segunda-feira, março 31, 2003

Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu penso um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calado
Ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar, e eu não sei

Num dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração,
É o tempo
Recordo o amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais, se eu notei
Pois não sabe ficar, e eu também não sei
E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos...

Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói, com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como morro de amor pra tentar reviver


Resposta ao tempo



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Eu não costumo fazer, muito menos blogar o resultados desses testes... mas este eu achei que era mesmo a minha cara:



Que palavrão você é?


Porque, na maior parte dos casos, um sonoro FODA-SE é a melhor solução!



Comments: domingo, março 30, 2003

Mais esqueletos
Eu e Pentel já tínhamos comido, juntas, um taco de carne, um de frango, um pedaço de torta de brigadeiro, dois pedaços de torta de maracujá e dois de torta alemã e estávamos devorando mais um taco de carne cada uma. Felizes. Ante aquela visão aterradora, Duda, o amigo mais gatinho de Pentel, disparou:
- Vocês estão comendo mais?! Mas vocês são magras de ruim!
Não, eu sou magra porque vivo me controlando... mas que isso é bom de ouvir, ah, isso é!



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Sábado lixão
A vida de solteira é puro trash. Sábado à tarde em casa, nada pra fazer, meio deprimentex... ligo a TV e onde caio? TV aberta, programa do Raul Gil. Mais de 60 canais à disposição e fui completamente fisgada pelo lixo grátis.
O Raul Gil comanda uma espécie de Fama do mundo bizarro. A cada sábado, apresentam-se vários candidatos. Umas 12 pessoas, eu acho. Como deve haver alguma pré-seleção, até que eles arranjam boas vozes em meio ao populacho. Aquela coisa infernal do Robinson Anjo saiu de algum desses programas, creio eu. Gravou um CD e deve até estar ganhando dinheiro.
Daqui a 925 programas, haverá uma final e o vencedor vai ganhar 20 mil reais, um carro e gravar um CD. Fiquei abostalutamente curiosa sobre quem iam ser os vencedores de ontem e iriam continuar na próxima semana, rumo à final.
Não consegui. Tentei manter os olhos abertos, mas dormi bem na hora do julgamento. Por que será, né?
E agora, como vou saber? É o tipo de coisa que não tem na internet!
Acho que vou ter que ver o programa sábado que vem.



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E um dos jurados do Programa Raul Gil...
- Esta questão me "arremete" a uma coisa que ouvi outro dia...
Arremete? Que loucura...



Comments: sábado, março 29, 2003

Você é tão moderno
Se acha tão moderno
Mas é igual a seus pais
É só questão de idade
Passando dessa fase
Tanto fez e tanto faz.

Você com as suas drogas
E as suas teorias
E a sua rebeldia
E a sua solidão
Vive com seus excessos
Mas não tem mais dinheiro
Pra comprar outra fuga
Sair de casa então
Então é outra festa
É outra sexta-feira
Que se dane o futuro
Você tem a vida inteira
Você é tão esperto
Você está tão certo
Mas você nunca dançou
Com ódio de verdade.

Você é tão esperto
Você está tão certo
Que você nunca vai errar
Mas a vida deixa marcas
Tenha cuidado
Se um dia você dançar.


A Dança - Renato Russo



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Entrevista com o ídolo
Renato Russo, em entrevista à MTV:
- Não acredito em amor romântico. Ah, não! A gente pensa o tempo todo na pessoa, fica mal, possessivo... desperta ciúme... é horrível!
Concordo, Renato, concordo. Mas me explica como é que a gente deixa de sentir isso? Morrendo, né, que nem você?



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Páscoa o ano inteiro
Na verdade, o post do ovo foi assim pra alguém ter pena de mim e me comprar o mimo. Se 30 pessoas sucumbirem ao meu apelo, sai mais barato, vocês podem se organizar. Agora, caso as 30 queiram cada uma dar um ovo, eu não me importo. Passarei o ano inteiro comendo chocolate e aí... adeus ossos aparecendo.



Comments: sexta-feira, março 28, 2003

Se eu tivesse um namorado bem de vida, eu ia querer um desse aqui, ó:



Do jeito que a coisa está ruim, não vou ganhar nem um Pan! Ao menos, tem o ovo oculto lá do trabalho. Naturalmente não ganharei um desses, mas ao menos será um ovo.



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Esqueleto
Ana 3x4 Colorido Paula dizia que eu precisava conversar com a minha terapeuta sobre a minha mania de fazer dieta, emagrecer, controlar tudo o que como, pesar todos os dias...
- Você é quase doente com isso, Fernanda!
- Não sou, não! Mas é que eu queria ser magra com os ossos aparecendo e pra isso eu não posso comer muito.
- Coisa pouca...
Eu sou uma anoréxica enrustida. Se eu não gostasse tanto de comer, conseguiria meu objetivo. Maldição!



Comments: quinta-feira, março 27, 2003

(CONTINUAÇÃO)
"No velório, ela andava encostando-se pelos cantos e nas pessoas. Os olhos ainda estavam inchados de tanto chorar, sentia o corpo fraco por uma apatia que nunca havia sentido. Mas as lembranças cada vez mais tendiam a confirmar que ele nunca tivesse terminado com ela e ela sentia quase uma espécie de alívio por ter deixado de sentir saudade de alguém vivo, uma das piores agonias pelas quais um ser humano pode passar. Saudade de alguém que não lhe quer. Agora, ela sentia falta de alguém morto, que estivera com ela até o fim, e que uma tragédia arrancara dela e a impedira de dizer que o amava. Era terrível, mas suportável, poético até. Quem sabe ela não morreria de amor e a história não ficaria ainda mais perfeita?

