sábado, maio 31, 2003

O horror
Hoje eu pesadelei que tinha casado, no papel e tudo, com o Mágico de Zoss. A gente tinha decidido que estávamos os dois sozinhos mesmo e, então, poderíamos tentar ficar sozinhos juntos. No sonho, estávamos já doidos pra nos separar (por que será?), tendo as dores de cabeça usuais com a papelada do divórcio. O alívio ao acordar foi uma coisa incrível.



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PigMatrix



Pork Morpheus, SuíNeo e Trinity Óinc, mesmo fora de Matrix, adoram esta porcaria.

A figura foi um presentinho do leitor Luiz Fernando






Comments: quinta-feira, maio 29, 2003

História real de alcova
Eles estavam numa boa. Aliás, numa ótima. A moça entrou numa de chupá-lo e chupa daqui, chupa dali... A luz estava apagada e estava tudo muito bom, tudo muito bem... mas ele sentiu alguma coisa estranha. Muito estranha. Não agüentou e acendeu a luz.
- Meu Deus!
Os lábios da moça estavam enormes. O triplo do tamanho normal. Para ele ter SENTIDO isso com a luz apagada, dá pra se ter uma idéia da gravidade da coisa. Ele pediu para que ela fosse ao banheiro ver. Ela vai e grita de lá:
- Ahhhrgh! Está horrível!
Acabou-se o clima. Ele pega gelo, ela fica desesperada.
- Se continuar assim, amanhã não vou nem poder trabalhar.
E não pôde mesmo. No dia seguinte, ela foi ao médico, isso sim. Depois, ligou para ele para contar.
- Amor, fui ao médico.
- E aí, o que ele disse?
- Que eu tenho alergia à salsicha.
(silêncio aterrador)
tu tu tu tuuuuuuuuuuuuuuuuu
.........................
- O que foi que ele disse?????????
- Mas é à salsicha MESMO. Ontem eu comi um cachorro-quente. Eu tenho alergia à salsicha!
Ufa...Ainda bem que era essa salsicha. Senão seria uma tragédia, pobrezinha.



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Pessoas loucas
O homem matou a família e se matou. A análise psicológica do caso diz que o crime foi altruísta da parte do homicida: ele queria proteger as pessoas que amava, pois sabia que a mulher e as duas filhas que assassinou iriam sofrer com o seu suícidio, afetivamente e financeiramente.
Faz sentido. Na mente doentia do cara, óbvio.
O homem já devia ser louco há muito tempo, mas cometia loucuras toleráveis. Desvios de caráter normais, que faziam família e amigos comentar "como fulano é estranho". Mas tudo bem. Afinal, quem é normal, né?
Ninguém. Mas, sinceramente, quero distância dessas pessoas que dão sinais de loucura nessas pequenas coisas. Quem é louco em pequenas coisas pode se tornar louco em grandes coisas. Tô forex.



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Eu só queria te pedir pra ir embora
pra ver se isso não demora muito mais.
Pra ver a gente, cada um no seu caminho,
consegue encontrar sozinho
a sua própria paz.

Eu só queria te pedir pra ir embora
pra ver se a gente deixa de sofrer.
Pra ver se eu, sem você, deixo de ser triste
e ver se você, sem mim, percebe que eu não sou
o único que existe.

Eu só queria te pedir pra ir embora
pra gente não sentir saudade
do seu cabelo molhando o sofá.
Pra gente não sentir saudade
de inundar de novo
um quarto de motel.

Eu só queria te pedir pra ir embora
pra ver se acaba essa choradeira.
Pra minha sexta não ter mais cara de segunda-feira.
Pra ver se brilha sol
no nossou céu.

Eu só queria te pedir pra ir embora
pra gente não ter mais que se olhar.
Porque se eu te olhar muito
a gente retorna.
Na verdade,
eu só queria te pedir
pra ficar.


Indesejo
R. Santos



Comments: quarta-feira, maio 28, 2003

O mel do moço
Thyrso chega na sala com aquele brilho no olhar.
- O que aconteceu, Thyrso?
- Aí... eu fui ao Mundo Verde e tinha um cara... um cara assim humilde, sabe?
- Sei, Thyrso... o que é que tem?
- O cara chegou para o vendedor e perguntou se tinha mel com brócolis.
- ahahaha
- E o vendedor, educado, entrou na onda do cara: "Senhor, a gente tem mel com própolis... mel com brócolis eu não conheço. Os tipos de mel que a gente tem está aqui, ó". E mostrou a prateleira.
- Coitado do sujeito...
Então Joselito se manifesta:
- Se eu fosse o vendedor, ia dizer: "É PRÓPOLIS, ô animal".
- É! A gente podia dizer: "Deixa de ser BURRO".
Sem loção.

OBS: É brincadeira, viu, galera? Não sejam vocês também sem loção e comecem a me dar lição de moral, que eu tinha que ter pena do cara, que ele não teve acesso à educação e blá blá blá blá. Meu coração é fraco e não agüenta isso.



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Eu apóio a campanha contra o dia dos namorados.




Comments: terça-feira, maio 27, 2003

DOIS TEMPOS

No metrô, voltando para casa, eu vinha refletindo sobre uma descoberta que mudou a minha vida, quando entrou a mulher hipnótica.

