quarta-feira, julho 31, 2002

Três universitários do Tocantins, um estado que não tem ninguém usando, afirmaram categoricamente outro dia num Show do Milhão que a opção "cantar, cantor e canção" possuía um verbo, um substantivo e um adjetivo. Bem-feito para a bestalóide que perguntou uma coisa dessas aos universitários e que nem era tão pobrezinha assim.
Eu adoro Show do Milhão. Eu adoro o Sbesteira e o Sílvio Santos.



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Na balança
Priscila Elefantin, a Maria da novela das 8, é tida como uma atriz que não se curvou aos padrões de beleza atuais e mantém suas formas mais para cheinhas que para magrinhas. Realmente, ela nem de longe parece tão magra quanto as meninas em geral que aparecem na TV. Por isso, quando ela saiu na capa da Capricho, tive curiosidade de abrir a revista e ver quanto ela pesava. Quase morri do coração: 1,70m, 59 kg. Fiquei arrasada. A moça tem mais 10 cm que eu e pesa a mesma coisa, é isso mesmo? Significa que, para eu ficar igual a ela, teria que emagrecer 10kg???
Tudo só se fez muito claro quando Suave Veneno, que também não se conformou com as medidas da Maria, chegou com uma informação curiosa. Carolina EsqueleKasting (faz a ex-mulher do Fábio Assunção na novela das 6, fez Brida), flagrantemente mais magra que a Elefantin, diz ter 1,68m e...59kg. Ué!!! Será 59kg um peso cabalístico? Então a mais magrinha tem menos dois centímetros, o mesmo peso e tem ossos aparecendo? Por quê?
As atrizes, assim como os monges tibetanos, mentem muito.



Comments: segunda-feira, julho 29, 2002

Outro dia li uma notícia cretina. Dizia, como se fosse grande novidade, que pão e chocolate ajudam a amenizar os sintomas da TPM, porque carboidratos liberam serotonina. Além disso ser largamente divulgado nas reuniões dos Vigilantes dos Presos, ainda por cima me parece meio óbvio. Naturalmente eu seria uma pessoa muito mais feliz se pudesse comer todo o pão e chocolate que eu quisesse.
Não só durante a TPM.



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Pérolas ao meio-dia
Almoço de hoje. Eu, Ponky donkey (hoje ela não participa da história, galera, estava sendo ignorada), Thyrso e Miss Coco Anão. De repente, Thyrso, que é Thyrso mas é uma graça, conta que mandou uma cesta de café da manhã para a nova namorada. A mesa vibra. Miss Coco Anão se empolga:
- Nossa, ela deve ter adorado!
E completa:
- Deve ter ficado doida para dar!
Depois de quase gorfar a comida, eu poso de chocada:
- O que é isso, Miss Coco Anão...
- Ué, Fernanda, e não é assim mesmo que a gente fica?
A gente quem, cara pálida? Comigo só casando!



Comments: domingo, julho 28, 2002

Planeta dos Macacos
O filme Planeta dos Macacos estreou ontem na Net. O pai do Beto falou com ele e o irmão, todo empolgado:
- Hoje estréia Planeta dos Macacos na Net.
Os dois, em coro:
- Esse filme é muito ruim!
O pai dele não entende bem:
- Sei... OK, deve ser ruim em comparação com o primeiro.
- Não, pai, é ruim mesmo.
- Vocês querem dizer que o filme é assim mais ou menos...
- Não, pai, é um dos piores filmes que a gente já viu na vida!
Coitado. Ele deve ter visto para conferir.



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Vestida para matar
Jaqueta de couro preta, bota, saia vermelha de lã... Aproveitei o friozinho na sexta passada pra ir toda paramentada trabalhar. Sabia que iam implicar comigo.
- Aê, Fernanda, vestida para matar!
- É... pra matar vocês de rir com essa roupa!



Comments: sábado, julho 27, 2002

Amanhã quero passar o dia inteiro em casa, arrumar uns armários, ler uns blogs e ver a reprise de Fama, no Multishow, que hoje eu não vi porque passei a tarde no shopping queimando meu dinheiro. Comprei 8 peças de roupa e uma bota. Eu nunca saio pra comprar roupa, mas, quando saio, fico absolutamente descontrolada.



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Roupa nova
Orgulhosa, mostrei a roupa de dança do ventre que comprei outro dia para a minha madrinha. Ela gosta.
- Nossa, é linda mesmo! Mas deve ter custado uma fortuna.
- Ah, é, foi cara.
Não tive coragem de dizer o preço para ela. Ficou por isso mesmo. Minha mãe chega.
- E aí, gostou da roupa da Fernanda?
- Muito! Dança do ventre, veja só... cada coisa diferente hoje em dia que essas meninas fazem!
Minha mãe concorda e diz:
- Ah, é. E gasta 300...
- A roupa custou 300 reais???
- Não! E gasta 300 calorias por hora de dança!
Não espera ela molhar o bico!
O pior de tudo é que custou quase isso.