Alguém estava falando.
- Estranho, não é?
Ela olhou o homem que lhe dirigia a palavra. Nunca o havia visto antes. Teve vontade de responder: “Estranho? Sim, você é um estranho. Agora deixe-me sozinha com a minha dor e vá lá conversar com algum primo do Pedro que não gostava dele e só está aqui por curiosidade mórbida.” Em vez disso, disse, automaticamente:
- Sim, estranho...
- Estranho você ter duas lembranças, não é? Duas situações inversas... e que convivem aí na sua cabeça como se tivessem ambas realmente ocorrido paralelamente. Uma delas já está mais forte?
Todos os sinais de alerta de repente começaram a soar nela.
- Quem é você?
- Eu sou a pessoa que vai responder as perguntas que se formaram na sua cabeça desde que o acidente aconteceu.
- Como você sabe de tudo isso?
- Eu venho do lugar para onde o seu namorado... ou ex-namorado... deveria estar indo. No entanto, parece que alguém lá gosta muito dele. Ou não gosta, porque não o quer lá.
- O quê?
- E esse alguém não deve gostar de você também porque me encarregou de entregar a você um tremendo abacaxi. Se você quiser, você pode trazer o Pedro de volta.
- Você é um... anh.... anjo?
- Essa denominação é um pouco atrasada mas, OK, acho que você entenderá melhor assim. Sou um anjo, então.
- E disse que eu posso trazê-lo de volta?
- Veja você. É um alívio ele não ter terminado com você, né? Poder chorar a morte dele... remexer as coisas de vocês, as cartas, saber que o amor de vocês foi bonito até o fim, que foi o tempo que errou e tudo o mais. Você sofre menos agora do que sofreu quando ele cuspiu na sua cara que todo esse amor que você achava que ele tinha era baboseira.
- Não é bem assim...
- Não? Então tá. Para trazê-lo de volta, basta você escolher a otura realidade, a que já estava ficando mais fraca aí na sua cabeça e que ia acabar desaparecendo. A mais terrível: ele vive, anda e respira em algum lugar, mas não te ama e nem nunca vai te amar. Prefere ficar sozinho que ficar com você.
Ela sentiu que o sangue lhe fugia da face.
- Você não pode estar falando sério.
- Estou. E sabe o que é mais incrível? A partir de agora, o que você escolher é o que estará valendo. Significa que se você preferir que ele fique vivo, esquecerá toda essa história do acidente e tudo voltará a ser como antes. Se escolher não trazê-lo de volta, esquecerá que um dia ele deixou você e poderá entregar-se totalmente a essa realidade que trouxe alívio para você. Escolhe.
***
Primeiro ela viu a bicicleta. Um jovem bonito, de uns 17 anos, a pilotava com orgulho e segurança, descendo a ladeira a toda velocidade. Rebeca sorriu ante a empolgação com a qual ele seguia em frente. Abaixou os olhos e já ia continuar a fazer as palavras cruzadas com as quais estava atracada, quando ouviu um barulho de motor muito velho. Um carro caindo aos pedaços vinha logo atrás e, dentro, ela de alguma forma sabia, estava Pedro. Era estranho porque aquele não era o carro dele. Ele parou, saiu do carro e levou uma das mãos à cabeça. Ela quase podia ouvir o ex-namorado resmungar algum impropério. Ainda doía pensar que teria ouvido aqueles resmungos pelo resto de seus dias, mas à medida em que o tempo passava sofria menos. Olhou para ele, acenou e gritou:
- Oi, Pedro. Quer ajuda aí?
- É essa droga de carro que eu arrumei emprestado... – ele começou a gritar de volta. Ela levantou-se e aproximou-se dele. Se não poderia ouvir os resmungos para sempre, queria ouvi-los naquele momento um pouco mais de perto."

Fim do conto "A Volta", redigido em 24/03/2003



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Eu nunca deixaria a Carolina Dieckmann levar a Sassá pra passear. Não é que ela se embolou com o Erik Marmo na beira da praia e deixou os bichos largados soltos? Depois atropelam um e ela fica chorando. Bah.



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Estou enternecida com as várias manifestações de apoio em minha campanha pró-comentários, quando eu, de forma explícita e desavergonhada, pedi carinho. Agora eu sei que vocês ainda estão todos aí e não são apenas números no Nedstat.
Alguém falou sobre eu postar uma foto minha... tem uma ali do lado com um balde de tinta vermelha... óinc!



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Papai Joselito e o wafer de nozes
Longa viagem de volta de New Iguaçu, onde fica o nababesco consultório do meu oftamologista. Olho para o chão e vejo umas bolsas de supermercado. Papai sempre vai às compras enquanto espero três horas e meia para ser atendida. Ele nunca compra nada de bom, mas a esperança...
- Papai, o que você comprou? Tem alguma coisa boa?
Ele pensa com carinho, porque Papai é uma pessoa muito generosa.
- Tem... tem palmito...
Palmito...
Eu pondero:
- Bom, ao menos palmito é zero ponto...
Mas palmito não anima muito, ainda mais dentro do carro. O ideal seria um docinho, um biscoitinho, algo mais proibido. Mamãe reclama:
- Ah, não... palmito não... queria alguma coisa gostosa...
E Papai:
- Serve biscoito wafer?
Levanto as orelhas.
- Wafer?
E ele completa:
- De nozes. Serve?
- De nozes?!
Eu e Mamãe, como duas boas pessoas de espírito gordo, começamos a reclamar que aquilo engorda, que íamos sair da dieta, mas já pensando no biscoito e resolutas em devorar a guloseima em poucos segundos. Mas Papai avisa:
- Não tem, não. Pensei em comprar, mas não comprei.
Joooooo......
O pior de tudo é que, só horas depois, depois que eu já tinha até postado isso... ele remexeu nas bolsas e gritou para a minha mãe:
- Trouxe torradas!
Protestei:
- Pô, pai! Tinha torradas dentro do carro, a gente morrendo de vontade de comer alguma coisa, e você nem falou?
E ele:
- Tinha torradas e isso aqui, ó.
O wafer de nozes.