A descoberta que mudou a minha vida
Você não sabia, mas o site do Mc Donald's traz a tabela nutricional de cada Mc Oferta. A minha preferida do coração (Quarterão com Queijo, Fritas e Coca normal) tem ... 1.020kcal. Mil e vinte calorias em um lanche! Alguém aí tem loção do quanto isso é muito??? A opção menos calórica é Mc Fish, aquela salada sem graça de copo e um refrigerante light, totalizando 500 e poucas calorias (o que ainda é muito, mas é a metade do outro).
Mudou a minha vida em termos... porque a última vez que eu fui a um Mc eu ainda tinha namorado. Faz é tempo!

A mulher hipnótica
Então entrou aquela mulher hipnótica. Ela estava toda de branco (devia ser pipoqueira), com uns argolões e cordões dourados... até aí, nada. Só que ela ostentava um bracelete dourado de cobra no braço, perto do ombro... aquilo apertava a carne dela e as banhas caíam pelos lados. Eu entrei em transe. Não conseguia parar de olhar.
Não vou mencionar o tomara que caia que ela usava pra não cansar os leitores. Mas que ela usava um, usava.



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Desvarios
O pronome de tratamento em cerimonial para ministros é excelentíssimo.
Chique? Chique mesmo é magnífico. Magnífico Senhor Reitor, é assim que formalmente alguém que ocupa este cargo é tratado.
Não é lindo?
Agora quero um dia ser reitora, só para ser tratada desse jeito. Imagina eu entrando em um lugar e sendo chamada de Vossa Magnificência Senhora Fernanda Rena. Eu ia me achar a última bolacha do pacote.



Comments: segunda-feira, maio 26, 2003

*
*



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Nossa linda juventude
A mãe de uma das estagiárias liga para avisar que ela não vai porque está doente. Ela me conta suas agruras com a filha:
- Ela acordou mal, tossindo, com febre... e ainda assim queria ir trabalhar! Olha, eu não pude deixar. E ainda tive que levá-la obrigada ao médico!
E, em tom de cumplicidade:
- Você sabe como são esses jovens... não são fáceis, não querem se cuidar! Se não é a gente falar...
Ah, sim, esses jovens...
Eu sei porque mamãe sempre me fala pra eu me cuidar.
Mas a mãe da minha estagiária deve achar que eu sou uma senhora idosa, com três filhos e cinco netos. Que estou com um pé na sepultura e outro na casca de banana. Que dancei a dança do ventre na inauguração das pirâmides do Egito. E na época já era uma veterana...



Comments: domingo, maio 25, 2003

Não posso mais assistir televisão sábado à tarde. Eu sempre me digo isso e nunca faço. Ontem, caí na desgraça de ver o programa Tudo Avon. Pronto. Agora estou precisadíssima de todos os produtos da linha Advance Techniques para o trato dos cabelos.



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O comentário de Mamãe Joselita...
- Mamãe, cadê aquela caixa de bombons que Papai disse que comprou outro dia?
- Está lá no armário...
Mamãe me entrega a caixa, não sem fazer uma gracinha:
- Hunf, lá vai você comer bombom... você vai ficar gorda, hein?
Joselita...
- Mãe... eu estou com 55kg. Pra eu ficar gorda, tenho que comer MUITOS bombons.
Se eu engordar 5kg, ainda assim não serei gorda.
Ao menos, ela concordou comigo.
Depois perguntam por que eu sou paranóica com isso...



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E a vingança da Filha Joselita
Mamãe Joselita chega perto da Filha Joselita e diz:
- Veja só que coisa... Não Respiro Sem Música e sua mulher chamaram a mim e ao seu pai para assistir o DVD dos Normais na casa deles hoje à noite, tomar uma cerveja, conversar...
- Legal, Mamãe. Você estranha, mas as pessoas procuram coisas para fazer no sábado à noite. Você não fazem isso porque já são velhinhos.
Sem loção.



Comments: sábado, maio 24, 2003

Fiz as patas hoje e elas estão lindas. Agora quero levá-las para passear e não aparece nada. Que sorte mais triste a minha.



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Cara-de-pau
Ah, não. Mais um Globo Repórter sobre obesidade! Será que eles não têm vergonha de anunciar isso? Tá que o programa, os trechos que vi, ao menos, foi até legal. Tá que a minha mãe não pôde ver e quer porque quer assistir à reprise na GloboNews. Pensando bem... se houvesse um programa com esse tema toda semana, ainda assim ia ter audiência. Vá entender a nossa ansiedade em relação à gordura.



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Vendo a personagem Raquel, de Mulheres Apaixonadas, apanhar do marido, acabo ficando com mais raiva dela que dele. A mulher não procura a polícia. Sei lá por quê. Ela agora diz que é por medo de que ele se torne pior, mas se ele se tornar pior, o que vai fazer? Matá-la? Talvez seja melhor que viver desse jeito. Mas o que dá a entender é que ela ainda gosta do cara e por isso não quer denunciá-lo. Pô, então não reclama...



Comments: sexta-feira, maio 23, 2003

Palavras 1% seguras
Você vive a realidade? Que realidade? Será que não faz parte da imensa maioria que, mesmo que inconscientemente, escolheram viver em Matrix?
Talvez esteja no filme a resposta para por que tão pouca gente nesse mundo é realmente interessante.
Eu gostei de Matrix Reloaded. Saí feliz. Mas tenho consciência de que nem todos vão ter a mesma opinião. É menos palatável que o primeiro, faltam uns slides pra explicar algumas coisas que aparecem vertiginosamente durante a fita. E, realmente, o primeiro é melhor mesmo. O primeiro seria muito difícil de ser igualado. Complicado reconstruir o impacto causado por aquele argumento.
Mas eu gostei. E tive vontade de continuar sentada, depois que os créditos apareceram. Não para ver flashes do Matrix Revolutions que aparecem no final. Mas continuar ali até novembro, quando será lançada a maldita continuação.

