quarta-feira, junho 30, 2004

Click

Papai Joselito observa meticulosamente meu pé seqüelado e diz:

- A gente precisa tirar uma foto sua assim.

Que animado.

- Não quero. – Eu retruco, com aquele humor de criança comendo brócolis.

E ele:

- Tudo bem, a gente ainda tem muuuito tempo pra tirar essa foto he he he

Obrigada por me lembrar. Pouco mais de um mês eu tenho pra fazer esse ensaio intimista eu e o gesso, o gesso e eu.



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Santa analogia, Batman

Meu ICQ começou a dar um erro do nada. Só pra fazer mais feliz a minha existência fraturada. Fiquei tentando encontrar a explicação para o que poderia estar acontecendo e, comentando com PiratadoCaribe Paranóico, ele aconselhou:

- Desinstala essa versão e coloca a antiga de novo!

- É, amanhã, se continuar assim, farei isso... ou reinstalarei essa versão nova mesmo pra ver se conserta o erro.

Ao que Pirata dispara:

- Este é o erro das mulheres.

Anh? Por quê???

- Como assim, Paranóico?

- Vocês vivem insistindo em coisas que já deram errado.

E não é que ele tem razão? Só não sei se esse é um privilégio apenas feminino.



Comments: segunda-feira, junho 28, 2004

Valentinho

Os retardatários Pentel e Cunhado sem Loção foram, todos pimpões, ver Diários de Motocicleta na Casa de Cultura Laura Alvim. Para quem não conhece, é um lugar onde as salas de cinema são minúsculas, mas minúsculas MESMO. Subestimando a popularidade do filme, eles chegaram lá tarde e perderam, manés.

Pentel foi antes pra comprar os ingressos enquanto Cunhado estacionava. Chegando lá, após enfrentar aquela ligeira fila quilométrica e chegar na bilheteria, foi informada de que só restava UM ingresso. Que sorte, hein, Mister M? Essa é verdadeiramente a irmã da pessoa que é atropelada por uma bicicleta e quebra o pé.

Ela pergunta, então, pra bilheteira se tem algum outro filme (com ingressos disponíveis, naturalmente). Descobre que pra "Valentim" ainda tem três ingressos (isso significa que após a compra de Pentel só sobrará um ingresso e um corno qualquer vai chegar acompanhado e também não vai poder ver o filme. Ó, mundo de desencontros). Pentel não pensa nesse infeliz que quererá ver o filme e aceita na hora:

- Oba, "Valentim"! Eu quero dois, por favor!

Demorô!

Sentados na sala, confortavelmente instalados na PRIMEIRA FILEIRA, únicos lugares vagos, Cunhado pergunta para Pentel:

- Que filme é esse que a gente vai ver?

E Pentel:

- Aquele do livro do Chico Buarque!

- "Benjamin"? Ué... ainda está passando?

E então Pentel vê a luz:

- Ih... acho que me confundi.

Ao menos, era um bom filme.




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A Hello Kitty se acidentou



Por Rodrigo.



Comments: sábado, junho 26, 2004

Na falta do que blogar...

Esquete divertido da Diarista:

- Você está me chamando de duas caras?

- Não, eu sei que você não tem duas caras... se você tivesse duas, não ia estar usando logo essa!

He.



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FIM

Ainda estou decidindo se gostei ou não da LaCraura ser a assassina do Burro Carvana. Acho que há motivos para não se gostar e para se gostar.

Para não se gostar, há o fato de ser um pouco óbvio: ela é a maior vilã da novela, ela matou o Morreu. Tá certo demais, ninguém saiu da tumba com seus cabelos desgrenhados pra matar o cara, ninguém que parecia bom de repente ficou mau ou louco no fim da novela.

Em compensação, não foi óbvio, na verdade. Poucas pessoas pensavam no nome dela. A coisa foi bem feita pra que a gente pensasse que ela tinha várias coisas pra pensar e fazer, que ela queria mesmo era sucesso, dinheiro e acabar com a Maria Chata, e nao queria matar o Burro. Esse é o motivo para se gostar. E a razão pela qual ela matou o cara achei bem bolada. Só matando ela ia conseguir fazer com que ele não destruísse aquelas provas.

Aliás, achei o último capítulo todo muito bem produzido, os finais bonitinhos. Adorei o casamento do bombeirão, quero um daqueles também (o casamento e o bombeiro). Pensando bem, melhor desistir. Se já é difícil arrumar noivo hoje em dia, piora a situação se a pessoa ainda quiser escolher a categoria profissional do cara.

Por último: AMEI a cara de psicopata da LaCraura quando ela fez que ia matar a Chatina. Se eu treinar bastante, de repente consigo fazer uma daquelas. Imagina tacar um rato morto com uma cara daquelas?



Comments: quinta-feira, junho 24, 2004

Sem noção

Todos à mesa, eu com a pata pra cima, torta, como tenho estado torta todos esses dias. O prato era macarrão com carne e eu me lembrei de que ficaria um espetáculo com queijo ralado. Solicitei Papai Joselito:

- Traz o queijo ralado pra mim?

E ele, com uma cara de desprezo:

- Levanta e pega você mesma.

Anh???