Comments: quarta-feira, março 26, 2003

(CONTINUAÇÃO)

"Sabia que tinha que ligar. Que tinha que telefonar para alguém. Os dedos discaram sozinhos o telefone da casa dele. Falaria com o ex-futuro sogro. O homem que havia criado o único filho sozinho, e ainda assim não havia conseguido o seu amor.

Recebeu o abraço daquele homem que sempre a quisera tão bem. E então ele disse algo que a fez achar novamente que tudo aquilo não podia ser real. Ele começou a falar “agora que ele estava tão feliz com você, que vocês iam se casar”. Como, se ele sabia que eles tinham terminado?

Nas horas que se seguiram, ela perceberia que a cena se repetiria com a sua família, os amigos mais próximos. Todos se comportavam como se o rompimento não houvesse existido. Ela era a viúva oficial. E, o que era pior... na sua cabeça, havia dois tipos de lembrança convivendo. Uma, na qual ele tinha terminado com ela. Na outra, eles continuavam juntos e faziam os mesmos planos de meses atrás. Ela se lembrava de coisas que não haviam acontecido porque eles já tinha terminado como se houvessem ocorrido. Ela estava enlouquecendo. E o mundo todo também."

(CONTINUA...)



Comments:

Olha só-lhes! Vocês andam muito pouco comentudos. Assim não pode, assim não dá! Venho toda feliz checar os comentários no fim do dia, depois de uma estafante jornada de trabalho e cada post tem UM comentário? Isso não se faz com uma pessoa carente passando por uma fase carente insuportável!



Comments:

Adoro quando isso acontece
Novo assessor pergunta:
- Estou vendo que você tem diversas atividades sob sua responsabilidade... você é efetiva na casa, não é estagiária?
- Ah, sou efetiva... estou aqui desde 1996.
E sou uma das gerentes da Comunicação.
Como é bom ser confundida com estagiária! Tudo bem que o cara tem quase 70 anos, mas o que tem isso, não é verdade? O que importa é que aquele botox realmente vai ficar pra ano que vem.



Comments: terça-feira, março 25, 2003

"Devia ser sonho. Ou melhor, pesadelo. A maneira como ela estava ali, visualizando aquela cena, como se estivesse assistindo a um filme, não poderia ser real. Primeiro ela viu a bicicleta. Um bicicleteiro maluco, correndo alucinado por uma ladeira à beira de um pequeno precipício. Atrás dele, um carro desgovernado. Ela achou que o carro fosse parar, ele tinha que parar para que não acontecesse um acidente.

A crença de que tudo aquilo era um pesadelo foi reforçada quando Rebeca, ao olhar para o carro em alta velocidade, soube imediatamente quem o estava dirigindo. Pedro, o ex-namorado, que a havia abandonado no mês anterior. Aquilo não podia ser real. Como ela saberia que era ele? Ela não estava VENDO o motorista e o carro não era o dele. Era um carro velho, caindo aos pedaços. Ficou tentando imaginar o porquê dele estar com aquele carro. Dele estar ali. De estar correndo daquele jeito atrás da bicicleta. E só em sonho mesmo ela poderia ter pensado tanta coisa antes do acidente iminente acontecer de fato.

A bicicleta tombou. O carro voou para o buraco. Ela ainda teve alguma esperança de que ele não tivesse sofrido nada, mas olhou o veículo capotado de longe e soube o que iria encontrar quando se aproximasse. Tremendo, foi até lá devagar, afastando sem muita convicção a horda de curiosos que descia para ajudar. Reconheceu o cabelo. Viu sangue. E achou que fosse morrer naquele instante, fulminada por uma dor da qual ela já tinha ouvido falar, mas que sequer imaginava que força possuía, o quão doída realmente era. Sentou-se na beira da estrada e começou a arrancar freneticamente tufos de capim do chão, enquando chorava como nunca pensou que seria capaz de chorar. “Eu deveria ter dito que o amava. Mesmo que ele tenha terminado, ele não podia morrer sem saber disso, ele precisava saber...”, e chorava, chorava... até que alguém chegou perto dela e perguntou se ela conhecia o rapaz. E então ela percebeu que precisava fazer alguma coisa."

(CONTINUA...)












Comments: segunda-feira, março 24, 2003

"Me diz quando você volta
que eu deixo a porta aberta
e fico te esperando.
Mas se eu já estiver dormindo
vê se não me desperta
porque eu posso estar sonhando
com alguém que não me faça sofrer tanto.
Ou então, me deixa no meu canto, sozinha
que aí eu me ajeito com meu pranto.
Você entrou pela sala
e saiu pela cozinha.
E dizem que quando a gente entra e sai por portas diferentes
a gente não volta mais.

Se eu não conseguir dormir,
eu ligo a TV e tento te esquecer
entre um comercial e outro da novela.
Pode deixar que eu nem olho o calendário.
Já joguei pela janela pra esquecer do nosso aniversário.
E nesse dia, eu vou ler uma poesia
que vai mexer com a minha auto-estima.
Que vai me fazer mulher e deixar de ser essa menina
que vive chorando por alguém que não me quer.
Faz um negócio: encosta a porta, mas não tranca não.
Pode ser que, de repente, alguém mais saliente
se anime e dê uma entrada.
E quem sabe, ele jogue fora os meus problemas
e me declame um poema,
e faça do teu nome uma página virada."

