sexta-feira, setembro 29, 2006

Momento umbigo

Andreh me convidou pra mais uma daquelas correntes bloguísticas. Então tá. Essa nova brincadeira pede para que eu cite seis fatos aleatórios da minha vida e indique seis outros blogueiros para fazerem o mesmo.

Na boa, não sei em quê seis fatos da minha vida podem ser interessantes pra vocês. Mas a brincadeira é essa. Não fui eu que inventei. Reclamem na ouvidoria.

1 – Não tenho cabelo branco
Apesar de ser uma velha decrépita, praticamente mumificada já, meu cabelo permanece em seu tom castanho claro fantástico que Deus me deu. Espetáculo. Nem um fiozinho branco. E acho que não vou ter tão cedo, porque Mamãe Joselita começou a ter cabelo branco perto dos 50. Papai Joselito tem o cabelo preto com uns pouquíssimos fios brancos, chega a ser ofensivo. E Vovó Joselita morreu com 80 anos, usando argolas douradas, lenço vermelho na cabeça e cabelos compridos pretos (sem pintar, juro) até a cintura.

2 – Comecei a freqüentar boate com 13 anos
Aos 13 anos, eu ia à matinê de um clube dançar até me acabar. Eu e Mel passa o Rodo. Mas com 14 eu já saía pra night forte, voltava de madrugada pra casa, junkie total. Há 15 anos, quando eu era uma apenas uma adolescente, não tinha essa história de menor de idade não poder entrar nos lugares. O politicamente correto veio só alguns anos depois, graças ao bom Deus. Em uma ou duas boates a gente não podia entrar, mas na imeeensa maioria a gente ia, bebia (sim) e dançava horrores. O mais bizarro é que, 15 anos depois, eu ainda não enjoei dessa vida. Quero mais 15. Vinte. Trinta. E depois ainda parto pros bailinhos da terceira idade. Onde eu vou conhecer o meu grande amor, ficar casada cinco anos e morrer.

3 – Tive uma fase metaleira
Quando eu estava no primeiro ano do segundo grau (ou ensino médio, como acho que dizem hoje), me apaixonei perdidamente por um coleguinha de sala. Coisa mais fofa. Ele era metaleiro, ouvia Iron Maiden, Metallica (mas tomava banho, juro, e fazia caratê, tudo nessa vida). Ele gravou uma fita (sim, fi-ta cassete, que eu ouvia no meu walkman de fita) pra mim e eu caí de amores. Mesmo depois que me desapaixonei do cara, continuei gostando de heavy metal e andava com uma calça jeans cortada toda rasgada e rabiscada de caneta Bic. Usava um anel de caveira com uma faca na boca e um brinco de caveiras com morcegos. Faltavam só os ratos mortos. Uma coisa pavorosa. Como me deixavam sair assim, até hoje é uma incógnita.

4 – Eu escrevo diário
Sou viciada em escrever. Tenho diário desde os nove anos de idade. Ininterruptamente. Quando eu morrer, alguém vai publicar tudo e quem aí ainda estiver vivo pra ler vai morrer de rir. Vou pagar um micão, mas como vou ser só um espríto e estarei no céu (estou tentando não ir pro inferno, ainda tenho esperanças), não vou ligar.

5 – Já morei em quatro lugares
Uma casa e três apartamentos. Em casa, eu não tinha uma piscina, mas tinha um balanço. Depois ele enferrujou e virou um lindo foco de tétano. Mas aí eu me mudei e quem pegou tétano foram os filhos do inquilino. Nem ligo. Quer dizer, ligo (digo isso só pra não ir pro inferno, meu projeto depois dos 30 é ir pro céu).

6 – Absolut e debate
Enquanto escrevo isso, tomo uma dose de Absolut Vanilia e ouço o debate dos presidenciáveis. No melhor estilo Heleninha-Roitman-bebe-sozinha-em-casa. Sei lá por que, estou achando tudo tão engraçado...

Pra quem eu repasso a roubada:

Ana Pôla
Cruzzoe
Roberta
Rindu
Bia
Edson K



Comments: segunda-feira, setembro 25, 2006

O POST DA FESTA BREGA

Sexta-feira eu fui numa festa brega. É uma festa pra qual as pessoas vão vestidas de forma ridícula. Eu comprei uma camisa dos Rebeldes, coloquei uma sainha, uma sandalinha plataforma com uma meinha pink e pronto, me transformei em fã dos RBD, esse fenômeno inexplicável. Kátia Lisa veio pra minha casa se arrumar. Colocou uma blusa cigana espantada de tela, uma calça santropeito, um cinto dourado... Enfim, estávamos ambas, cada uma a sua maneira, o supra-sumo da breguice.