- Se continuar desse jeito, sem se levantar pra nada, vai ficar gorda - emendou ele, levantando-se, em seguida, e pegando o queijo pra mim.

Ele é sensacional!



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Ressuscita-me

Agora eu vejo toda a programação televisiva do mundo. Sessão da Tarde, Vídeo Show, Vale a Pena ver de Novo, novela das 7... emocionante. Aliás, a personagem À Toa, vivida por Aline Moraes na referida novela, fez uma cirurgia para retirar (???) um tumor no cérebro. Feliz por ter dado tudo certo, ela disse, com muita propriedade:

- Estou muito aliviada... parece que RENASCI DE NOVO.

Credo em cruz. Quantas vezes essa mulher nasceu?



Comments: quarta-feira, junho 23, 2004

O post do pé quebrado

Quando pobre acha que vai dar uma de madame e passar uma temporada num SPA, tomando banho de ofurô com pétalas de rosas e emagrecendo até virar um saco de ossos, vem uma bicicleta e acaba com os planos. Que sorte triste têm os pobres.

Eu sempre achei que um dia ia ser atropelada por uma bicicleta. Há algum tempo, fiz um post sobre esse assunto e ele prova isso. Agora, fui mesmo. Que humilhação. Se ainda fosse um Audi pilotado pelo Hugo, mas não, pícara sonhadora!

O corno sem mãe vinha na contramão. Em geral, eu olho pros dois lados, mas ontem não olhei. E aí, lógico, Murphy se encarregou de justaNente nesse dia vir um cara maluco em cima da bicicleta e me derrubar. Na hora eu fiquei tão tonta que nem consegui jogar nenhum candango morto nele. Só consegui olhar com cara de abestada ele me pedir desculpas. Depois, foi embora. Bandido. Poderiam indiciá-lo por lesão corporal grave.

Eu me levantei e ainda atravessei a rua, mancando, mas caminhando. Impressionante como, na hora, enquanto ainda está "quente", dá pra fazer essas coisas. Peguei um táxi e, pra sair dele, vi que a coisa estava feia, mas ainda achava que fosse uma torsão. Nunca esperei que um tombinho idiota ia resultar num pé quebrado.

Mas resultou. Estarei de gesso por 45 dias. Mamãe Joselita agarrou com unhas e dentes a função de enfermeira-chefe aqui de casa. Papai Joselito pegou a de despachante: está cuidando de toda a papelada no meu trabalho pra tirar licença, comprando remédio pra mim, alugou as muletas... aliás, está um espetáculo eu andando de muleta pela casa porque não posso colocar o pé no chão. Faz 24h que tudo aconteceu e eu já estou com o saco arrastando no chão.

Todo mundo que tiver blog e quiser que eu leia, a hora é essa. Agora, sim, estou com tempo. De repente aquela idéia do Xexéo de fazer uma novela 24h reality show seria uma ótima agora pra mim.



Comments: segunda-feira, junho 21, 2004

Podra

Estou arrasada. Soube hoje que meu colesterol está 278. Du-zen-tos e se-ten-ta e oi-to. Estou praticamente com o pé na sepultura. Logo eu, que gosto tanto das coisas boas da pizza, digo, da vida!

Minha homeoduck foi taxativa:

- Você é muito jovem pra ter um colesterol alto assim. Tem que controlar o stress e fazer atividade física.

Sagaz, porque minha médica não é burra não, ela emendou:

- Bom, controlar o stress você não vai conseguir mesmo. Então faça atividade física.

Eu me orgulho dela. É por isso que os médicos estudam tanto, sabe, pra chegar a essas conclusões brilhantes. Controlar o stress nem se eu injetasse mantra na veia em vez de fazer yoga.



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Coisas pequenas que irritam a Fernanda II

A secretária da minha médica é uma anta completa. Não falta nada. Ela é até boazinha, atende a gente bem e tal, e isso complica a vida dela, porque eu nem posso xingá-la com a vontade que gostaria e por isso tenho mais raiva. A cada vez que eu ligo pra lá, tenho que explicar pacientemente, como se estivesse falando com uma DÉBIL MENTAL, o que eu quero, e ouvir, novamente, o quanto a vida dela é uma loucura, a agenda da médica é lotada e no esforço tão grande que ela fará para fazer com que a doutora fale comigo. Depois, ela pega TODOS os meus telefones de novo, porque sempre que eu ligo ela tem que fazer isso. Repete a mesma história de que “vai pegar o celular também pra garantir”. E, cinco minutos depois de desligar, ela liga novamente, pra confirmar o telefone, porque está confusa. Ela confunde as datas das minha consultas. Ela liga novamente pra perguntar algo que tinha perguntado no dia anterior. Acho que a cada vez que eu tenho que falar com a minha médica diminuo um pouco o tempo que passarei no inferno, antes de reencarnar. Um inferno sem doce de leite, ovo frito e novela.




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Apesar de tudo, nesse finzinho de noite estou de ótimo humor. Vai durar cinco minutos, então, aproveitem e peçam tudo o que vocês quiserem. Não que eu vá fazer, naturalmente, mas ao menos darei respostas criativas e não, simplesmente, jogarei alguma coisa morta.



