho acreditou quando, de repente, eu estava anotando compromissos com uma caneta que acende.



Comments: quarta-feira, maio 15, 2002

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Tanta coisa pra me deixar chateada, tarefas chatas no trabalho, quilos a mais na balança, espinhas querendo aparecer, Ministro que muda a data do evento me fazendo mandar todos os convites e memorandos de novo... e eu aqui, triste mesmo porque não consegui aprender o básico egípcio.





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Adoçante que engorda
O sujeito no supermercado, diante de um vidrinho de adoçante Zero Cal, explica para a mãe por que não quer levar o produto:
- Não compensa... 4 gotinhas tem as mesmas calorias que uma colher de chá de açúcar.
Estranho, né? Claro. Se você olhar no rótulo, está escrito:
"Cada 4 gotas equivalem ao poder adoçante de uma colher de chá de açúcar".
E a múmia pensou que fosse correspondência calórica.
Essa poderia ter vindo de Pinky.



Comments: terça-feira, maio 14, 2002

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De novo, a novela da Bárbara Paz
Eu sei, eu sei que já falei, mas preciso dizer novamente: essa novela do SBT não faz o menor sentido. A história é baseada na cicatriz da personagem principal, que ela esconde com o cabelo. Essa cicatriz é tratada como se fosse a pior coisa do mundo, mas é só uma marca no rosto, nem é o Tom Cruise em Vanilla Sky.
E sempre tem alguém, depois de 3 meses de novela, que ainda não sabe que a moça tem esse defeito horrível. Outro dia, uma menina pergunta a ela: "Você tem namorado?" Ela afasta os cabelos, no gesto mais teatral que consegue: "Como eu posso ter um namorado com isso?" E a menina olha, apiedada.
E o avô da Marisol? Anda pra lá e pra cá numa cadeira de rodas ultra-moderna, injeção eletrônica, 200 cavalos de potência... E, qual não foi a minha surpresa, quando eu o vejo LEVANTAR DA CAMA. Milagre? Farsa? Não! O sujeito anda com dificuldade, e, em vez de usar uma begala, ou muletas, optou por uma cadeira de rodas. Alguém aí já viu usar cadeira de rodas sem precisar?
A última foi impagável. Close na Marisol entrando no quarto, olhando para a cama e gritando alto, aterrorizada. Não mostravam o porquê dos gritos, o que ela estava vendo. Pensei que no mínimo tivessem cortado um braço e deixado pra ela.
Era uma boneca com o rosto pintado, imitando a cicatriz.



Comments: domingo, maio 12, 2002

Enganação!
A frozen margarita da Loud! é frozen caipirinha, porque é feita com cachaça em vez de tequila. Quando eu vi aquele stand vendendo a bebida, fiquei toda empolgada, tive que comprar na hora. Assim que o velhinho de olhar vazio me serviu mecanicamente, o olhar fixo no horizonte, achei que alguma coisa estava meio estranha: um líquido de um verde que parecia mais suco de clorofila que limão. Quando provei, era cachaça.
Jo-se-li-tos.
Ah, se você só bebe coca-cola light e resolver tomar duas daquelas, fica tonta mesmo, viu? Mas tudo bem, do jeito que a Loud! estava caída ontem, era homem ou encher a cara.



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Vergonha...
Ainda estou emocionada com o gesto do Schumacher de ter colocado o Barrichelo no ponto mais alto do pódio hoje no GP da Áustria. Eu nunca vi isso. A Fórmula 1 se transformou em um absurdo, contra o princípio mais básico do esporte que é "um concorre com o outro e que vença o melhor". Pela primeira vez, já que não me ligo muito em automobilismo, eu presenciei o Rubinho descaradamente tirando o pé do acelerador e deixando o alemão passar, a poucos metros da linha de chegada. Antes, eu só tinha ouvido falar que isso acontecia, mas nunca tinha visto, e fiquei chocada. Dá tristeza, raiva e vontade de nunca mais acompanhar uma prova. Tinha que haver punição pra uma equipe que fizesse uma barbaridade dessas, mandar um piloto ceder o primeiro lugar a outro.
Será que a Ferrari realmente precisa disso?