Indo pra festa
Pena que, pra chegar na festa, a gente teria que andar na rua e ser vista por pessoas que não sabiam que nós estávamos indo para um evento temático. E a vergonha? Planejamos uma rota de fuga: sair por uma portaria do meu prédio mais afastada, e não por aquela que fica do lado do bar mais badalado da rua. Como Murphy existe, no meu elevador NUNCA entra ninguém, mas justo nessa hora um sujeito estava no corredor e nos viu. Fomos em frente, esperando que ele não tivesse notado nada. Ainda bem que não conheço o cara.

Só bola fora
Já na festa, consegui pagar ainda mais mico que com a minha indumentária rebelde teen. Um amigo chega com uma roupa ridícula (o que é elogio em uma festa assim): uma camisa “estive em lugar tal e lembrei de você”, um colete por cima, um chapéu de pescador e uma calça camuflada estilo uniforme de soldado (meninos: calça camuflada é o ápice da breguice, pelo amor de Deus). Eu olhei aquilo e não consegui parar de rir. Estava tudo tão ótimo, tão exagerado! Aí eu bati o olho no cinto dele e achei que era assim a cerejinha do sundae aquele cintinho. Estava compondo total com o todo. E disparei:

- Esse cintinho aí, hein! Breguérrimo!

E ele:

- Bom, de tudo isso aqui, o cinto é a única coisa que eu uso mesmo, no dia-a-dia.

Tu tu tuuuuuuu

Tanta coisa pra comentar e eu fui falar justaNente do cinto. Cara, nessa hora, o que dizer? Nada. Mudar de assunto rapidamente. Fala de qualquer coisa. Diz que já bebeu não sei quantos mil copos de cerveja, e de vinho vagabundo, faz uma piada amarela qualquer, sei lá, vire-se, mas desvie o assunto. Foi o que eu fiz. Ou tentei fazer. Depois virei pra Kátia Lisa e contei a história. Mesmo assim, ela, que não aprendeu nada com a minha experiência, pelo visto, vira pra uma amiga nossa, que estava com um batom vermelho fortíssimo de uma cor que não se usa mais desde o último papel do Gianfrancesco Guarnieri vivo em Vereda Tropical, e fala:

- Nossa, que batom é esse??? Onde você conseguiu?

- É da minha sogra.

E o namorado dela do lado. Primeira bola fora de Kátia na noite. Não contente, ela resolve virar pra outra amiga, olhar beeem nos olhos dela e dizer:

- Esse seu lápis de olho é azul?

E a outra, orgulhosa:

- Sim!

- Lápis azul é muito brega!

E ela:

- Eu uso esse lápis direto... todo mundo sempre elogia, diz que realça meus olhos... agora eu venho pra festa brega com ele e descubro que é brega. É brega?

E então Kátia resolveu que era hora de parar de falar de pontos específicos das roupas das pessoas. O melhor, nessa hora, é fazer um comentário geral do tipo “Você está ótimo!” e fim.

Eu e os banheiros
A festa tinha umas trocentas pessoas e só um banheiro pra mulher. UM banheiro, com UMA casinha. Já seria um absurdo, porque numa festa com tanta gente e bebida liberada está na cara que um banheiro só não dá conta pra mulherada. Mas mais absurdo é que em outra festa naquele mesmo lugar tinha dois banheiros a mais abertos pras mulheres, no andar de cima.

Como sabíamos disso, eu e minhas amiguinhas encrenqueiras invadimos o tal andar de cima, passando pelos “obstáculos” que foram colocados para que não passássemos (uma cadeira, um barbante fechando uma porta. Que tolos). Na segunda vez que fomos fazer isso, porém, a mulher que aluga a casa deu escândalo, disse que não podíamos subir e colocou uns seguranças na porta. No auge do desespero pra ir ao banheiro, depois de ver quase 10 meninas na fila, tentei subir assim mesmo e tomei um sabão dos seguranças, que quase me tiraram de lá à força, com aquela gentileza característica de seguranças de festa. Ah, que raiva. Aí eu olhei pra fila, parei, pensei... Bruno e Marrone, meus dois neurônios que dormiram abraçados com uma garrafa de Absolut Vanilia na praça, acordaram e me deram uma força. Pensei: “Cara, o banheiro da minha casa fica a cinco minutos daqui. Se eu for embora agora chego mais rápido que essa fila”. Estava farta. E fui mesmo. Não fico em lugar com banheiro ruim. E não volto mais, obviamente.