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Ela e o Fenômeno novamente

E, de repente, um leitor consegue traduzir até melhor do que eu mesma o que eu penso em relação a Ronaldinho e Daniela Cicareli. E não só em relação aos dois, mas também em relação a outros casais que se formam nas mesmas condições. Com a palavra, Flávio:

“O que acontece é que Ronaldinho tem cara de pobre, por isso é feio. Como ele tem dinheiro, isso já não é mais um problema, além do que tem dinheiro pra se vestir bem e tal, é conhecido e querido (por boa parte) do Brasil, o que dá empatia por si só. Não acho que as mulheres que saem com ele devam ser tratadas como interesseiras, não; é uma questao de oportunidade, e uma questão de dinheiro e fama tb claro, aliás, quem disse q isso não pode fazer parte do que a pessoa é? Se o tal do Gianechini fosse cobrador tb não teria chance com Cicareli não; no máximo um caso!”

É isso mesmo. As pessoas são o que são e dinheiro e fama não podem ser dissociadas da personalidade delas. Não tem como pensar mais em como seria o Ronaldinho sem o dinheiro e a fama dele simplesmente porque não seria mais ele. Ele é um somatório de todas as coisas que conquistou. Por isso, tem todo o direito e a competência pra conquistar a Daniela. E os outros que morram todos secos de inveja.



Comments: domingo, junho 20, 2004

Sobradinho dos pobres

Como a onda do momento é casa de samba, Andaraí, goiabada cascão e outros bichos, nada melhor que passar a noite de sábado numa casa de samba na Lapa. Uma coisa assim muito na moda, faltou só a Maria Clara Diniz aparecer por lá.

Na porta do lugar esperando AnaPôla e duas amigas chegarem, percebi que só entrava casal no lugar. Homem só acompanhado, mulher, de vez em quando, entrava uma sozinha. Percebi que ia passar a noite no zero a zero, mas, pelas músicas que fiquei ouvindo do lado de fora, ia me divertir muito.

E me diverti mesmo! Fora os sambinhas que tocaram no início, lá pelas tantas subiu uma mulher com um cabelo anos 80 inexplicável, a la Chitãozinho e Xororó, no palco. A criatura era a própria Alcione e começou a cantar todas aquelas músicas de corno: “VOCÊ NÃO ME QUER DE VERRRRRDADE... NO FUNDO EU SOU TUA VAIDAAAADE”. Inacre. Ainda mais depois de uma sangria doce e de vinho vagabundo, que eu suei sambando enlouquecida.

Quando começou a tocar Goiabada Cascão, eu me viro pra Ana e comento:

- Durante muito tempo, ouvi essa música e achei que era “goiabada cascão tem casca é coisa fina sinhá...”

Ao que Ana diz, espantada:

- Ué... mas é isso!

Só que não é, tola! Isso é mais um virundun da Celebridade!

- Né, não! É “goiabada cascão em caixa é coisa fina sinhá que ninguém mais acha”. Tanto é que "caixa" rima com "acha" e "casca" não rimaria.

- Ah, é...

Tenho certeza de que isso mudou a vida dela.

Na volta, o taxista que me trouxe pra casa era animado, sorridente e educado. Entrei no carro e dei boa noite. O cara, cantante:

- BOM DIAAAA! SEJA BEM-VINDA!

Quem já recebeu aquele e-mail sabe: só os babacas dizem que é “bom dia” só porque já passou de meia noite. Veja bem: eu ainda não dormi, estou voltando da night, tá tudo escuro... então é boa noite, né? Nessa hora, é sempre boa noite. Por favor, dêem sempre boa noite pras pessoas, e não bom dia, nessas condições. Claro que você sempre pode encontrar alguém que vai dizer “boa noite não, bom dia! He he he”, mas aí você poderá dormir tranqüilo sabendo que o babaca é ele e não você.

Ao menos, o cara era bonzinho, me trouxe pra casa direito e nem me roubou. Vale a piada amarela.



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Coisas pequenas que irritam a Fernanda

Tem uma porteira (porteiro fêmea é porteira? Deve ser) aqui no prédio que tem uns 200 anos, aproximadamente. Ela demora três horas e meia pra abrir a porta pras pessoas entrarem ou saírem. Esta é uma pequena irritação presente em minha vida. Dependendo do grau do mau humor, tenho vontade de, babando e com os olhos esbugalhados, serrar cada grade do meu prédio, entrar, e dar uma volta com as minhas mãos pelo pescoço dela.





Comments: sábado, junho 19, 2004

Doação de medula

Hoje eu me decidi a doar medula óssea. Eu tinha medo porque a doação é meio sinistra, o doador tem que se internar, tomar anestesia geral e por aí vai. Não há relatos de complicação no procedimento, mas cirurgia é cirurgia, e sempre mete medo. Mudei de idéia ao ver o depoimento do pai de um paciente que só não está morto ou em vias de porque apareceu um doador compatível com ele no banco de doadores de medula óssea. Pra fazer transplante, as medulas têm que ser compatíveis e isso é bem difícil: as chances são de uma em cem mil de encontrar um doador. Daí a importância de se ter muitos doadores cadastrados, para aumentar as esperanças de quem depende disso pra viver.

O que acontece é que é tão difícil encontrar um doador que, se você for compatível com alguém, significa que você é a única esperança da pessoa pra não morrer. A única, porque as chances de se encontrar outro compatível são ínfimas, quase nulas. Isso quer dizer que alguém, compatível com você e precisando de uma medula, pode morrer porque você ainda não se cadastrou.