There's no spoon.
There are no accidents.



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Coisas que você só vê na pré-estréia
Estava eu tranqüilamente circulando com um balde de pipoca descomunal em um braço e uma garrafa de água mineral no outro, ni qui eu avisto uma figura extrema subindo as escadas rolantes do cinema. Muito branco, cabelos pretos, óculos escuros e vestido de negro... Era o Neo. No fim do filme, vi que ele havia encontrado seus amiguinhos Trinity e Morpheus, e conversavam animadamente no hall.
Como sou mais cega que um morcego, infelizmente não sei dizer se eles realmente se pareciam com os personagens.



Comments: quarta-feira, maio 21, 2003

Mega problemática
Ana Pôla pediu para que eu visse para ela as indicações do remédio homeopático que ela toma. Como eu não estava fazendo lada mesmo, vi o meu também. Descobri que sou uma pessoa horrível, porque tomo bolinhas para pessoas com as seguintes características:

- Aversão a trabalho (ou seja, sou uma indolente. Mas eu admito, odeio trabalhar! Se pudesse, seria uma dondoca. Aliás, nasci pra isso)
- Sofre de alucinações (vulgo esquizofrênica. E o pior é que eu tenho alucinações mesmo! Vocês não achavam que eu fosse normal, né?)
- Ansiedade (nãaaao... sério?)
- Arrogância (droga, odeio gente arrogante)
- Inclinação a criticar (essa sou eu)
- Embotamento mental (que isso???)
- Deseja estar calada (ÊE! Sim, não falem comigo, por favor)
- Impaciência (quanto tempo mesmo falta para ver Matrix Reloaded?)
- Tendência a chorar (depois de quatro consultas em que a cliente chora todas as vezes, a médica deve concluir isso)
- Pendenciero (palavra misteriosa em espanhol que eu não consegui traduzir. Acho que deve ser tendencioso)
- Prostração mental (segundo a Ana, somos quase plantas)
- Sensível em geral (é, em geral. Vamos simplificar logo as coisas)
- Maliciosa (alguém duvida que filha de Mamãe e Papai Joselito seria assim?)
- Tímida (isso com certewza, Crewza)
- Inquietação (mas e Matrix, hein?)
- Irritabilidade (não. As pessoas à minha volta é que são todas um bando de sem loção dos demônios)
- Tristeza (que sorte triste a minha...)

A médica deve até se benzer quando eu saio de lá. Qualquer dia, vou olhar pra trás e ver um caminho de sal grosso onde eu pisei. Ou ela vai me dar uma linda camisa de força de presente.







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Os homens que mais me conhecem por dentro
Ultra-sonografia transvaginal. Pelo nome, quem nunca fez este exame dos infernos já consegue ter um idéia do quanto ele não é agradável.
Menos agradável ainda é fazer este exame com um homem. Eu marco o dia e a hora e fico rezando pra não ser um médico. Fico constrangida. Se for novinho e bonitinho então, pior. Ignoro um velho babão com mais facilidade.
Mas o maior dos constrangimentos mesmo é descobrir que o homem que fez o exame, que me conhece tão bem por dentro, trabalha no mesmo lugar que eu. O sujeito que fez este exame em mim ano retrasado esticou o pescoço pra minha ficha na recepção e comentou, animadamente:
- Ih, eu trabalho lá também! Eu levo o resultado pra você na sua sala.
Uma aproximação horrorosa. Claro, depois disso, passei a encontrar o cara regularmente pelos corredores, cumprimentar, conversar... um sofrimento sem fim.
Este ano, eu tive que fazer o exame novamente. Mudei o local. Novamente, um médico apareceu. Ao menos, não era o meu "amigo". O sujeito era mais discreto, meio caladão e a coisa passou rápido.
Só que hoje... eu lá, no elevador do meu trabalho, indo para a minha salinha... daqui a pouco entra alguém correndo.
Ele, o médico.
Cacete! Todos os médicos que fazem ultra trabalham no mesmo lugar que eu? Me disfarcei de parede de elevador e ele não me viu. Vou ter que andar agora com aqueles óculos de nariz e bigode e um crachá escrito "não sou eu".



Comments: terça-feira, maio 20, 2003

Boletim Reloaded
Menos gente para matar: vou assistir ao filme na quinta-feira.
Isso mesmo, tooolos. Quinta-feira = depois de amanhã!
Quem tem amigos que têm amigos nerds, não morre pagão.
Estou indócil, passando mal esperando pelo dia. Mas ao menos agora a espera tem hora pra terminar.
Isso se não der nada errado, porque Alah pendurou no meu pescoço aquele destino de conviver com pessoas enroladas eternamente.



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Desabafo
Boo, por telefone:
- Estou precisando ter uma conversa inteligente com alguém, Nandinha... tá foda.
- Ih, vai ter que ligar pra outra pessoa, então!
Eu lá falo coisas inteligentes? Já é um milagre que eu simplesmente fale!
As pessoas têm cada ilusão...




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Carga pesada
Propaganda da série na televisão.
"A Carga Pesada está diferente..."
Mamãe Joselita completa:
- Está cada vez mais pesada, com esses dois gordos aí!
Coitados. E eles nem estão tão gordos assim.
Ou estão e eu nem notei? Bom, essa família tem mania de gordura, mesmo.