No dia seguinte
Claro que, como eu não podia bater nos seguranças, por motivos óbvios, e nem arrancar os olhos da vadia responsável pela casa, porque os seguranças grandões trabalhavam pra ela... fiquei com muita raiva acumulada no meu coração. Aí no dia seguinte fui eu pra uma boate e, tcharam, chega a hora de ir ao banheiro. Uma fila normal, algumas mulheres que demoram demais no banheiro (normal também), mas três casinhas. Esperei pacientemente, porque eu sou uma lady e porque com três casinhas a fila anda, a minha vez. Quando finalmente chegou, eu praticamente tinha acabado de entrar, começam umas mulheres a empurrar a porta.

Logo a minha porta. E logo no dia seguinte à noite do banheiro negro na festa brega.

Saí de dentro do banheiro que nem um bicho:

- QUAL DAS DUAS VACAS EMPURROU A MINHA PORTA?

Eu queria sangue de Tatty Patty Lu. Narizes quebrados, cabelos lisos de chapinha desgrenhados. Queria ver Soraya queimada.

As meninas (as vacas) desconversaram e entraram no banheiro delas. Nada a ver elas saírem de perto só porque eu estava com os olhos vidrados e um pouco vermelhos e com uma baba (pouca coisa também) brilhando no canto da boca.

Fernanda é um ótimo nome, mas toda Fernanda é barraqueira. Pensem antes de batizarem suas filhas.



Comments:

Sempre os motoristas

Voltando no sábado, reparamos que o taxista tinha uma miniatura de táxi, fofíssima, em cima do porta-luvas.

- Que linda a sua miniatura de táxi!

E o cara:

- É... por isso é que passageiro que viaja no meu táxi tem que pagar dobrado.

- Que isso, moço. Dobrado nada. Ha ha ha ...

- Sério, a política aqui é essa. São dois táxis, o de verdade e a miniatura. Tem que pagar dobrado.

O sujeito falando sério. Nessa hora, começa todo mundo, secretamente, a pensar que o cara é meio estranho, até perigoso, de falar isso. Sabe-se lá que pagamento ele ia querer se não quiséssemos pagar dobrado. Até que o sujeito manda:

- Tem que pagar dobrado. Dobra o dinheiro e me entrega. Ha ho ha ho ho...

Uma piada tão amarela, mas taaaaão amarela, que eu demorei assim uns 10 segundos pra entender. Esse tipo de coisa dói em mim. E dói dobrado.



Comments: quarta-feira, setembro 20, 2006

Andando com Tuttinha

No passeio com Tutti, ultrapassei uma senhora de bengala que estava andando devagaaaaar toda a vida (não joguei nenhum rato morto na pobre, porque já andei de muleta na rua e sei o que é andar devagar por necessidade. Não sou um monstro tão feio assim). Quando passei por ela, escutei um “que gracinha” pra Tutti. Comum, já que Tuttinha é megapop powerstar. Mas quando eu estava a muitos passos à frente, a senhora gritou lá de trás:

- É filhote?

Eu, uma pessoa fofa, respondi:

- Não... tem três anos já. É que ela não cresce.

- Ahhhh! Que linda! Você pensa em colocá-la pra cruzar?

- Não é minha, é da minha irmã. Se você quiser um, melhor procurar em canil, porque esses que vendem por aí depois não ficam bonitos, não.

Esses cachorros da raça da Tutti que são comprados em qualquer esquina crescem e ficam meio deformados. Tutti é um espetáculo, filha de alemães.

Aí a velha:

- Ah, sim! Olha, se você não quiser mais ela, pode me dar. Eu moro na rua Sbrubbles, número 11.

!

Tem noção de como tem maluco nesse mundo? A mulher acha que eu vou desistir do nada do cachorro (que nem é meu) e dar pra ela! Acredita tanto nisso que me dá o seu endereço! Fico imaginando Pentel e Cunhado sem Loção vindo pegar a Tutti aqui e eu dizendo:

- A Tutti? Dei pra velha maluca que gostou dela.

Eles iam bater na minha cara até sangrar.



Comments:

Eu e meus amigos gays

Noiva do Ano estava falando sobre o chá de panela dela. Comentando sobre a lista, os convites... nisso os novos estagiários começam a dar pitaco nos itens da listagem e a reclamar que não foram convidados. Aí Noiva diz:

- Isso é só pras meninas! Vocês não são meninas!

Ao que um deles responde:

- Ah, mas eu sou METADINHA! Posso ir?