Caso alguém que você ame muito precise de um transplante, será praticamente impossível justamente você ser o doador para aquela pessoa. É por isso que os pacientes precisam contar com a boa vontade de estranhos. Não dá pra deixar de salvar a vida de alguém por medo de uma anestesia. Se fosse uma pessoa que eu amasse muito eu não ia querer deixá-la morrer e ia passar por qualquer coisa pra salvá-la. A ironia é que provavelmente não ia poder ser eu a doadora, por nao ser compatível. Então, tenho que fazer esta doação para um estranho e esperar que um estranho queira (e possa) fazer um dia por mim se um dia eu vier a precisar.

O procedimento para se candidatar a ser um doador de medula é mais ou menos o seguinte: você preenche uma ficha com seus dados (endereço, telefone e tal) para ficar localizável pelo banco. Depois, tira uma pequena amostra de sangue (10 ml). Esse sangue passará por uma série de testes para determinar suas características genéticas. Os dados ficarão armazenados no banco e se um dia um paciente for compatível com você, você será chamado para fazer a doação. Isso pode nunca vir a acontecer, de tanto que a compatibilidade é difícil, mas, se acontecer, você terá a oportunidade rara de salvar uma vida.

A doação em si consiste na retirada de cerca de 10% (se não me engano) da medula óssea por meio de uma punção no osso da bacia (não tem que abrir nada do seu corpinho). A medula do doador recupera-se espontaneamente em poucos dias. O único inconveniente, além da anestesia, é que o local fica um pouco dolorido por alguns dias.

Quem quiser doar medula pode ligar para o Disque Sangue HemoRio: 0800 282 0708

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Estou me sentindo tão bem com essa decisão que agora eu quero doar sangue, todos os órgãos... quero mais é dar!!!



Comments: quinta-feira, junho 17, 2004

Música dos infernos

Busão. A caminho da minha médica meio às pressas, pra checar novas ziquiziras provavelmente alérgicas. Passo na roleta e depois por uma figura estronha, de cabelo grande e embolado, maltrapilha, mas sorridente, com um violão e uma flauta na mão. Foi eu sentar no banquinho e o cara se manifestou. Acho que ele estava só me esperando entrar.

- Bom dia a todos! – era de tarde – Estou aqui para tocar para vocês músicas latinas! Para dar energia para vocês! Energia, energia!

Oh, não. Se eu precisasse de energia, tinha comprado uma barrinha de cereal União. O pior de tudo é que o sujeito estava na minha frente e eu não tive coragem de colocar o discman, gesto praticamente automático quando entro em ônibus. Estou ficando velha e de coração mole. Esperei pacientemente o cara acabar de tocar suas músicas horrendas (eu ainda pensei que ele pudesse ter algum talento, mas não, pícaro sonhador) e ainda joguei 1 real morto dentro da sacolinha que ele passou.

Estou precisando renovar meu estoque de maldade. Por isso é que em julho eu vou pra um SPA. Ah, vou.



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Sangue!

Minha homeopata ficou freak! Só porque apareceram umas bolotas vermelhas no meu pescoço e ele inchou assim um pouquinho, baixou o exame de sangue descontrol e ela mandou investigar tudo, tudo, tudo. Até doença que só dá em rato ela deve estar mandando procurar. Deve ser pelo contato com os ratos mortos que carrego na bolsa pra uma emergência.




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Cadê o colégio?

Voltando do laboratório onde deixei quase todo o sangue contido no meu corpo, passei pelo local em que ficava o colégio onde eu fiz o primeiro ano do segundo grau. Quase enfartei. Virou uma academia! E nem é a brasileira de letras. O tradicional ADN de Botafogo, Associação de Drogas e Narcóticos, Adeus Dinheiro Nosso, não existe mais. E até outro dia mesmo, em 91, ele estava em pleno funcionamento.



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Celebridade no jornal

Xexéo de vez em quando fica sem assunto e fala merda. Aliás, acontece com freqüência. Hoje, na coluna dele no Segundo Caderno do Globo, ele criticou o fato do personagem Cristiano não estar mais indo às reuniões do AA. Ele disse que os alcoólatras têm que ir às reuniões pro resto da vida e tal. Tudo bem, mas... quem disse que ele não está indo? Só porque não está aparecendo na novela? Tudo que não aparece significa que o personagem não faz? Então Cristiano, coitado, além de não ir às reuniões do AA, também não escova os dentes. Nem ele nem ninguém da novela. Gente mais porca. Ô, Gilberto Braga, põe esse povo pra escovar os dentes, tomar banho, ir ao banheiro... faz logo um Big Brother, porque a gente quer acompanhar TODOS OS MOVIMENTOS deles. Estamos com tempo.



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Um mala no elevador

Quando o Telecine exibiu Shrek, foram colocados uns anúncios em revistas nos quais aparecia a foto de um casal. Os dois bonitos, mas o cara bem bonito, abraçados, tirando uma foto. E ele colocava chifrinho nela. O texto dizia: “De que adianta ter um namorado bonito se ele é um mala?”