R. Santos - Reconstrução

Ele só pode ter escrito isso pra mim, ainda que não saiba disso. Se tivesse sido eu, não teria sido tão milimetricamente perfeito.



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O que é meu está guardado. Lacrado. Fechado. Trancaram num baú. Engoliram a chave e jogaram no mar.



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Ovelhas
Sou da Galera do Agito, nova estagiária, parecia entretida olhando a tela do computador. Parei atrás dela e pude ver uma paisagem.
- O que é isso? - perguntei.
Ela logo se descontrolou:
- Ah! É um protetor de tela! Olha que legal, a paisagem vai mudando conforme a hora do dia! Por exemplo, se eu mudo o horário aqui no computador - rapidamente acessa o painel de controle, muda a hora para 18h e pouco, e volta ao protetor -, a paisagem já está mostrando o anoitecer, olha, olha.
Eu, meio tonta, estava assimilando a informação, olhando bem para a tal paisagem.
- Que legal... mas... o que é isso aqui? - aponto para uma nuvem esquisita, meio amarronzada, menor que as outras.
- Ah! Isso? Isso é uma ovelha!
!
- Voando?
- É, porque o protetor de tela é do Pink Floyd!
Ahh, bom. Por que não disse logo? Do Pink Floyd.
Ainda se fosse um porquinho.



Comments: domingo, março 23, 2003

Vamos todos cantar de coração
A cruz-de-malta é o meu pendão
Tu tens o nome do heróico português
Vasco da gama a tua fama assim se fez
Tua imensa torcida é bem feliz
Norte-sul, norte-sul deste país
Tua estrela, na terra a brilhar ilumina o mar
No atletismo és um braço
No remo és imortal
No futebol és um traço
De união Brasil-Portugal!





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Coincidências bizarras
Domingão. Clima tenso em frente à TV. O jogo era Vasco e Fluminense, segundo tempo. A vantagem de se poder perder pela diferença de um gol não deixava ninguém mais tranqüilo. Queremos bola na rede.
Mamãe, inquieta, diz:
- Vou sair da sala porque aí o Vasco vai fazer um gol.
Eu, com minha cara de sem saco peculiar, resmungo:
- Ah, tá. Como se fosse assim tão fácil. Que superstição mais idiot...
- Entrou! É gooool do Vasco!
O universo conspira para que as mães esteja sempre certas.



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Papai do Céu, eu quero um assim, ó:




Esse podia me jogar num chão duro, frio, sujo, com Daniel como fundo musical!



Comments: sábado, março 22, 2003

Ontem a fila andou! A sexta não foi nada triste e chuvosa...porque a chuva parou e a tristeza... E hoje vou levar as minhas unhas vermelhas e elooooormes para passear no cinema, depois jantar... amanhã tem a vitória do Vascão para animar ainda mais meu fim de semana e ainda é dia de dormir até acordar... melhor que isso, nem melancia com coca-cola!



Comments: sexta-feira, março 21, 2003

Papai Joselito Vascaíno
Eu: - Papai, fui convidada para ir ao jogo do Vasco por um amigo que tem duas cadeiras especiais no Maracanã!
Papai Joselito: - Que bom...
Ele pensa...
- Acho que eu também vou a esse jogo. De arquibancada mesmo, mas vou.
Meu coração se condói.
- Papai... mas você vai sozinho ao jogo?
- Não! Tem um monte de gente que vai!
Alívio. Devem ser os amigos vascaínos dele.
- Ah! Ainda bem. Você iria com quem?
- Com um monte de gente. Quando eu for chegando ali pela rua Campos Sales, já vou ver um monte de gente indo, com a camisa do Vasco.
Eu nasci pra ser feita de boba por Papai...



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Nada é tão ruim quanto parece
Se eu perder o emprego, com o dinheiro da rescisão de contrato compro uma barraquinha de coco e vou trabalhar na praia. Aí eu me alimentarei só de água de coco... ficarei magrinha, linda, loira e bronzeada...um espetáculo de Fernanda... e arrumarei um gringo pra me sustentar... que vai contratar várias escravas para arrumar as minhas gavetas todos os dias... aí eu vou morar na Malásia e ter os filhotes de japa com os quais sempre sonhei. Meus filhos serão mega pop como a mãe, todos modelos, porque nascerão lindos, naturalmente. Eles vão me dar de presente aquele canil onde eu vou criar meus rottweillers, bassets, boxers, weimaraners... sempre terei cãezinhos para me fazer companhia... e o gringo para me paparicar. E aí eu serei uma pessoa muito feliz e dominarei o mundo redondo. Que dá um monte de voltas!



Comments:

I really don't feel like talking on the phone
And I really don't feel like company at home
Lately I don't want to do the things I used to do
Baby since I lost you

And I don't want to sing another love song, baby
I don't want to hum another melody
I don't want to live my life without you, baby
It's driving me crazy

I really don't feel like smiling anymore
And I haven't had the peace to sleep at all
Ever since you went away
Baby my whole life has changed
I don't want to love and I don't want to live

I don't wanna laugh, I don't wanna play
I don't wanna talk, have nothing to say
I don't want to tour, forget this show and how can I go on
Now that you are gone


E não é que eu tenho mesmo um CD da Toni Braxton, rapaz? E eu nem me lembrava mais! Que providencial para esta sexta triste e chuvosa...