Sensacional. O melhor foram as pessoas espantadas em volta, com olhos de ovos fritos. Depois dessa ele vai sim e é bem provável que salve o evento.



Comments:

Da série: taxistas bizarros

Quando eu digo que só pego táxi com motorista bizarro, vocês acham que eu estou inventando. Que eu estou de sacanagem, né? Tudo mentira. Pois é. Sábado passado, entrei eu no táxi, e estava eu lá quietinha, admirando a paisagem, porque desejo estar calada, ni qui o cara vira e fala:

- Que sábado mais triste, né?

Olhei pra um lado, olhei pro outro e, como não tinha mais ninguém dentro do carro, desconfiei de que, sim, ele estava falando comigo.

- Mais ou menos... anh... (medo de perguntar) Triste por quê?

- Porque eu estou tão deprê!

Ai, minha Nossa Senhora das Alminhas Torturadas! Jura, meu amigo? Agora você não espera que eu pergunte por que você está deprê. De qualquer maneira, ele emendou, por conta própria:

- Acordei com um enjôo, uma dor de garganta... não estou muito bem, não.

...

- E você? Parece um pouco tristinha.

Aí nessa hora chegou o meu destino. Por isso que é bom morar perto das coisas.



Comments: quinta-feira, setembro 14, 2006

O motivo

Um amigo meu estava relembrando uma história muito patrasmente, de quando ele era apenas uma criança inocente.

- Quando eu era pequeno, tinha um boneco transformer grande. Como era do tamanho da Barbie da minha prima, ela quis que os dois namorassem.

Que bonito... quando eu era pequena, casei a minha Suzy com um boneco do Snoopy, por falta de opção. Quase um caso de zoofilia. Eu podia ter virado uma freak. Mas não, acabei me tornando a única pessoa lúcida desse mundo.

Enfim. Ele continuou:

- Então, a Barbie da minha primra e o meu transformer começaram a namorar. Namoraram firme, sério, um tempão. Até que um dia, do nada, a minha prima casou a Barbie com o Gordo, do Gordo e o Magro! Ela veio confessar pra mim que a Barbie era apaixonada pelo Gordo, que sempre amou o Gordo, a vida toda! Aquele Gordo feio! Olha que absurdo!

Pobre transformer! A Barbie tratou ele que nem um brinquedo!

- O boneco ficou arrasado, coitado! Aí, vocês já sabem o que aconteceu, né?

- Não! O que aconteceu?

- O transformer conheceu o Ken, deu mole pra ele e os dois tiveram um caso.

Mais ou menos por essa época, meu amigo descobriu que era gay. Por culpa (ou por causa, como quiserem) da prima.



Comments:

Olhem quem veio pra ficar uma semana com a tia



Coisa mais Tuttuska!



Comments: terça-feira, setembro 12, 2006

O mistério do casalzinho

Um dia, passando pela minha rua, Papai Joselito desabafa, visivelmente incomodado:

- Aquele casal está sempre ali.

Olhei pra ver a quem ele se referia. Um casalzinho de adolescentes, os dois com 16, 18 anos no máximo. Estavam encostados em um prédio, abraçados.

Fiz pra Papai uma cara de “por que isso é tão importante pra você?” e ele, percebendo o meu desdém, tentou abrir meus olhos:

- Fernanda, você não entendeu... eles estão SEMPRE ali, naquele mesmo lugar, e do mesmo jeito. Sempre que eu passo por aqui, seja a que horas for, de manhã, de tarde, de noite... eles estão ali. É sério.

Eu, uma pessoa cética, que não acredita em fantasma, lobisomem e nem no caminho de tijolos amarelos para o Vale das Namoradas, ainda assim calei a minha boca em deferência a Papai. Que, claro, só poderia estar exagerando. Provavelmente tinha visto os dois ali, o quê? Umas duas ou três vezes. E estava falando aquilo só pra me impressionar. Que ele sabe que eu tenho pesadelos de noite.

O problema é que depois disso eu resolvi reparar.

Eles estão lá quando eu volto do trabalho. Outro dia, percebi que eles estavam de manhã, também. Hoje voltei do trabalho mais cedo e eles estavam lá. Passei no supermercado, subi, me arrumei pra academia e, quando estava indo, eles ainda estavam lá. Quando voltei, uns 40 minutos depois ... estavam eles lá, na mesma posição. Cacetes adeptos da teoria da conspiração! Que será que isso significa? Se for uma alucinação coletiva, tinha que ser um casal mais bonitinho. O Gael e eu, por exemplo. Ia dar supercerto assim perto do meu aniversário.