Comments: sábado, maio 11, 2002

Mais uma da Casa
Rafael Vanucci, aparentemente lendo um livro em inglês (ele já havia indagado antes o que era "board"), pergunta para Gustavo Mendonça, o gêmeo:
- O que é "sois"?
- Sois???
- É... - e soletra - S-H-O-I-S. É "meia"?
- Não... "meia" é "socks". Como é mesmo que se escreve?
- S-H-O-E-S - soletra de novo, agora corretamente.
- Ah!!! Shoes! É "sapatos"!
Atentem para a pronúncia do rapaz e para o fato dele estar recebendo lições do gêmeo, o mesmo que no dia anterior tinha dito que Ottawa era a capital do Japão.



Comments: sexta-feira, maio 10, 2002

It's over and done
But the heartache lives on inside
And who's the one you're clinging to
Instead of me tonight?

And where are you now, now that I need you?
Tears on my pillow wherever you go
I'll cry me a river that leads to your ocean
You never see me fall apart

In the words of a broken heart
It's just emotion that's taken me over
Caught up in sorrow, lost in my soul
But if you don't come back
Come home to me, darling
Dont you know there's nobody left in this world to hold me tight
Don't you know there's nobody left in this world to kiss goodnight
Goodnight, goodnight


Destiny's Child
Emotion



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Oriente-se, rapaz
Casa dos artistas, quizz de conhecimentos gerais. A pergunta era:
"Ottawa é capital de que país?"
Ao ouvir isso, Gustavo salta do sofá como um gato e começa a dançar com as mãos nos olhos, simulando olhos puxados, a cantar "tlim tlim tlim", imitando música oriental. Abre um sorrisão e diz:
- Japão?
Péeee!!!



Comments: quarta-feira, maio 08, 2002

Tem um post que vocês vão ver duas vezes aí mais para baixo. Não pensem que beberam demais, é só a Fernanda se enrolando com o blogger...



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Comemorem com a Fernanda
Estou um quilo mais magra que segunda-feira. Isso significa que valeu a pena resistir, nestes 3 dias, a nada menos que:
- Chocolate Nestlé recheado de Leite Moça
- Chocolate com menta
- Wafer de chocolate
- Biscoitos amanteigados
Todos dançando felizes na minha frente, de graça, oferecidos pelos magrinhos ou pela gorda que se largou e acha que está magra.
Lá no trabalho é fogo cerrado!





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Acerte o peso
No restaurante em que eu almoço, se você adivinhar o peso da comida do seu prato, não paga. Eu sempre tentava de farra e errava por muito, mas agora eu comecei a acertar. Já consegui várias vezes, mas essa semana foi demais: anteontem e hoje.
Quando vi que tinha acertado, não acreditei. A tiazinha da balança é a dona do restaurante. Eu disse a ela:
- Nossa, assim eu vou começar a ficar sem graça...
E ela:
- Não, a promoção é para isso mesmo, é bom acertar - naturalmente pensando na melhor forma de me eliminar. Ela pode contratar o exterminador de baranga para acabar comigo.
Quando eu saí do restaurante, acho que vi um caminho de sal grosso por onde eu passei e uma vassoura atrás da porta. Será que eles não querem mais que eu volte?





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Acerte o peso
No restaurante em que eu almoço, se você adivinhar o peso da comida do seu prato, não paga. Eu sempre tentava de farra e errava por muito, mas agora eu comecei a acertar. Já consegui várias vezes, mas essa semana foi demais: anteontem e hoje.
Quando vi que tinha acertado, não acreditei. A tiazinha da balança é a dona do restaurante. Eu disse a ela:
- Nossa, assim eu vou começar a ficar sem graça...
E ela:
- Não, a promoção é para isso mesmo, é bom acertar - naturalmente pensando na melhor forma de me eliminar. Ela pode contratar o exterminador de baranga para acabar comigo.
Quando eu saí do restaurante, acho que vi um caminho de sal grosso por onde eu passei e uma vassoura atrás da porta. Será que eles não querem mais que eu volte?