Hoje, indo na faculdade pegar a última nota que faltava (passei de ano, mãe, tô de férias!!!), entrei na fila do elevador e, atrás de mim, parou um casal estilo anúncio do Telecine. Em tudo, porque o cara era gato, alto, espadaúdo, quatro quartos com varandão... e um chato. Sério. Foram cinco minutos que fiquei perto dos dois, e no fim eu já estava querendo arrancar a cabeça do cara. Só neste tempo ele fez váaarias piadinhas amarelas e ainda ficava fazendo o tempo todo uns barulhos com a boca... bizarro.

Nessas horas vejo que às vezes estar só é um grande negócio.



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Daniela e o fenômeno

O comentário do momento é o namoro (Lance? Caso? Pegação?) do Ronaldinho com a Daniela Cicarelli. As pessoas não se cansam de dizer que se ele não tivesse aquele caminhão de dinheiro não conseguia uma mulher daquelas, como se estivessem criticando o cara.

Deixa ele! Pior seria se, mesmo milionário, ele não comesse ninguém. O dinheiro é dele mesmo e ele está aproveitando pra pegar uma das mulheres mais desejadas do Brasil. E isso se for realmente a grana o que a está atraindo, porque acho que ela não precisa disso, não. Tá bem na fita, cheia de condição de ganhar muitos pães fofinhos com publicidade. Não precisa se escorar na fama dele, tampouco.

Fora que... depois que Ronaldinho fez uma visita lá ao hospital, e eu pude vê-lo assim, bem de perto... constatei que o cara não é tão mal. Se ele tivesse metade do dinheiro que tem, eu pegava. Se tivesse um décimo, eu ainda pegava.

Não é como Ronaldinho Gaúcho, por exemplo. Esse é caso perdido, só derrubando e fazendo de novo. Vê se ele pega a Daniela Cicarelli. Nem com o dobro do dinheiro do Fenômeno!



Comments: quarta-feira, junho 16, 2004

O homem que foi descansar

Sentada confortavelmente em minha cadeira no quatro quartos com vista pro mar onde trabalho, vejo o rapaz que entrega os arranjos de flores dos eventos chegando em minha sala. Ele tinha ido levar uma nota fiscal e como sempre muito bonzinho, muito simpático, muito legal, disse:

- Olha, se precisar de alguma coisa, é só falar com a Filha do Velhinho Legal. O Velhinho Legal não está mais na floricultura.

Antes de eu pensar em perguntar até pra mim mesma o que teria acontecido com o Velhinho Legal, o entregador arrematou, mais rápido que um guepardo 2.0:

- É que o Velhinho Legal foi descansar.

E fez uma cara de condolência. Eu juro que ele fez uma cara de condolência! De cachorro que entrou no velório e espera que caia um pedaço do sanduíche frio no chão.

Eu fiquei passada. Pobre Velhinho Legal. Era Velhinho, mas era Legal, não precisava, assim, morrer. Ele nem me fez nada. Imediatamente também fiz uma cara de coroa de flores e disse:

- Eu não sabia...

E o entregador:

- Nãaao, mas ele não morreu, não! Se aposentou, foi pra Petrópolis descansar.

Ah, meu Santo Estêbão do Quitandinha! Nem por mil rosas de graça um sujeito tem o direito de ser tão sem loção! Se eu fosse uma pessoa sensível, poderia ter ficado triste por dois segundos por causa dele.



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Bebedeira todo dia

Chegando no trabalho, me deparo com um e-mail da minha chefe chamando para mais um chopp. Alo-ou! Eu já fui pra noitada ontem, em plena segunda, bebida liberada, e ainda querem que eu emende na terça tomando só mais um choppinho? Reclamei com Cacau Acelerada que, assim, eu vou acabar virando um alcoólatra. Ela imediatamente dispara:

- Alcoolismo não é nada... pior é se você ficar com uma barriguinha.

O pior de tudo é que na hora eu concordei com ela que ficar com barriga era bem pior.



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Noitada na segunda!

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Comments: domingo, junho 13, 2004

Voar voar

Uma semana depois de eu ter atravessado as nuvens a bordo de um sucatão da Viação Aérea Sem Pressa, os noticiários dão conta de uma situação caótica envolvendo a companhia. Atraso de três horas nos vôos para o Rio. Aviões dando defeito. Comandante dizendo pros passageiros não voarem mais pela VASP. Uma animação só. Concluo que:

1 – Meu santo é forte – eu precisava chegar pra fazer a bendita prova e cheguei mesmo.

2 – O santo de mamãe é forte – eu pedi pra ela rezar pro avião não atrasar e o vôo só atrasou 40 minutos. No dia, eu pensei que Mamãe Joselita estivesse perdendo o crédito com o pessoal lá de cima, aquele pessoal que manda, mas que nada, tolo. Atrasinho de 40 minutos foi doce caramelizado de nozes comparado ao que aconteceu essa semana.

3 – Eu não tinha que morrer naquele dia – ainda tenho muitos posts a postar.

4 – Não dá mais pra voar de VASP – ir pra São Paulo brincar de cerimônia começa a ficar meio perigoso.

Agora é torcer pra companhia de viagens que nos atende descobrir assim que a Gol tem tarifas baratas também. Não tem serviço de bordo, mas quem faz questão do sanduíche de pão com queijo que servem na VASP? Ninguém. Se ainda fosse pipoca de microondas...