Comments: segunda-feira, maio 19, 2003

Domingo
Programa sobre livreiras na GNT.
Aparece uma senhora de setenta e pau (e muito pau), toda esticada, meio mumificada, a pobre.
Papai Joselito comenta:
- Ai, que horror...
Com o olhar meio perdido, ele continua:
- Mas ela não nasceu assim... um dia foi uma criança... serelepe...
E, por conta disso, ele lembrou-se do curso de Informática que está fazendo. Na turma só tem idosos, ele é o mais novo.
- Amanhã vou me encontrar com os meus colegas de turma. Eles estarão ainda mais velhos... e eu também!
Papai refletindo sobre sua idade. E ele só tem 55 anos.



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Reloaded
Eu odeio todas as pessoas que já compraram seus ingressos para ver Matrix Reloaded.
Aliás, odeio todas as pessoas que vão assistir ao filme antes de mim.
Preciso ver logo. Quanto mais tempo eu demorar, mais gente terei que amaldiçoar.




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Recebi isso por e-mail de duas leitoras do blog, a Helô e a Tatiana. Deve ter alguma coisa a ver comigo...



A cena da Vani dizendo ao Rui que estava uma balofa no último "Normais" foi muito elucidativa... além de hilária, de (literalmente) chorar de rir!



Comments: domingo, maio 18, 2003

Sabe quando papai do céu resolve atender a todos os seus pedidos? Desde o táxi chegar rápido até... assim, todos os pedidos? Pois é, esta foi a minha noite de ontem.
Bom dançar Eclipse Oculto, São Gonça, Maresia, A Menina Dança.
Bom ir para a casa às 5h. Feliz.



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Televisão sábado à tarde é puro trash
De Eliane Lima, a loira que ficou pelada e saiu correndo em direção ao Bial no BBB 3:
"Torçam para eu ir para a Casa dos ArtistA... prometo mostrar os peitos todos os dias".
Que animado.



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Viva São Paulo
Comercial do Terra Light na TV. Fernando Meligeni, com seu carregado sotaque paulista, discute com o juiz da partida de tênis com o ET, dizendo que o placar marcava 14,90 e não 15.
É irresistível imitar o sotaque a cada vez que eu vejo a propaganda:
- Quatorze e noveeeeinta... noveeeinnta...
Mamãe Joselita comenta:
- Você vai acabar arrumando um namorado paulista como castigo... eu odiava português e acabei me apaixonando por um.
- Mas, mãe... eu gosto de paulista. Não seria nenhum castigo.
- Ha ha ha, você já está aceitando qualquer coisa.
Sem loção essa família.
O pior é que eu não tenho nada mesmo contra paulista. Eles até me apetecem.



Comments: sábado, maio 17, 2003

Eclipsada
Eu e Papai Joselito descemos na noite de quinta especialmente para ver o eclipse. Lá pelas tantas chegou uma vizinha varizenta e começou a conversar com a gente. Ela era meio amalucada... ficava falando umas coisas sem sentido, repetindo o tempo todo a hora do eclipse, achando que se andasse um pouco mais para o lado ia conseguir ver a lua sem ter que esticar tanto o pescoço, enfim... Papai deu a maior atenção à mocréia. Puxou assunto, esticou o papo, estava social que só vendo.
"Puxa, papai está sendo tão legal com a senhora, que simpático que ele é..."
Então ela disse:
- Ih, deixa eu subir que o meu filho ficou de me ligar... depois eu volto.
Mal a mulher deu três passos, Papai já estava falando:
- Por mim, não precisa voltar... você viu que ela estava falando em ex-marido? Claro, o sujeito não deve ter agüentado ela.
Depois dizem que homem não faz fofoca...
***
Eu: - Eu poderia ter esquecido desse eclipse. Lembra que você me falou que ia ser na terça?
Papai: - É, eu me confundi e achei que ia ser na terça.
Eu: - Então, na terça eu nem lembrei! Só lembrei ouvindo no rádio de manhã que ia ter um eclipse hoje.
Papai: - Aí você pensou "nossa, outro eclipse da lua, teve um anteontem!".
Eu: - Não, né, pai... eu imaginei que você tivesse se confundido.
Papai: - He he he
Impressionante a confiança na capacidade intelectual da filha.




Comments: quarta-feira, maio 14, 2003

Recital
Ontem eu fui a um recital em um bar. É, sim. Depois fui sacaneada à exaustão por Pentel, que me ligou com a desculpa de perguntar um negócio mas eu acho que no fundo ligou mesmo só para sacanear.
Não tem problema.
Era o recital do grupo de poesias do Raphael Santos. Ele escreveu a poesia Reconstrução, que um dia eu postei aqui. É uma das coisas mais lindas que já vi.
Quando ele disse que ia declamar justamente essa, eu praguejei. Já estava prestes a chorar com as outras, imaginei que com essa iria me debulhar.
Mas aconteceu o episódio do guaraná.
No meio da declamação, o garçom serviu um guaraná Antarctica diet para a moça que estava na mesma mesa que eu.
Um acontecimento normal... Não, tolo.
Eu havia pedido um guaraná Antarctica diet minutos antes porque vi essa mesma moça tomando um daqueles. Mas, na minha vez, o garção disse que não tinha e já ia me servindo um Kuat Light.
KUAT LIGHT NÃO, PORRA! Tá achando que eu mamãe me achou no lixo pra eu beber um treco desses? Graças a Deus, gritei a tempo de impedi-lo de abrir a beberagem.
Acabei me conformando com uma água com gás, já que não havia mais nada light além da igualmente horrível e Coca light.
E então, no meio da poesia, eu com a minha água gasosa... servem o guaraná que eu queria para a garota.
Eu devo ter feito piada com as parábolas para merecer isso.