Comments: sábado, setembro 09, 2006

Papagaios

Meu otorrino e o de Pentel é uma figura extrema. Ele parece um cientista maluco. Começa a falar e de repente fecha os olhos, como se estivesse psicografando as coisas. Fica chateado quando você dá uma pista do seu sintoma, porque quer descobrir tudo sozinho.

Um louco assim, claro, adora ler. Lê tudo que cai nas mãos dele. Outro dia, Pentel foi lá e ele disse a ela:

- Atualmente estou lendo um livro famoso. Um de uns papagaios.

Papagaios?

- Seria “O Caçador de Pipas”, doutor?

- Isso! Esse mesmo.

Cara, o pensamento tem que fazer muita curva pra associar que o “livro famoso que tem uns papagaios” é O Caçador de Pipas. Por isso que eu me orgulho de Pentel.



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Reflexões inúteis

Já repararam como óculos de sol dá uma melhorada na cara das pessoas? O sujeito pode ser razoável, a menina pode fazer o melhor estilo bonitinha (feia arrumada), mas experimenta pôr óculos de sol! Pronto, vai ficar parecendo celebridade querendo se esconder de papparazzo. Chiqueralhaço. E quanto maiores forem os óculos, mais melhora a cara, porque tampa mais a feiúra.

Acho que vou tirar uma foto com meus óculos do Rambo pro Orkut. Pra comemorar minha descoberta.



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A tempo

Pentel no telefone ria descontroladamente contando (tentando contar) uma história de Cunhado sem Loção:

- Pentel, essa é muito boa pro seu blog, escuta só. A gente estava ouvindo Max de Castro. Uma música que é assim “a tempo é dinheiro... a tempo é dinheiro...”

Nessa hora eu pensei: “Cara, não estou entendendo direito essa música que Pentel está cantando. Como assim ‘a tempo é dinheiro’ ? Isso não faz sentido! Essa música não tem dignidade! Mas achei melhor esperar ela acabar de contar pra perguntar.

E ela continuava:

- Aí o Cunhado vira e fala: “que música é essa? Como assim ‘a tempo é dinheiro’? Não entendi!”. E eu explico pra ele que, na verdade, o que ele canta é “ah! Tempo é dinheiro!”. É uma interjeição esse “ah”! ha ha ha, Cunhado é muito engraçado!

...

- Ahn... ô, Pentel... olha só, eu também não tinha entendido não... inclusive pensei que não fazia sentido e tava só esperando você acabar de contar pra perguntar.

- Mas é tão claro! “Ah, tempo é dinheiro... a tempo é dinheiro”.

....

- Vocês não entendem nada.

Pobre Pentel incompreendida. Sozinha nesse mundo. Ela e o Max de Castro. Que horror.



Comments: segunda-feira, setembro 04, 2006

A festinha da crianças

Estou lá em mais uma reunião inocente de trabalho, ouvindo uma pessoa da área de voluntariado falar:

- Este ano, na festa do dia das crianças, achamos melhor não trazer nenhum artista...

Ainda bem! O pessoal fica alucinado com celebridade, é um caos.

- ... porque dá confusão no hospital, todo mundo querendo ver os famosos...

Pois é, algum iluminado percebeu isso finalmente.

- ... então este ano nós só vamos trazer aquele povo do RBD.

PUF! Acordo do transe hipnótico em que sempre entro quando acontece a situação dificílima, quase o cometa Halley empresarial, de concordar com tudo o que estão dizendo em uma reunião. Desperto já em desespero. Como assim, Bial, "só aquele povo do RBD"? Por causa deles caiu alambrado em São Paulo, morreu gente... coitado dos pacientes! Vão ser massacrados pelos fãs dessa maluquice sem propósito!

Eu já descontrolada:

- RBD? A banda RBD vem aqui???

E a moça:

- Não, Fernanda... é uma COVER do RBD.

Cacetes com problemas auditivos! A mulher disse: "vamos trazer só uma cover do RBD" e eu entendi "só aquele povo do RBD".

Cara, meu coração é fraco e não agüenta essas coisas.

Agora, cá pra nós... ser a banda RBD já deve ser uma coisa meio degradante... o que é, então, ser a COVER do RBD?



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Cantadas tão bobas que fazem a gente rir

Passando na rua a caminho do barzinho onde eu ia tomar o melhor chopp da cidade, de repente ouço:

- Oi! Eu sou do exército ... Exército da Salvação!

Não podemos dizer que o pessoal não se esforça. Eu também tive que fazer um esforço pra não rir e o sujeito pensar que eu tinha caído na cantada. Nem taquei o rato morto de dentro da bolsa.



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