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Velhice

Papai estava em uma de suas muito freqüentes crises de rabugice e eu, mais uma vez, falei o óbvio ululante:

- Pai, você está ficando velho.

- Queee velho o quê! Olha, eu nem vou falar que um dia já tive a sua idade porque não tem mais graça. Eu já fui mais novo que você!

O que será que ele quis dizer?..




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Se tudo estiver muito ruim, lembre-se... sempre podem aparecer os lobos e ficar ainda pior.



Comments: sábado, junho 12, 2004

Dia de trabalho (eu deveria estar em casa) I

Sexta de sol imprensada entre um feriado e um sábado. Dia lindo, céu azul e eu encostada em uma das paredes do elevador, a bolsa no ombro, o crachá dentro dela, indo trabalhar e procurando não pensar muito no assunto. Um andar abaixo do meu, entra uma garota de uns 20 anos. Cabelo preso, óculos de sol, short, biquíni embaixo da blusa. Ela sorri e me dá bom dia. Vaca. Mas o pior de tudo é que ela tem um porta CDs na mão, o que significa que ela ia entrar no seu carrinho, colocar um som e rumar pra praia. Aquele porta CDS acabou comigo. Não que eu não possa ter um carro, até porque não dirijo por opção, mas porque, naquele momentum específico, eu estava indo pegar um ônibus pra ir trabalhar. Morram, pessoas jovens e felizes que vão à praia. Que um tubarão morto caia aos pés de vocês. Aliás, morto não.



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Dia de trabalho (eu deveria estar em casa) II

Voltando do almoço, ouço Cacau Acelera reclamar pela nonagésima sétima vez do fato de estar trabalhando naquele dia.

- Veja só que dia lindo. E a gente aqui. Trabalhando que nem umas cornas. “As cornas trabalhadoras”. Parece até nome de filme pornô.

De fato, é uma sacanagem, mesmo.



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Dia de trabalho (eu deveria estar em casa) III

Lá pras 14h, a direção resolve liberar todos os cornos que não fizeram nenhum esquema e foram trabalhar. Mando um e-mail eufórico para Pentel:

“Acabo de saber que serei liberada às 15h! Uhuu”

E ela responde, nervosa:

“Não! Não vai! Com quem eu vou conversar? Tá um marasmo isso aqui hoje!”

Ela também é uma corna trabalhadora, só que é uma corna trabalhadora que trabalha em casa. E aí ela veio com a proposta:

“Sai então, mas vem pra cá me visitar. Eu tenho Chocookie.”

Uma hora depois, eu desembarcava na casa de Pentel.



Comments: quinta-feira, junho 10, 2004

Pessoas bizarras

Terminada a prova de TGE, levanto do meu lugarzinho pra entregar a prova pro professor. A sala de aula tem uma das paredes de vidro. Na verdade, é um janelão, que dá pro pátio lá fora. Percebo, então, que umas 10 pessoas estão se acotovelando do lado de fora, do lado da mesa do professor, tentando pateticamente enxergar o que ele estava fazendo. Porque ele começou a corrigir as provas.

Putaqueopariu! Essa gente é bizarra! De que adianta ficar lá com o nariz grudado no vidro, quase 10 horas da noite, esperando a prova ser corrigida, se NO DIA SEGUINTE ele vai colocar as notas na internet para que todos vejam? Que consumição! Se esse povo estudasse pra se dar bem nas provas, ia ter menos trabalho.



Comments: quarta-feira, junho 09, 2004

Novela descontrol

Até agora ainda estou impressionada com o namorado da Maria Chata, o Burro. E o pior é que hoje eles agiam como se nada tivesse acontecido, como se ele não fosse o causador de todos os males da novela!

Ontem eu assistia à TV com o coração na boca. Quando começou a cena sem loção do Burro indo pegar a fita com a Mocreana Paula, eu gritava que nem uma desvairada:

- PEGA A FITA, PEGA, TOMA DELA! NÃO, NÃO, NAAAAAAAÃAAO, NÃO DEIXA COM ELA, SEU IMBECIL!

A coisa foi tao feia que eu sabia que estava sendo ridícula gritando pra televisão, ainda mais pra uma história de ficção gravada. Mas eu estava completamente fora de mim.

Papai e Mamãe Joselitos se encolheram num canto. É provável que tenham achado melhor não mexer comigo. Só a Sassá, coitada, latia desesperadamente, complementando a cena de caos na sala.

Papai, um lorde que quase não fala palavrão, deixou-se levar pela raiva do Burro e declarou, posteriormente:

- Ele tinha que ter mandado a Mocreana ir à merda... fica dando conversa pra vagabunda...

A Globo realmente promove a união das famílias. Pai e filha que odeiam unidos...



Comments: terça-feira, junho 08, 2004

Troféu Anta Top Model 2004

Vai para o Hugo ou não vai???

Fiquei até rouca de tanto xingá-lo hoje. Merece ser defenestrado da novela já. Ser preso no lugar da Laura. Virar escravo sexual do Gato Mendes. Bom, isso não, porque, pelo visto, disso ele ia gostar.