Comments: quinta-feira, março 20, 2003

Pérola do mau humor
LuIcia comentava sobre um funcionário ... um pouco idoso, já na terceira idade... com a data de validade meio vencida... um senhor provecto... que apareceu lá no trabalho. Ela, sempre gentil, comentou algo em tom de vou-falar-uma-coisa-politicamente-incorreta, me-perdoem:
- Ele já tem muita idade, né? Se eu tivesse a idade dele, já teria me aposentado.
Eu, sem levantar os olhos do que estava fazendo, grunhi:
- Se eu tivesse a idade dele, já teria morrido.



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Também quero
Estou muito precisada de um brigadeiro. A personagem grávida da Paloma Duarte da minha novelinha preferida acordou hoje com desejo disso (não sei como alguém pode querer mais alguma coisa acordando ao lado do Rodrigo Santoro) e a mãe dela prontamente fez o doce. Quando vi a cena, imediatamente solicitei minha mãe:
- Está veeendo? Você nunca mais fez brigadeiro pra mim! Mãe de novela faz brigadeiro para a filha!
Se bem que eu nem estou grávida, nem tenho o Rodrigo Santoro, nem sou a Paloma Duarte, nem posso ficar na cama o dia inteiro e nem posso ficar comendo brigadeiro para não embaiacar. Hum. Trio Brigadeiro! Trio Brigadeiro é o melhor!



Comments:

Eu dava 10 centavos para que o Falou e Disse voltasse ao normal e todos pudessem comentar meu blog e ser felizes como há um tempo patrasmente. Mas, não, tolo, porque nada pode ser fácil nessa vida.



Comments: quarta-feira, março 19, 2003

Vejam como vocês podem me chamar de Renata
O assessor de imprensa do Ronaldinho ligou hoje para lá procurando Thyrso. Como ele nào estava, marmitona aqui atendeu. Antes de me passar a ligação, Menina do Rouge disse meu nome para ele. Ele ainda repetiu:
- É Fernanda o nome dela?
E Rouge:
- É, Fernanda.
Então falei com ele, ele disse meu nome correto e depois me contou o que queria. Quando acabamos todo o papo, ele disse:
- Então está bom, Renata...
Cara... é impressionante essa história de todo mundo me chamar de Renata. Eu já bloguei isso, acontece sempre! E não é por causa do Rena porque em nenhum momento dissemos para ele o meu sobrenome. Mistério...



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Cristina quer casar

Cena que me fez rir:
Se eu marcar um encontro... o que vai acontecer? Primeiro eu vou ter que me arrumar toda... Escolher uma roupa que eu ache que vai agradá-lo. Aí ele vai escolher um programa que ele jamais faria, só pra tentar me seduzir. E eu vou aceitar o programa, para mostrar que eu topo tudo, só para tentar seduzi-lo. Aí, se tudo der certo e ambos estiverem seduzidos... vem o primeiro beijo... depois o segundo beijo... ai, que preguiça!

Cena que me fez chorar:
Ela: - Me dá um abraço?
Ele: - Anh? Como assim?
Ela: - Me abraça! Me dá um abraço! (precipitando-se para os braços dele)
Abraçados, ela diz:
- Ah, é tão bom abraço, né? Quando a gente é criança, parece que vive abraçado... mas quando cresce, parece que os braços endurecem abertos e ninguém abraça mais...




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Difícil conjugar a vida
Separar cicatriz e ferida
E engolir o comprimido do tempo
Que alguém nos enfiou goela adentro
Haja Deus pra tanto mistério
Filhos teus histéricos
Dão voltas pelo mundo redondo
Pronto pra nos confundir
E nós, bando de tantos tontos
Rodando aos trancos por aí
Haja teto pra tanto desabrigo
Haja palavra pro que eu não digo
Haja instinto e haja saída
Pra tanto labirinto


Haja - Christiaan Oyens e Zélia Duncan



Comments: terça-feira, março 18, 2003

História tartaruguesca
Papai Noel, coelhinho da páscoa, bons programas na TV no domingo... quando eu era criança, não acreditava em nenhuma dessas lendas, porque eu era uma menina esperta. Mas um dia mamãe comprou uma tartaruguinha pra mim, dessas pequenininhas... e eu adorei o bicho! Ela ficava numa caixa de sapato com areia, que eu levava, feliz, para todo o canto. Um dia, encontrei uma pedra na caixa de sapatos. E nada da tartaruga. Minha mãe me deu a notícia: o bicho havia sido transformado em pedra por uma fada. Tá, né? As mães sabem mais do que nós... ao menos, fingem isso que é uma beleza. Sem questionar o porquê da maldade da bruxa, quer dizer, fada, guardei a pedra por ANOS A FIO dentro da minha gaveta de roupas. Eu achava até que umas marquinhas na pedra eram as patinhas da tartaruga. Que judiação com a criança... Quando eu saquei que era mentira, ali com uns 20 e poucos anos, joguei a pedra fora, revoltada.
O pior é a história verdadeira, o triste fim do pobre réptil.
Mamãe Joselita soltou a tartaruga num terreno baldio perto de casa. Abandonou o bichinho à própria sorte, nesse mundo cruel e gelado. Era melhor tê-la logo matado! O motivo? Ela ouviu dizer que aquelas tartarugas estavam transmitindo doenças. Ora, faça-me o favor...
Pior é que essa semana estou me sentindo assim mesmo: com 8 anos de idade, quando tiraram a minha tartaruga que me deixava tão feliz. Só que dessa vez não deixaram nada no lugar.



Comments:

Quem mais choraria ouvindo uma música do Jota Quest? Eu sou a melhor. Estou chorando até com marchinhas de carnaval. Bom, algumas são mesmo de chorar.

Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito,
nem que seja só pra te levar pra casa,
depois de um dia normal.
Olhar teus olhos de promessas fáceis,
te beijar a boca de um jeito que te faça rir... que te faça rir...
Hoje eu preciso te abraçar,
sentir teu cheiro de roupa limpa e
esquecer os meus anseios e dormir em paz.
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra sua,
qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria em estar vivo,
hoje eu preciso tomar um café ouvindo vc suspirar me dizendo
que eu sou o causador da tua insônia
que eu faço tudo errado sempre, sempre...
Hoje preciso de você com qualquer humor com qualquer sorriso,
Hoje só tua presença vai me deixar feliz, só hoje...





Comments: segunda-feira, março 17, 2003

Pequenas coisas que me alegram o dia I
Chegar em casa, abrir despreocupadamente a gaveta e encontrá-la toda arrumada, tudo dobradinho, como que por encanto. É muita coisa, porque vocês não têm a melor loção de como são as minhas gavetas. Pode sair até um rato morto de dentro delas um dia desses. A benfeitora foi a empregada aqui de casa, que cumpriu a promessa de arrumar tudo sem nem eu pedir. Coitada, nem sei o que ela pode ter encontrado...
A cada dia, percebo que nasci para ser dondoca e ter várias mucamas trabalhando para mim.



Comments:

Pequenas coisas que me alegram o dia II
Ser supreendida pelas novas fotos na abertura de Mulheres Apaixonadas. O concurso que eles fizeram para que os telespectadores mandassem fotos de família foi uma grande sacada para fidelizar ainda mais o público já fiel das novelas do Manoel Carlos. Adoro estratégias de marketing! Fico até emocionada e chego a pensar que esse troço de comunicação é realmente a minha praia e não caô de orientadora vocacional.



Comments:

Pequenas coisas que me alegram o dia III
Dando continuidade a uma péssima mania de trabalhar que vem me assolando nos últimos tempos, hoje foi mais um daqueles dias em que, fazendo algo urgente e prioritário, alguém me passava algo também urgente e prioritário que também tinha que ser feito por mim. Foi uma delícia.
Isso aliado a uma não-disposição para o riso com a qual eu estava hoje... fez com que eu sorrisse poucas vezes. Mas com essa não deu. Eis o diálogo:
Porta-Pato Voador: - Luicia, você tem superbonder?
Luicia: - Tenho, sim.
Porta-Pato: - Ah, obrigada, que bom... A minha está sempre dura quando eu preciso.
Suave Veneno, prontamente, dispara:
- A minha está sempre dura quando preciso... ai, que loucura, meu Deus.
Eu completo:
- Ui, é mesmo... ah, se meu dinheiro desse, se eu pudesse, se minha mãe deixasse... mas eu nao posso, meu dinheiro não dá, minha mãe não deixa...
E eu também nem quero!




Comments:

Caiu novamente meu castelo de cartas. Tá, tudo bem que dessa vez não estava ficando assim tão legal... mas, meu Deus do céu da Penha... eu estou montando isso errado em algum ponto do processo. Preciso consultar o manual.



Comments: domingo, março 16, 2003

Muito para mim é nada, tudo para mim não basta
Quero cada gesto cada palavra, cada segundo da sua atenção
Faça isso por mim, leve a dor para longe daqui

Estou cansada de ouvir que eu só sei amar errado
Estou cansada de me dividir
O que é certo no amor, quem é que vai dizer,
O que falar, calar e querer

Eu quero absurdos, quero amor sem fim,
quero te dizer que eu só sei amar assim

Eu quero absurdos, quero amor sem fim,
quero te dizer que eu só sei amar assim


(Herbert Vianna, "O que é certo no amor", gravada por Zizi Possi)



Comments:

Adoro o sistema de comentários da Globo.com. Quando você comenta, vem uma mensagem "Sucesso! Obrigado pelo comentário!". Sim! Que coisa mais estimulante... É como a sardinha ou o biscoito scooby depois de um truque.



Comments:

O gênio da lâmpada é Joselito
Os gênios da lâmpada sempre sacaneiam os seus amos. Eles ficam com raiva de estarem presos por milhares de anos e inventam artimanhas para se libertar ou, se não conseguem, interpretam o pedido ao pé-da-letra e acabam com tudo. Nunca essas histórias de gênio terminam bem.
Acho que Deus é assim também. Você pede uma coisa, aí ele se enche e fala: "Ah, é, tá pedindo isso, né? Então eu vou dar... mas vou dar tudo ao pé-da-letra. Sei que você vai se arrepender de ter pedido, mas não estou nem aí. Mais sorte da próxima vez."



Comments: sábado, março 15, 2003

Outra do Thyrso (ou "Mais uma da série 'brincadeiras ídiotas'")
Gladiador estava contando que Thyrso uma vez quis pegar um amigo deles com aquela brincadeira imbecil em que você fala alguma coisa incompreensível, a pessoa pergunta "quê" e você faz um som besta. Aí ele começou:
- Fulano, sjaueamejaajhe?
Ao que o cara respondeu:
- Giehadkeao!
E o Thyrso:
- O quê?
E daí o cara é que fez o som:
- Prrrrrrrr!
Tadinho... Thyrso é boa gente e não merece!



Comments: sexta-feira, março 14, 2003

Amanhã é dia vermelho na folhinha e eu aqui, em casa. Derrota. Eu iria feliz até um Mc Donald's só para comer uma promoção número dois com queijo quente de sobremesa, mas a minha companhia disponível é um engenheiro de alimentos muito exigente... que só come fora se for um podrão, cachorro-quente comeu-morreu que vende lá na Saens Peña. Ah, bom.