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Preciosos
Realmente, as ruas continuam muito escuras, apesar do fim do racionamento. Outro dia, um morcego sorriu pra mim e quase me deu um beijo. Ante ao meu grito de pavor, o Beto disse, blasè:
- Relaxa, eles têm sensores, não vão bater em você.
Ah, sensores? Esqueceram de contar isso a um filhote que se enroscou no meu cabelo quando eu tinha uns 13, 14 anos. Na época, eu tinha madeixas de princesa de contos de fadas, enormes, na cintura, cheias de cachinhos bons de se aninhar. O morcego também achou. Ele veio voando na minha direção e tum! bateu em mim e ficou pendurado no meu cabelo. Fiquei petrificada gritando "tira, tira" e o meu pai veio correndo acudir.
Acho que preciso chamar o controle de zoonoses pra acabar com esses bichos. Se ainda fossem ratos mortos!



Comments: terça-feira, maio 07, 2002

TPM
Hoje estou irritada, sem inspiração e paciência. O mundo é uma droga. Os exercícios já não adiantam mais e eu vou engordar até explodir em milhões de pedacinhos nojentos. Minha cara parece um morango em flor, cheia de espinhas. Pro meu cabelo, cabe a definição do meu pai, em uma palavra: despenteado. Até a Pinky é mais legal que eu. Onde é a forca mais próxima?
***
Se a menstruação não descer amanhã, ou eu morro ou mato todos à minha volta. Cuidado, eu acorrento!!!



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Abstinência
"No começo, o alívio fora maior que qualquer outra coisa. A separação fizera dela uma mulher livre. Não livre dele. Livre da angústia que sentia a cada vez que pensava se era ou não amada. Agora ela tinha certeza de que não. E, naqueles primeiros dias, não sentiu tristeza, sentiu-se feliz por ter acabado com a dúvida. Acreditou realmente que seria sempre assim. Mas, ao fim da primeira semana, finalmente o efeito da anestesia passou. A cabeça ainda sabia que tinha feito um ótimo negócio, até mesmo o coração sabia, mas o corpo começou a revoltar-se e a clamar por ele. Cada canto da sua pele, cada poro, cada célula ansiava pelo contato dele. A boca pedia o seu beijo. O nariz queria o perfume dele. Já não era uma necessidade emocional, mas sim física. Agora entendia o que um dependente químico sentia quando entrava em crise: sabia o mal que a droga lhe fazia, mas o corpo falava mais alto que a razão.
Enfim, havia chegado o momento da grande dor. Finalmente, a fantasia de que ainda havia paixão entre eles começava a fazer falta. A grande dor que ela não tinha conseguido sentir. Talvez, depois que a dor passasse, o ciclo se completasse e ela conseguisse esquecê-lo de vez. Acabara a sua ilusão de que iria passar por tudo aquilo sem sofrimento, só com alívio.
Quanto tempo mais ela teria que esperar até que tudo realmente terminasse?"



Comments: domingo, maio 05, 2002

Meu pai aderiu àquela promoção do Globo que dá um aparelho de DVD para quem assinar o jornal. O mimo só chega no fim do ano. E o fim do ano não vai chegar nunca.



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Histórias reais da vida bizarra

Terça-feira, 30 de abril, véspera de feriado do Dia do Trabalho. A atendente do Unibanco recebe mais um telefonema.
- Boa tarde, eu gostaria de saber o valor total do CPMF que será debitado da minha conta essa semana.
- Senhor, este valor só é fornecido pelo banco às sextas-feiras.
- Mas hoje é sexta-feira.
- Não, senhor, hoje é terça-feira.
- Filhinha, hoje é sexta-feira. 30 de abril.
- Senhor... eu tenho um calendário na minha frente e informo que hoje é terça-feira.
- Qual o seu nome?
- Luciane.
- Eu vou fazer uma reclamação formal ao banco. Você não quer me dar a informação.
- Mas eu não tenho essa informação, porque ela só é dada às sextas-feiras.
- Tá bom, filhinha.
E desliga o telefone na cara da pobre.



Comments: sábado, maio 04, 2002

Do avesso
Um sujeito lá do trabalho teve que fazer um exame chamado colon-endoscopia. É uma endoscopia, só que do aparelho digestivo. Um troço absolutamente humilhante, que ele contou com detalhes, antes e depois acontecido. Inclusive, depois, ele chegou lá com a FITA DE VÍDEO do exame.
Quando contamos isso ao Raul, ele perguntou:
- Peraí, ele enfiou um tubo no rabo, é isso?
O Raul já coloca logo a coisa em termos técnico-joselípticos. Era isso mesmo.