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Pentel Sem Loção

Eu, crente que estava fazendo uma coisa muito legal, me coloquei como fã da minha irmã no Orkut. No dia seguinte, como ela lada comentasse, perguntei:

- Viu que eu sou sua fã no Orkut?

- Vi... ontem eu entrei lá e vi que tinha mais um fã. Fui lá ver quem era, toda animada, e era você - ela respondeu, com voz decepcionada.

Vai ser desfanizada!



Comments: segunda-feira, junho 07, 2004

SAMPA II

O curso transcorreu sem maiores sustos no primeiro dia. O povo de outros estados (tinha matogrossense, acreano, cearense, enfim, gente de vários estados que eu pensava que ninguém realmente habitasse) estava aflicetado pra sair à noite (ir ao shopping, mais precisamente), mas eu dispensei. Só queria saber de dormir, passei das 18h às 21h em estado letárgico. Acordei pra ver a novela e depois fiquei in até a uma da manhã, descobrindo bizarrices na TV.

Segundo dia

Na hora do almoço do segundo dia, comi em meia hora e me sobrou mais meia. A paulista que fazia curso junto comigo propôs da gente dar uma andada na rua, pra passar o tempo. Que imensa tola eu sou. Não se anda na rua pra passar o tempo impunemente em São Paulo. Voltei para o hotel com duas blusas (uma delas adquirida por apenas 26 pães fofinhos) e dois esmaltes (esmaltes leeendos de embalagem de ursinho, que custaram um pão fofinho cada um). Passei por uma loja de couro e quase tive convulsões - nao podia entrar, porque já estava em cima da hora da aula recomeçar. Foi horrível, as jaquetas na vitrine sorriam e chamavam meu nome. Nunca mais esquecerei essa sensação.

Agora sim, os gatinhos

São Paulo tem homem bonito, sim! Nesse segundo dia, na rua, finalmente vi os gatinhos que nao vi no aeroporto. Naturalmente, de nada me adiantou, já que a sanha consumista me tirou quase completamente a atenção.

Comida, só que Joselita

Depois do almoço, fiquei pouco tempo - saí mais cedo do curso porque tinha uma prova às 19h no Rio. Antes de eu ir embora, as representantes de Brasília me deram um chocolate Joselito. Era feito um buquê com vários bombons. Aí, uma delas tirou um bombom e me deu. Ele vinha espetado em um cabo de madeira, imitando um cabo de flor. Descobri mais tarde, esperando o avião, que aquilo era, na verdade, um teste de paciência zen-budista-yóguica-chinesa: precisava quase de um maçarico pra eu conseguir tirar a embalagem plástica e o bombom da tal haste de madeira. Quando consegui, o chocolate era ruim. Sensacional, eu não faria melhor. Mas valeu a intenção e tal. Espero que ninguém tenha tido dor de barriga.

A volta

Já devidamente embarcada, a sem loçãozice final: o avião demorou 40 minutos pra sair do lugar. Bom, né? Significou que o horário em que eu planejava estar chegando no Rio, na verdade, foi o horário no qual eu decolei. É o preço de viajar pela Viação Aérea Sem Pressa. A sorte é que tinha alguma folga nos meus planos e eu cheguei na sala às 19h03. Em cima. Bem a tempo de atropelar a prova de português.

Espero amanhã atropelar as de Penal e TGE.




Comments: domingo, junho 06, 2004

Poeeeeeeeeeeira

****

Sabadão! E vamo que vamo, porque a fila não pode parar.



Comments:

SAMPA, A CONTINUAÇÃO

Não, pessoas, eu não vou falar mal de São Paulo. Eu adoro São Paulo. Esclarecido isso...

Sem loção no aeroporto

Por que as pessoas ficam em pé na fila de embarque antes da tiazinha chamar? Quando anunciaram no alto-falante e eu me levantei da cadeira onde estava confortavelmente sentada, já tinha um monte de sem loção há um tempão criando craca na fila. Pra quê, Bial, se o lugar é marcado? As pessoas têm uma compulsão por ficar em pé, por fila... como ouvi recentemente, suburbano adora uma fila mesmo!

Aliás, falando em aeroporto, não tinha um gatinho lá. Que desgraça, vó! Cadê as celebridades que deveriam estar pegando a mesma ponte aérea que eu, por algum motivo obscuro?

No avião

Sempre que sento em avião meu cérebro entende que deve se lembrar de todos aqueles filmes de acidentes aéreos que eu adoro. Fico olhando as pessoas a minha volta e pensando no que todas elas fizeram naquela manhã, sem saber que aquele seria o último dia de suas vidas, pois o avião ia cair. E também que, dali a minutos, eu poderia estar flutuando carbonizada e sem vida no oceano ao lado de todos eles. Uma coisa bem legal pra se pensar antes do levantar vôo. Espero que o comandante também não pense isso.

O tiozinho de olhos verdes bonitos sentado ao meu lado comentava com o tiozinho sentado ao lado dele o tempo todo “seja o que Deus quiser”, “entrega na mão de Deus”, “segura na mão do Senhor e vai” e coisas do gênero. Sagaz, eu supus que ele estava com medo. Eu mesma me espanto com a minha inteligência privilegiada. QI 120, que nem o da Madonna.