Comments: quarta-feira, julho 24, 2002

Google! DayPop! This is my blogchalk: Portuguese, Brazil, Rio de Janeiro, Tijuca, Fernanda, Female, 21-25!



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Lembram daquele quilo que eu tinha engordado? Sumi-iu... la la la la



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A melhor forma
Meu tio preferido teve um princípio de enfarto. A gente vai ficando velha e as pessoas de que a gente gosta vão tendo esses piripaques... Inquiri o meu pai:
- Pai, ele sentiu dor?
- Ah, alguma dor ele sentiu.
- Mas foi MUITA dor?
- Por que você está perguntando isso?
- É que eu estou escolhendo a melhor forma de morrer.



Comments: terça-feira, julho 23, 2002

Quem tinha medo do terrorífico error 503, inimigo de todos os blogueiros, não viu nada se ainda não experimentou o sufoco de tentar carregar a sua página e não encontrar seus links, seu olho mágico, seu contador, seus links... isso quando tem a sorte de conseguir carregar a página.
Ao menos, ainda publica. Não sei até quando.



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Bichos estranhos
Uma funcionária do INCA inventou de vender travesseiros em forma de cachorrinhos. São lindos, em breve tiro uma foto para mostrar para vocês. Naturalmente, comprei um.
Cheguei em casa toda feliz com a minha nova aquisição. Mostrei para o meu pai.
- Que lindo, um hipopótamo!
- Não, pai, é cachorro!
- Ah...
Tudo bem, meu pai não entende nada mesmo dessas coisas.
No dia seguinte, o Beto chega aqui e eu digo:
- Olha o meu bichinho novo!
E ele:
- Uma vaquinha!
Assim não dá.



Comments: segunda-feira, julho 22, 2002

Engordei quase um quilo no fim de semana. Estou um boi.



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A Casa ainda vive
Sérgio, fã da Solange Frazão, para Luiza Ambiel, a mulher da banheira:
- Luiza, você tem que parar de falar assim hipoteticamente.
- De falar o quê? O que foi que você falou??? - ofendida.
- Hipoteticamente.
- O que é hipoteticamente?
- Em hipótese...
- Ah...
Um poço de cultura.




Comments: domingo, julho 21, 2002

Eu gostei de MIB II. Principalmente do pug falante.



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Papel do refrigerante
Essa aconteceu há quase 15 anos, quando ainda existiam (talvez ainda existam, mas não tão populares quanto eram) aqueles guaranás que tinham as garrafas iguaizinhas às de cerveja. Aqueles Tobi, Simba, sei lá. Naquela época, também se levava o "casco" dos refrigerantes, se deixava em algum lugar do supermercado e pegava-se um recibo para poder levar os refrigerantes novos. Sem esse recibo, você tinha que pagar pelo "casco". Muito bem. Naquele dia, meu pai comprou um engradado de cerveja, colocou em cima daquela esteira do caixa e, e na hora de pagar, a mulher, com uma cara de sem saco, disse apenas:
- Papel do refrigerante.
Ela pedia o recibo dos cascos. O que a gente estava levando não era refrigerante, era cerveja, mas ela nem olhou. Meu pai tenta argumentar:
- Mas ...
- Papel do refrigerante.
- Mas é que...
- PAPEL DO REFRIGERANTE!.
Vencido, meu pai entrega o tal recibo. Ela confere e registra as cervejas como refrigerantes. E meu pai as leva pela metade do preço.



Comments: sábado, julho 20, 2002

Dias 14 e 15 de agosto estarei em São Paulo novamente. Vou com a Grande Chefe, Thyrson e Mestre Zoss (esta será a parte divertida da viagem).
Portanto, aproveitem bem o blog, que a gente nunca sabe se volta dessas viagens de avião. Meus desafetos, preparem suas urucas.
Ah, não! Morrer a 15 dias das minhas férias é sacanagem! Tem que esperar pelo menos até outubro!



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Garganta
O inverno suscita sentimentos estranhos nas pessoas... Era um grupo de amigos, conversando. Estava um frio como o que anda fazendo esses dias. De repente, um deles pára, olha para o infinito e diz:
- Ah! Com esse frio, tudo o que eu queria era uma porra quente na garganta!
Todos olharam para ele estarrecidos. Demorou para ele perceber o que tinha falado...



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La ra ri ra ri



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O programa era Globo Repórter. Globo Repórter, quando não fala no mundo animal, fala de comida. E hoje era o dia de falar de comida. O bloco era sobre diferença entre diet e light. Uma consumidora diabética indignada "estudava" o rótulo de um produto.
- Olha, aqui diz que é light. Portanto, eu não poderia consumir, já que produto para diabético tem que ser diet.
Pim, correto! Um ponto para a moça.
- Mas, se eu olhar os ingredientes... não está escrito açúcar em nenhum lugar, portanto, eu posso consumir.
Hum... será?
- Não! Se você observar bem, não posso porque aqui, em letras miúdas, atrás da embalagem, está escrito que diabéticos não podem consumir porque este produto pode causar a liberação de glicose. Então, por que não vem glicose escrito nos ingredientes?
Porque não tem glicose, ô, imbecil, tem substâncias que liberam glicose! Consuma e morra!