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Brindes
Quando estávamos quase indo embora, saindo de fino, uma mulher nervosa começa a berrar no microfone:
- Gente, o sorteio! Eu estava esquecendo o sorteio!
Sorteio? Quando? Onde? Por quê? É bonito aqui?
- Éeee! O sorteio!
Mas como eu vou participar de um sorteio se eu não recebi nenhum número de sorteio?
- Cada um veja o número da sua mesa!
Não havia nenhum número nas mesas. Todos protestam. A mulher fica ainda mais nervosa.
- Ai, meu Deus!
Ela parecia aquele urso do desenho, que corre de um lado para outro sem saber o que fazer.
Finalmente, os garçons informam os números das mesas. A mulher pede para que todos façam papeizinhos com os números. Ninguém se mexe. Até porque ela não menciona O QUE será sorteado.
As pessoas começam a ganhar os brindes.
Um mês de tai-chi-chuan em uma academia X.
Um mês de teatro em um local Y.
Eu viro para Musa do Câncer, em pânico, e digo:
- Vamos embora. A gente pode ganhar alguma coisa.






Comments: terça-feira, maio 13, 2003

Doce
Van Gogh, marido de LuIcia, sempre liga para ela no fim da tarde, apressando a hora dela ir embora. Hoje, ela respondeu:
- Já estou indo, meu amor. Estou só esperando o computador desligar. Está escrito aqui, ó, "aguarde enquanto seu computador está sendo desligado". Então eu estou aguardando.
Ela é muito fofa.





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Voz do demo
Em Massambaba, há alguma praga de uma igreja evangélica, ou evangélicos por perto, sei lá. Da última vez, em um dos dias, eu acordei com uma mulher se esgoelando, cantando uma música gospel. Parecia a voz daquelas mulheres do funk, mas eu apurei o faro e percebi que ela falava de Jeová e não que um tapinha não doía.
Devia ser alguma sessão de exorcismo.
Como a mulher tinha a voz do coisa ruim, do inominável, as pessoas deviam passar perto dela e, desesperadas de pânico por aquele som tenebroso, expulsar todos os seus demônios de uma vez só. E aí todos iam exorcizados para casa.
É, a estratégia deve ser essa. Duro é pensar que enganaram a mulher dizendo que ela estava cantando pra Deus.
Se a gente mata alguém sob o efeito de um cantoria dessas, tem atenuante de pena, né? "Foi o demônio, moço, não fui eu".





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Hoje foi o dia do exame dos infernos. Odeio estar em um hospital como paciente. Vestir aquelas batinhas de hospital. Que coisa mais humilhante. Aí você deita na caminha do exame e está um frio do cão, um ar-condicionado da era glacial, o inferno do gelo. E o médico nunca que chega. Ele demora de propósito pra você sentir bastante frio. Odeio médico. Odeio exame dos infernos.





Comments: segunda-feira, maio 12, 2003

Grandes mistérios da Humanidade
Por que os casais precisam correr para pegar os assentos do Cinemark que levantam o braço da poltrona? Por que fazer os clientes passarem por isso? Será tão caro adaptar todas as cadeiras da sala de projeção para isso?



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Quem tem medo de...
... Sydnei Magal? Suave Veneno! Ela confessou que, quando era pequeno, morria de medo dele. A criança chegava a ter pesadelos com o cantor com uma bermuda de oncinha e sem camisa, como ela tinha visto certa vez em uma revista.
Já o irmão dela se pelava de medo do Ney Matogrosso. Porque Neyma aparecia todo pintado, dando aqueles berros: "uuumm gato preto cruzou a estradaaaaa, passou por debaixo da escadaaaaaa" ou, o pior, cantando aquela música da cobra e do lobisomem. Aí eu até dei razão. Um homem pintado gritando e falando de cobra e lobisomem é um trauma muito grande para um menino.
Quanto a mim... bom, eu tinha medo do Ronnie Von. Eu achava ele a cara do Hulk, com aqueles olhões verdes e aquele cabelhuco. E também tinha medo da Cuca. Tudo bem que toda criança tinha medo da Cuca. Mas eu pensava que ela era a Angela Ro Rô.



Comments: domingo, maio 11, 2003

Mais uma da série "esperta à beça"
Diálogo entre o gordo do meu prédio e uma mulher desconhecida:
- As cadelas seguram e carregam seus filhotes pelo cangote para impor respeito.
Para um cachorro pegar algo e sair andando com a coisa, só com a boca, né? A não ser que seja um cachorro de circo, daqueles que atravessam o arco de fogo. Mas aí a esperta pergunta:
- É mesmo? Ela pega com as patas?
Só se for com as suas, ô mula. Que se você cair quatro não levanta nunca mais.



Comments: sábado, maio 10, 2003

E depois de Betty, a Feia...
A próxima novela da Rede TV será "Pedro, o escamoso". Escamoso! Já imaginaram uma pessoa escamosa? E depois disso, o que virá?
"Érica, a remelenta"
"Rodrigo, o viscoso"
"Fabiana, a babona"
"Jorge, o gorduroso"

E por aí vai...



Comments: sexta-feira, maio 09, 2003

Esperta à beça
Sou da Galera do Agito estava recebendo algumas ligações ao longo do dia e resmungando para todos (como se interessasse a alguém) que eram engano.
- O prefixo do telefone que o cara está discando é 9616. O meu é 9612. Não entendo porque ele disca o 6 e cai no 2!
Mais tarde, ela revela:
- O cara queria falar era comigo mesmo. Ele estava perguntando se era 9616... e eu dizendo que era 9612. Porque eu esqueci o meu número de telefone...
Coitado do pobre que queria falar com ela, toda hora levando fora de que estava ligando errado. Se for uma proposta de trabalho, ela já perdeu.