Lá pelo meio do vôo, nuvem vai, nuvem vem, ele volta aqueles olhos de bola de gude pra mim e pergunta:

- Você não tem medo, não, né?

Eu realmente devo ter cara de Hello Kitty, porque as pessoas insistem em falar comigo. Quanto ao medo, bem, depois de pensar em todos aqueles filmes, eu tinha um pouco, mas não passo atestado. Morro, mas morro com classe.

- Eu, medo? Não, nenhum.

Aí o cara me contou toda a história triste da vida dele, que ele sempre fica tenso quando entra em avião, que prefere carro e blá blá blá. Quando aterrissamos em SP, ele comentou:

- Nossa... agora é como se tivessem tirado um peso de mim. Você não tem idéia do alívio.

Eu penso um pouco e pergunto:

- Você é do Rio?

E ele:

- Sim, sou de Petrópolis.

E eu, sem noção, disparei:

- Então você ainda terá que voltar.

Jooooooooselita. Filha de Papai Joselito não nega suas origens.

O motorista português

O motorista do táxi que eu peguei era um português bonzinho e conversadoiro. Ainda bem, porque, pelo menos, ele não me roubou. Prédio vai, prédio vem, lá pelas tantas, ele perguntou:

- Você está vindo da onde?

- Do Rio.

Pausa.

- Mas você não é carioca, é?

- Sou... por que, não tenho sotaque?

Eu tenho tanto sotaque que se eu usasse um crachá não ia parecer mais carioca do que já pareço pelo meu modo de falar.

- Não... porque você é muito simpática.

Ah, sim, a velha rivalidade. Até o portuga incorporou isso.

Quanto a eu ser simpática, tá, essa parte eu já entendi, devo ser mesmo. Vamos pular pro próximo tópico. Amanhã eu conto mais.

(CONTINUA...)



Comments:

Sabadão

O post sobre a noite de ontem deveria ser rico em detalhes, mas, infelizmente, os melhores detalhes são os que não podem ser contados ou eu chocaria vários burgueses. Vale mencionar a ida pra Niterói de ... ÔNIBUS. Às 22h30, expresso 996. Nunca pensei que passaria por essa experiência e ainda assim me divertiria baldes.

Não é pra menos. Eu estava com Andreh e sua prima e as histórias bizarras deram o tom dos 40 minutos do passeio que fizemos pelo Rio, ponte e, finalmente, Niterói. Chegando lá, conheci mais um blogueiro star, que gerou um novo link no meu blog. Vale lembrar que o despencamento até o outro lado da poça foi pelo aniversário da Menina do Espelho, a maga dos templates, ela, Pôlinha. A moça merece.

No mais, só tenho a acrescentar que um drinque pode mudar tudo! Eu estava meio desanimada até adquirir o espetacular Ricardão. Não, o Ricardão não foi um latin lover estilo “se te pego te machuco” que arrumei por lá. Apesar de eu ter gritado aos quatro ventos que queria um de verdade. O Ricardão era um drink de chocolate com canela, um choconhaque piorado, que mudou tudo e me fez dançar até morrer, rir até de fratura exposta e ainda topar uma esticada no Galeria Café, reduto GLS em Ipanema. Cheguei em casa morta e feliz. A night to remember.

O mais legal de tudo foi ter saído com pessoas animadas. Meus amigos. Gente que ri das minhas piadas, que gosta de mim, do que eu escrevo, assim, de graça. Que não age como se estivesse fazendo um favor em me chamar pra sair. Bom mesmo.



Comments: sábado, junho 05, 2004

Fama

Ainda nem começou, mas já há o que dizer. Essa semana está passando no Multishow. E, no primeiro episódio que vejo, a menina (ainda não sei quem é) já entra de sola:

- Aaaah, não sei como vai ser semana que vem... porque nós já torcemos tanto um pelo outro e um de nós vai sair! É muito estranho achar que alguém tem que sair!

Caraca, maluco. A mulher ACABOU DE CONHECER as pessoas e já está lamentando por elas? Esse povo de reality show não tem noção de nada. Ô gente péla, meu Deus do céu da Penha! Que tal ela sair pra ninguém ficar triste?



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SAMPA

Quinta-feira, cinco horas da manhã. Inacreditavelmente, eu teria que levantar. Na noite anterior, meu corpo, sabendo que teria que acordar às cinco, entendeu que eu nem precisava dormir e teve insônia até as duas da manhã.

Ainda noite, rumei pro aeroporto, no expresso Papai Joselito, que acordou cedo junto comigo.

Juro que continuo amanhã. Rola um sono.



Comments:

E pra não chorar eu só vou gostar de quem gosta de mim.



Comments: terça-feira, junho 01, 2004

Piada amarela logo de manhã

No caminho de casa pro trabalho, eu passo por uma creche. Isso quase sempre é motivo de irritação matinal, já que no local há muitas crianças gritando felizes.

Hoje, passando por lá, um molequinho estava entrando com sua mãe. E aí a criatura da creche, toda cantante, disse:

- Bom diiiiiiiiiiia, como vai a sua tiiiiiiiiiia?

NÃAAAAO! Quase que meus cabelos caíram todos de nervoso!

Como deixam falar um negócio desses pra criança? Depois cresce e vira um adulto doente e as pessoas ficam se perguntando por que.



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