Comments: quinta-feira, março 13, 2003

De novo o filho do Mágico
O filho do Mágico de Zoss esteve hoje lá novamente. Não pude dar muita atenção porque ultimamente ando com uma mania péssima de trabalhar. Mas em um momento ficamos um "desenhando" o outro: ele fazia um monstrinho, dizia que era eu, eu fazia um bicho mais horrível e dizia que era ele. Aí teve uma hora que ele fez um porco! Com nariz de porco, rabinho de porco, muito fofo! E disse que era eu. Eu adorei! Fiquei repetindo "que lindo, vou guardar pra sempre" e o garoto, coitado, deve estar até agora com cara de alguém-prenda-essa-maluca.



Comments:

Nome exótico
Há tempos, Thyrso falava com a atendente de uma empresa e a moça tinha um nome curioso: "Emeene". Volta e meia, eu o ouvia no telefone:
- Mas, Emeene, você pode contactar fulano pelo celular?
Ou:
- Emeene, e a que horas ele vai voltar?
- Oi, Emeene, como foi de final de semana?
- Emeene, qual a diferença entre o charm e o funk?
E era Emeene para cá, Emeene para lá...
Até que hoje ele chegou com o farol baixo e uma cara de caneca. Eu quis saber o que houve.
- O que foi, Thyrso?
- Poxa... andei pagando mico...
- Por quê?
- Porque eu falo com uma mulher da Alumínio... E ela sempre atende falando "Alumínio Emeene bom dia". E eu pensei que o nome dela fosse esse... mas não... é o nome da empresa que é Alumínio MN.
Fiquei muito tempo sem conseguir parar de rir.



Comments:

Como meus pais davam as diretrizes para os amigos chegarem à nossa casa quando eu era bem pequena:
- Você vai ver uma casa bonita, azulejada, com um jardim na frente, piscina, dois filas-cães-de-guarda, eunucos, fontes termais, chafariz, criados, odaliscas...
A pessoa logo se empolgava e pensava em amá-los para sempre.
- Sim, sim... e aí?
- ... é a casa ao lado.



Comments: quarta-feira, março 12, 2003

Súplica
Nem sei se já postei isso, mas sempre me impressiona a frase afixada em um quadro pendurado com muito capricho perto da comida no restaurante em que almoço:
Não coma antes de pesar.
Com um singelo pratinho desenhado, todo bonitinho. Vocês imaginam quanta gente sem loção andou "provando" a comida no caminho pra balança até que eles chegassem ao extremo de colocar um aviso.



Comments:

Revanche
Sábado, meio dia e meia. Apareço na sala com a cara amassada, acabando de acordar e com uma expressão desolada. Mamãe me olha inquisitiva:
- O que houve?
E eu, chorosa:
- Perdi minha unha.
- Nossa! Deixa eu ver - ela diz, olhando para as minhas mãos e depois para os meus pés.
Meu pai chega:
- Perdeu a unha? Como?
- Dormi demais, perdi o horário da unha.
Filhinha de Papai Joselito, Joselitinha é.



Comments: terça-feira, março 11, 2003

Sinais de fumaça
Coisinha Jurídica telefona para a Comunicação. Ele quer saber se já enviamos os convites para o evento que dará posse ao novo diretor. Suave Veneno esclarece:
- Sim, seguiram por e-mail.
Coisinha faz uma voz decepcionada:
- Ah... não foram por escrito?
- Sim... foram... só que por e-mail.
Se o convite para um evento que vai por e-mail não vai por escrito, Pedro Bó, vai como? Será que ele pensou que mandamos um vídeo? Fotos de pessoas fazendo mímica? Uma animação em flash sem palavras?



Comments:

A loura (que bem poderia ser Pinky) estava tentando tirar a tampa da Coca-Cola e não conseguia.
- Que inferno!
O dono do bar explicou:
- Você tem que torcer.
E a loura, batendo palmas:
- Tam-pi-nha! Tam-pi-nha!


















Comments: segunda-feira, março 10, 2003

Anti-social
Passeando pelo shopping, ouço chamarem meu nome:
- Fernanda!
Penso: "Nãaaa.. não é pra mim. Não conheço essa voz." E não olho.
Tem quem não olhe quando ouve um psiu. Claro, porque psiu pode ser pra qualquer um. Mas não olhar ao ouvir o próprio nome...
Assim acabo morrendo sozinha, dura e preta.
Mas eu juro que realmente acho que não era pra mim...



Comments:

Ranzinza
Acho que vou me mudar para o Japão. Mais precisamente, para Tóquio. Lá, nem em locais abertos, nem na rua o povo pode fumar livremente. Há locais específicos para isso. Ponto. Dizer que está fumando na rua e não está incomodando os outros porque não está em ambiente fechado, é, como diriam as filósofas Roberta e
Ana Paula, a chapeleta da minha piroca. Eu saio toda perfumada de casa, cabelo limpo, bem lavado, cheiroso... aí passo por um corno que joga uma baforada de fumaça na minha cara. E ainda tenho que ficar feliz? Não, eu fico puta!



Comments: domingo, março 09, 2003

Show do Milhão é puro trash

A segunda opção de uma das perguntas do programa:
"cobras e laRgatos"

Um dos participantes do programa disse se chamar "Belo". Aí o Sílvio perguntou se era nome mesmo ou apelido e ele disse:
- Meio nome... porque o meu nome mesmo é Felisbelo.
Aí ele emendou:
- Hoje eu sou um "Feliz Belo" por estar aqui no seu programa.