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O peixinho, com sua coloração dourada como ouro, tinha uma resistência impressionante. Ele havia sido retirado do aquário, mas não tinha morrido. Ela pensava, com pena, que àquela altura, meia hora depois de ter sido posto para fora da água, ele só poderia estar morto. Mas não, o bichinho ainda vivia. Um bicho estranho, não havia dúvida. Ela o devolveu ao aquário e olhou enternecida o peixinho como que ressuscitar e nadar feliz.

Mas ela precisava deslocar-se de novo com o peixe e, para isso, precisaria tirá-lo do aquário. Seria um risco, sem dúvida, mas ela sentia uma certa confiança por já haver feito isso uma vez, sem nenhuma esperança de sobrevivência para o peixe – e ele acabou resistindo. Assim, ela retirou o bicho da água.

Imediatamente, seus olhos saltaram das órbitas, e ela como que pôde ouvir o último suspiro do peixe, um lamento... Ele parecia dizer: “Não... de novo, não... Dessa vez, eu não vou lutar.”

Ela soube, então, que ele tinha morrido. Olhou para ele e não foi o peixe que viu, e sim a imagem de sua cadela, morta. Desesperou-se. Jogou o bicho no aquário novamente e gritou: “Nada! Nada como você nadou agora há pouco!”, mas sabia que seu gritos e lágrimas seriam em vão. Teria que carregar para sempre aquela culpa. De forma fácil demais e até leviana, ela havia acreditado na sobrevivência daquele peixe e deixado de considerar que ele poderia, sim, morrer, que esta era a hipótese racionalmente mais provável. Mas ela havia preferido crer em um duplo milagre. E agora queria o peixinho dourado de volta.


Acho que vou comprar um aquário e pôr um Beta dentro. Estou com saudades do Joselito, o peixinho da Comunicação que morreu. E do Joselito Segundo, o outro peixinho da Comunicação que também morreu.



Comments: quinta-feira, maio 08, 2003

Almoçar com o Rato Morto é a maior diversão
Rato: - Acordei me sentindo magro. Não gosto disso! Tenho que comer muito hoje no almoço para engordar.
Eu olho para Rato com uma expressão sonhadora:
- Poxa... a gente bem que podia fazer aquela simpatia de transferência de quilos. Eu doava meus quilinhos a mais pra você.
Rato: - Não. Eu não quero gordura.
(Silêncio chocado). Rato percebe que falou bobagem.
- Ora, Fernanda... o que você tem aí para perder?
Agora não adianta tentar consertar.

***

Eu: - Qual picolé de fruta eu tomo?
Rato: - Mega Truffa.
Eu: - Não, Rato! Eu disse fruta, não trufa!
Rato: - Ah... então... limão.
Eu: - Maracujá.
Ora... perguntei por perguntar. Eu queria maracujá.

***

Eu: - Sempre que eu compro esse picolé de maracujá eu me arrependo quando abro. Olha a cor.
Rato: - Meio amarelo...
Eu: - Pois é...Mas aí depois que eu tomo.. me arrependo mais ainda. Ô, picolé ruim!
Rato: - Por que você ainda compra?
Eu: - Eu esqueço.

***

Eu e Rato encontramos um megaenergético no Mundo Verde que levanta até Capitão Asa: catuaba, guaraná em pó, ginseng...
Rato se empolga e diz que vai comprar um. Mas pondera:
- Será que se eu tomar isso vou atacar as pessoas na rua?
Eu, que estava louca de curiosidade para saber o efeito do tal elixir mágico:
- Toma! Toma e me avisa...
Pensando bem...
- Mas me avisa por telefone!
Não quero correr riscos.



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Sobre a saúde

No ano de 2001, a Companhia de Cigarros Philip Morris, na República Tcheca, distribuiu um estudo em que apontou que o consumo de cigarros pode gerar efeitos positivos para as finanças públicas daquele país, através da morte precoce de fumantes, gerando economias para o sistema de concessão de aposentadorias e de saúde. Utilizando-se do argumento de que essa análise pretende ser um ponto de referência econômico, a empresa apresentou este documento para rebater uma acusação feita pelo governo daquele País de que a Philip Morris é responsável pelo aumento dos gastos com o tratamento de doenças tabaco-relacionadas.

Que coisa, não?
Primeiro eles queria nos fazer acreditar que cigarro não faz mal nenhum e que todas as pesuisas que apontavam a relação do cigarro com várias doenças eram infundadas. Agora, que não dá mais para negar isso, eles não só admitem que faz mal e que mata, quanto tentam nos fazer acreditar que isso é bom.

Façam vocês seus próprios julgamentos.



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Sobre a violência
Saiu hoje na coluna da Hildegard Angel, do jornal O Globo, a visão de Roberto Canazio, da Rádio Tupi, quanto à polêmica em torno do que aconteceu na Universidade Estácio de Sá (estudante atingida por uma bala): “O Morro do Turano já estava lá antes da universidade, que se expandiu na direção do morro”.
Está aí uma visão invertida da coisa. Quer dizer que a universidade e todos os que estão ali estão errados, porque podem levar uma bala nas idéias? Os certos são os que atiram? É o mesmo que dizer que eu não tenho direito de comprar um relógio caro e andar de ônibus. Tenho sim! A errada não sou eu com o meu relógio, e sim o cara que me rouba. A gente acaba mudando os hábitos para não se expor ao perigo, mas não pode perder de vista que crime não é da menina que escolheu a Estácio e nem meu que ando com o meu relógio. Crime é matar e roubar. Alo-ow!