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Piadinhas com Abril Despedaçado:
"Será que já estava despedaçado ou foi só quando abriu?"
"Quem vai querer ver esta porcaria despedaçada? Se ainda fosse inteira!"
Yes, nós podemos ser infames.



Comments: quinta-feira, maio 02, 2002

Vida longa aos sem noção
Tá... Você aí que chama meu blog de sem noção... Leia os papéis de bala, daí sim você verá o que é ser sem noção...
Olha só o que tava escrito lá "NO BRASIL PARA INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS LIGUE PARA: 0800558450". Isso sim é ser sem noção... Quem é o mala, o idiota, o sem noção que vai ter o trabalho de ligar pra perguntar o que tinha na bala que acabou de comer!!!
Nem eu faço uma coisa dessas!!!

Sandra Pira Ehado



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Bananas e limões
O cenário era o clássico e desesperador engarrafamento na volta da Região dos Lagos. Eu, uma amiga, meu cunhado e minha irmã voltávamos do feriadão de reveillon. Estava um frio do cão no carro (eu já estava tendo alucinações com ursos polares e huskies siberianos), meu cunhado não permitia que abaixassem o termostato do ar, que tirássemos o cinto de segurança no banco de trás e nem que comêssemos no carro. Dureza, e nem tomamos um Dreyer ou uma Kaiser antes. Imploramos para que ele nos deixasse comprar uma bananada. Qualquer coisa que nos distraísse seria como um manjar dos deuses. Ele, implacável às nossas súplicas:
- Não, essas bananadas têm muito açúcar, vai sujar todo o carrro.
- Ah, João, porfavorporfavorporfavor - fizemos coro.
Amolecido, ele grunhiu, abriu a janela e perguntou ao moço:
- Essa bananada é açucarada?
Ao que o pobre respondeu, achando que, claro, ele devia estar querendo a mais açucarada:
- Sim, claro! Açucaradinha, deliciosa!
Ao que o meu cunhado diz:
- Então não quero.
O cara saiu desesperado correndo atrás do carro:
- Esperaí, doutor, esperaí doutor, eu também tenho da lisa - e foi buscar o doce lá na puta que o pariu. Coitado.

Lembrei disso porque hoje a Ana 3x4 colorido Paula queria torta de limão azeda. Aí perguntou para a mulher do restaurante: "Essa torta é azeda?" E ela, achando que era a melhor resposta, disse "Não, é docinha!"



Comments: quarta-feira, maio 01, 2002

Perdi a porcaria do show do Geraldo Azevedo. Deixamos para comprar os ingressos na hora e eu não tive estômago para enfrentar o tumulto. Tinha MUITA gente. E o pior é pensar que 90% daquelas pessoas nem deve gostar de Geraldo Azevedo. Quero ir a um show dele. No Canecão. De mesa. Na mais cara.



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Porque a paixão é para hormônios em alta e QI em baixa. Só isso explica o emburrecimento que assalta a mulher nessas horas.
Se tiver um pouquinho de química então, é fatal. Você esconde as falhas, realça as qualidades que não tem, tenta virar PhD em história da Irlanda, turbina de avião, música dos anos 70, caminhonete 4x4. Burra! Quanto esforço para nada. Os hormônios vão se acalmar, o QI vai emergir e você vai se deparar com... um homem de 12 anos. Homem tem tudo 12 anos.

Ana Cristina Reis, Caderno Ela, em 27 de abril de 2002
...
E não é que é assim mesmo?



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.:EU:.

Fernanda Rena, jornalista, 35 anos

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    .:TRILHA SONORA:.

    When you came in the air went out/ And every shadow filled up with doubt/ I don't know who you think you are/ But before the night is through/ I wanna do bad things with you/ I'm the kind to sit up in his room/ Heart sick an' eyes filled up with blue/ I don't know what you've done to me/ But I know this much is true:/ I wanna do bad things with you... ("Bad things" - True Blood)


    .:Cabeças que eu conheço:.

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