Ui.



Comments:

Mais uma do Cunhado Sem Loção
Falávamos de Dadivosa, uma conhecida nossa que fazia muito sucesso com os homens. Todos queriam Dadivosa, ela tinha algum mel ou coisa do gênero.
Eu: - Dadivosa pintou o cabelo de vermelho.
Pentel: - Sério? A Dadivosa? Não acredito!
E virando-se para o Cunhado Sem Loção:
- Ouviu isso, neném? A Dadivosa! Pintou o cabelo de vermelho!
A expressão de Cunhado não muda.
- Neném? Imagina! A Dadivosa de cabelo vermelho.
Traço.
- Peraí... você conhece ela! Você não lembra dela?
Ao que Cunhado magistralmente responde:
- Lembro de uma garota gordinha...
Como ousa chamar Dadivosa de gordinha? Uma vez sem loção, sem loção para sempre!



Comments:

Minha garganta estranha quando não te vejo
Me vem um desejo doido de gritar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Venho a madrugada perturbar teu sono
Como um cão sem dono me ponho a ladrar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar
Sei que não sou santa, às vezes vou na cara dura
Às vezes ajo com candura pra te conquistar
Mas não sou beata, me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar
Mas não sou beata, me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar

Vim parar nessa cidade, por força da circunstância
Sou assim desde criança, me criei meio sem lar
Aprendi a me virar sozinha,
e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar
Aprendi a me virar sozinha
e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar


Garganta - Totonho Villeroy



Comments:

Ele: Eu te amo. Não se esqueça disso, OK?
Ela: Eu já ia dizer isso. Eu te amo também. Amo tanto que dói.

Às vezes ainda dói.



Comments:

Tá decidido, então: a partir de hoje, não me estresso mais com nada. Pai, mãe, irmã, namorado, trabalho, horário, porcaria nenhuma. São dois trabalhos: um para estressar, outro para desestressar. E faz mal pra minha tez. Agora sou zen. Zen loção.



Comments: sexta-feira, março 07, 2003

- O que é isso?
- Um roxo, papai.
- Eu sei que é um roxo. Estou vendo. Mas você bateu em algum lugar?
- Sim, lá no trabalho.
Tropecei no coelhinho da páscoa e bati no papai noel.




Comments:

Mais um post sobre cães
O mendigo tinha um cachorro. Pois é, e ele era lindo. O cachorro, não o mendigo, claro. Estava em cima daqueles carrinhos de catar papel que eles (agora sim, os mendigos, não os cachorros) usam. Eram dois cachorros, um adulto e outro filhote. Sem raça definida, vira latex, mestiços, mutantes, exóticos, claro. Morri de amores pelo filhote. Filhote de vira-lata é a coisa mais linda que Deus já fez. Ele era pretinho com umas manchas marrons. Parecia com uns que eu tive quando criança. Quase me atraquei com o bicho, quis levar pra casa, pegar no colo, fazer um carinho, qualquer coisa. Mas achei que Suave Veneno e Thyrso, que estavam comigo na hora, iam pensar que eu fosse louca, indo lá brincar com o cachorro do mendigo. Não sei por que...



Comments: quinta-feira, março 06, 2003

Eu tenho
Uma nova tatuagem de henna e eu a adoro. Tudo bem que, por conta disso, há que se ouvir piadinhas do gênero "pousou um bicho no seu pescoço" ou "nem vou pedir pra olhar mais de perto porque vai pegar mal" dos quarentões poderosos no trabalho...
Eu colocaria uma foto, mas considerando-se a minha mão podre, assim que eu pensar em postar a imagem, meu site hospedeiro de fotos automaticamente vai sair do ar. É uma desgraça só.



Comments:

Por que...
... o Ivo Meirelles considera justo o samba que eu achei mais legal ("é bola na rede é nossa tradição, é bola na rede é pentacampeão") um samba ruim? OK que eu não entendo nada disso, mas esse refrão é uma delícia! E aí ele diz que o samba era ruim, mas que funcionou. O clássico "é ruim, mas é bom", né?



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Coisas (não muito) simples que me deixam (muito) feliz
Filhote de cachorro. Rottweiller. 2 meses. Brincando comigo na praia.



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Mandingueira
(Ou "Por que eu me orgulho dos meus amigos")
O amiguinho impressionante das aulas de inglês virou engenheiro de alimentos. Olé! Ele diz que o meu "boa sorte" ajudou.
E mais, ele consegue um emprego milionário na Sadia. Olé! Ele diz que o meu "boa sorte" ajudou.
Viu, galera, a dica de hoje é: sejam meus amigos, eu dou sorte. Sou praticamente um pé de coelho ambulante.
Se bem que, com uma pessoa feito ele, é fácil ser bruxa do bem. A pessoa com o futuro mais claramente brilhante que encontrei.
Estou mega power feliz por ter sido lembrada por você. Sorte, sorte, sorte! Mil vezes, quantas vezes você precisar.



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Papai Joselito pré-carnavalesco
Meu pai tinha descido com as minhas malas para colocar no carro, mas eu não vi porque estava no banho. Quando saí, me dei conta de que uma delas deveria ir no banco junto comigo e a Sassázinha. Liguei para o celular dele, mas ele tinha largado em casa. Quando chegou, estranhou:
- Ué, tem uma chamada não-atendida aqui no meu celular...
Eu esclareço:
- Ah, fui eu, que queria dizer pra você deixar a bolsa preta na frente.
- E aí o telefone tocou aqui em casa.
- Pois é...
- Por que você não atendeu? Aí depois você me dava o recado. Ha ha ha.
Ha.



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