Comments: quarta-feira, maio 07, 2003

Pior da semana
Boy Happy Happy adentra a Comunicação sempre com seu espírito feliz e jovial, emanando sua alegria contagiante. Ele pergunta, então, para uma das minhas crianças:
- Você é o comedor de feijão?
A criança ficou meio abobada e apenas conseguiu grunhir:
- Anh?
- Você não é o Feijó?
O Feijó em questão, visivelmente chocado, mal consegue responder...
Não satisfeito, Happy Happy continua:
- Você nasceu com cara de feijão? ha ha ha
Piadas amarelas.



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Como conquistar a Fernanda
Idade do Lobo pergunta:
- Fernanda, você está fazendo alguma dieta?
E eu:
- Sempre. Eu sempre estou fazendo alguma dieta.
- Então deu certo!
Pronto, já ganhou uma amiga para sempre.



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IBITIPOCA PARTE X - E ÚLTIMA!

Quarto dia – Tiradentes
Adeus, Ibitipoca. Acordamos cedo para ver igrejas em Tiradentes. Cidade histórica só tem igreja. Não dá muito para entender por que alguém quer acordar às 7h30 e viajar 3h até Tiradentes, para depois voltar tudo de volta para o Rio.
Mas, com isso, pude incluir à minha extensa lista de cidades brasileiras que conheço nomes como Santana do Garambéu e Piedade do Rio Branco. Lugares onde eu tinha medo de uma hora encontrar um parede com a plaquinha FIM e dali não poder mais passar, feito no “Show de Truman”.

Chegamos na cidade. OK, preciso admitir que o lugar é uma gracinha... agora, nada legal o singelo causo contado por Pentel e Cunhado Sem Loção de que, da última vez em que eles se aventuraram por aquelas bandas, voltaram com ... sarna. Não achei bonito isso. A cada cavalinho que passava, com sua cauda balouçante e sarnenta, eu me sentia toda coçando. Não mereço me livrar dos carrapatos de Ibiti pra ir pegar sarna na terra do mártir.

Almoçamos no “melhor restaurante de comida mineira do Brasil”, segundo Cunhado Sem loção, mas que não achei lá essas coca-colas. Na verdade, acho que meu organismo acostumou-se com essa comida. Ou eu estava mesmo de má vontade.

Fico feliz com muito porco
Entre as poucas lembranças que trouxe da viagem, está um porco de madeira. Bati o olho nele na lojinha de artesanato e senti que tinha que adotá-lo.
Vejam meu novo porco chafurdando na grama:



Além do meu lindinho de madeira, levei pra casa uma faixa de cabelo, um rocambole de doce de leite e um pão de canela. Tanta comida me fez chegar em casa, naquele 21 de abril às 22h30, dois quilos mais gorda. Quilos que eu, naturalmente, já perdi, graças ao vigilantes dos presos.

Sei que mesmo com tanto bla bla blá trololó não contei tudo. Se alguém quiser saber mais, pode perguntar. Só não conto os segredos da noite...

Ibitipoca.com





Comments: terça-feira, maio 06, 2003

IBITIPOCA PARTE IX - O DIA LIGHT

Se meus joelhos não doessem mais
Desde a noite anterior, graças à minha apurada percepção, eu já tinha notado que não ia conseguir fazer nada pesado no dia seguinte, não sei se compreendi isso pelo fato de eu MAL CONSEGUIR ANDAR. Meus joelhos deram muito defeito. Eles têm algum problema que eu ignoro há anos, porque sei que tratamento pra joelho é fisioterapia ou cirurgia e eu não quero fazer nada disso. Credo em cruz, Deus me livre, pé de pato mangalô treis veiz.
Não houve noite ibitipoquense: fui obrigada a dispensar meus amiguinhos que bateram na porta da suíte presidencial às 23h, quando eu já batia cabeça de sono vendo porra total, quer dizer, Zorra Total.
Então, no segundo dia, fomos fazer o circuito das águas. Cachoeira, cachoeira e mais cachoeira. Imperdível para você, que com este meu relato emocionante já está de malas prontas pra se emburacar em Ibiti na próxima oportunidade. É neste passeio que vemos a maioria dos cantos bonitos e é bastante light em termos de esforço e caminhada. Sem sustos, sem cobras (ah!), sem maiores emoções.

E no final do dia...
Internamente, praguejo todas as maldições que tive a oportunidade de conhecer na minha vida. Externamente, resmungo, inconformada:
- Não, eu não quero acordar cedo e ir a Tirandentes ver igreja amanhã. Eu quero ficar aqui!
A idéia de jerico de Pentel e Cunhado Sem Loção não me entrava na cabeça nem debaixo de muita porrada. E foi aí que Rodrigo Mayer mandou a bomba:
- Se você quiser ficar, eu posso ser seu guia amanhã também... e nem cobro nada!
Ai, meu Deus. Alguém tem um copo d’água com açúcar mascavo?
Ele continua:
- Posso hospedar você lá em casa...
Esquece a água com açúcar e me traga dois lexotan, com gelo e limão.

Naquela noite, teve noite
Duas doses de cachaça e três cálices de vinho depois, estava pronta para tomar outro choconhaque na noite ibitipoquense. Fui esmurrar a porta de Minnie Nome Triplo, que às 21h ainda não tinha dado as caras.
- MINNNIEEEE MINIEEEEE
Atende um Bitty Solteiro de cara amassada e me leva até o quarto onde estão jogados Minnie e João Cara-de-Pau mal conseguindo falar. Eles tinham ido fazer o passeio à Janela do Céu justaNente no último dia que eu tinha pra curtir a animada night.
Assim como eles entenderam quando eu fiz o mesmo passeio e não quis sair... eu NÃO entendi na vez deles e enfernizei a existência de todos até que eles levantassem como zumbis e me acompanhassem até a cidade.
Onde eu tive que tomar uma beberagem de licor de menta com cacau porque o choconhaque tinha “acabado” em dois lugares. Como assim, Bial? É isso mesmo: dois lugares sem leite, nescau e conhaque, como se estes fossem produtos raríssimos e sofisticados. Fiquei sem meu choconhaque, mas comi pão de canela.



Comments: segunda-feira, maio 05, 2003

Pérola do cancioneiro popular
E como que para dar razão aos que querem colocar os ouvintes de rádio em algum lugar bem longe, alguma espécie de vale dos leprosos, terra do nunca ou Tocantins, ouço hoje o sublime verso no meu anda-homem:
"Quero você por inteeeeirA"
Ai, meu Santo Efigênio do Ouvido Médio.
Estou inteiramente tomada pelo pavor.



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IBITIPOCA PARTE VIII - Pedaços de coisas ibitipoquenses sem sentido

Papos bizarros durante caminhadas ecológicas
Vivi: - Eu conheci um cara que morreu porque levou uma mordida da amante.
Eu: - Morreu? Morreu como?
Vivi: - Não sei... acho que foi de infecção.
Eu: - Ah! A mulher era uma espécie de dragão de comodo.
Vivi: - Isso, isso...

Arranjo
Quando descíamos morro abaixo de volta do passeio esfolante, ficamos sabendo que uma mulher estava mais para cima sem conseguir voltar, porque tinha problemas de coluna. Preocupados com a desvairada que fez esse passeio tendo limitações físicas , perguntamos ao nosso guia bão como iam fazer para trazê-la de volta.
- Ah, ela vai voltar num arranjo.
Oh, Deus. Que arranjo será esse que vão fazer para trazer a pobre louca da coluna? Meio com medo de perguntar, Cunhado sem Loção ainda assim arrisca:
- Como você disse que vão fazer?
- Vão trazê-la numa Ranger (picape)!
A Ranger!

Celula
Tanto exercício poderia contribuir para a diminuição das celulites?
Eu protesto:
- Pra mim, não importa. Não tenho isso!
Todos riem (não sei por que).
Vivi pondera:
- Outro dia eu fui ao médico e ele disse que eu não tenho celulite... tenho aderência.
E Cunhado sem Loção:
- É um estágio pior. Não tem mais jeito porque elas já aderiram em você para sempre.

Sem loção.



Comments: domingo, maio 04, 2003

Sonho de consumo



Literalmente, sonhei que tinha uma dessas e que meu cabelo estava lindo e esvoaçante.

Como vocês podem ver, custa só 400 reais. Preço de ocasião.



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Cena de Mulheres Apaixonadas de sábado (ou sexta? Whatever):
Camila Pitanga: - O César até agora não me ligou para falar sobre o fim de semana em Friburgo. Será que ele desistiu?
Mãe da Pitanga: - De passar um fim de semana com você? Que homem desistiria de passar um final de semana com você?
Pitanga: - Mãe! Você me acha o máximo, né?

Igualzinho à mamãe! Mamãe é a minha maior fã. Ela me acha a pessoa mais linda, com o cabelo mais bonito, a mais inteligente e culta do mundo. Nem passa pela cabeça dela que um dia alguém possa me dar um fora ou que eu possa acordar me achando feia. Por isso é que elogio de mamãe é bom, mas não vale! E por isso é que, quando ela me critica, eu sei que a coisa está ruim mesmo.



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IBITIPOCA PARTE VII - SEGUNDO DIA

No segundo dia, acordamos às 8h e quase perdemos a entrada para o Parque. Os ingressos atualmente são limitados e mesmo custando 15 reais por pessoa, eles realmente acabam. Fomos o último grupo a comprar, lá para as 8h20 e nos informaram que havia pessoas na fila desde as 6h da manhã. Uma sangria desatada. Quem for para Ibitipoca num desses feriados já sabe que tem que acordar cedo. E não adianta mandar algum corno comprar para você: cada pessoa só pode comprar o seu próprio ingresso. Bem xiita.
O roteiro do dia era a Janela do Céu, um dos pontos turísticos mais famosos de Ibitipoca. Para chegar até lá, são 6km de caminhada na ida e 6km na volta. Ladeira acima. É o passeio mais sacrificante.
Especialmente se você está com um guia maluco, que depois da Janela do Céu, leva os pobres turistas estourados a escalar paredes sem o auxílio de cordas. Há risco real de cair. Depois é legal para contar a aventura e tal, mas na verdade tudo é bem perigoso. No caminho para a Janela, passamos também por grutas como a da Cruz e dos Três Arcos e pela Cachoeirinha, um dos pontos mais bonitos da viagem.

Snakes
Antes de viajar, pesquisando em sites sobre Ibitipoca, li diversos relatos de que seria possível encontrar cobras nas trilhas. Isso então virou uma espécie de obsessão: eu fiquei com o pescoço duro de tanto procurar as tais cobras rastejando pelo chão.
Fui embora de Ibitipoca e nenhuma cobra apareceu pra mim.




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