É nisso que dá ficar sexta-feira à noite em casa.



Comments: quinta-feira, julho 18, 2002

Out of Reach

Knew the signs
Wasn't right
I was stupid for a while
Swept away by you
And now I feel like a fool
So confused,
My heart's bruised
Was I ever loved by you?

Out of reach, so far
I never had your heart
Out of reach,
Couldn't see
We were never
Meant to be

Catch myself
From despair
I could drown
If I stay here
Keeping busy everyday
I know I will be OK

But I was
So confused,
My heart's bruised
Was I ever loved by you?

Out of reach, so far
I never had your heart
Out of reach,
Couldn't see
We were never
Meant to be

So much hurt,
So much pain
Takes a while
To regain
What is lost inside
And I hope that in time,
You'll be out of my mind
And I'll be over you

But now I'm
So confused,
My heart's bruised
Was I ever loved by you?

Out of reach,
So far
I never had your heart
Out of reach,
Couldn't see
We were never
Meant to be

Out of reach,
So far
You never gave your heart
In my reach, I can see
There's a life out there
For me




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Papai com febre
- Mor, pega lá o termômetro.
- Você quer que eu tire a sua temperatura agora?
- Não, tirar, não, quero que você meça, só.
Insuportável.



Comments: quarta-feira, julho 17, 2002

Justiça seja feita
Quem fez a logomarca dos porquinhos para mim foi o Claudio Hollanda, que, mesmo sem me conhecer pessoalmente, se ofereceu para ajudar a dar uma melhorada no lay-out do blog.
E eu fiquei só com a logo porque peguei amor a esse template tosco.



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Estava conversando com um amigo pelo ICQ. De repente, ele deu uma sumida, ficou away... quando voltou, eu perguntei aonde ele tinha ido.

Ele: - À farmácia.
Eu: - A essa hora? Fazer o quê?
Ele: - Toda semana eu vou à farmácia me pesar e conversar com o Sr. Carlos.
Eu: - Ah, tá. Eu também me peso toda semana, na academia. A gente tem umas manias, né?
Ele: - Ô, Fernanda, você acreditou nisso? Não é possível! Fui comprar um remédio pro meu irmão que está com febre.

Fiquei três dias sem falar com o cara.



Comments: terça-feira, julho 16, 2002

Me faz pequena, asa morena
Me alivia a dor
Aliviando a dor que mata
Me faz ser teu amor

Me toma no crescer de um beijo muito louco
Me implodindo aos poucos
No universo a desvendar a vastidão
Do teu amor

Me toma sem pensar num gesto muito forte
Unindo o sul e o norte do meu corpo, frágil corpo
Com a mais pura emoção

Me toma no crescer de um beijo muito louco
Me implodindo aos poucos
No universo a desvendar
A imensidão do teu amor

Me faz pequena
Asa morena



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Dentista tentando me convencer a escovar o dente direito:
Dentista: - Fernanda, encaixa a escova aqui, entre o dente e a gengiva.
Eu: - Assim?
Dentista: - Não, assim não.
Viro a escova.
Eu: - Assim?
Dentista: - Não, não.
Dou um nó nos braços.
Eu: - E agora?
Dentista: - Não!
Eu: - Ah, eu não consigo!
Dentista: - O que é isso, uma mulher tão inteligente, não tem coordenação motora? Claro que tem! É que nem dirigir, você não dirige carro?
Eu: - Não.
Dentista: - Nem eu.



Comments: segunda-feira, julho 15, 2002

Ó, por enquanto a logomarca dos porquinhos vai continuar assim tosca. Eu até já tenho uma idéia do que fazer pra ajeitar, mas pra isso eu preciso de tempo, coisa que não tenho hoje. Era escrever ou ajeitar a logo...



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Odeio gente magra que malha. O que essas pessoas vão fazer na academia, me fala? Só se for pra não destoar dos 90% das amigas que controlam o peso e ter assunto! Depois de ter passado minhas quase duas horas na academia, ouço o seguinte diálogo enquanto eu estou fazendo alongamento para fugir logo correndo dali:
- Fulana, você não vai fazer esteira?
- Ah, não estou com o menor saco de fazer exercício aeróbico hoje.
Como assim? Exercício aeróbico é fundamental, é o que faz perder gordura! Nessa hora, olhei para a menina que falava. Magra.
- Você não está fazendo nem um dia? - continua a outra.
- Nem um dia. Não quero perder peso, primeiro preciso ganhar o que perdi. Estou muito magra.
O cacete! Magra de c* é rola!
Que raiva.



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Presentes bizarros
Eu devo atrair gente estranha, não é possível.
Um capítulo à parte da minha visita à homeopata foi a secretária dela. A mulher era uma figuraça. Enquanto eu esperava a médica, a mulher remexia umas coisas. De repente, ela retirou uma saquinho plástico, quadrado, transparente, do tamanho de um cartão de banco e me deu.
- Toma pra você, pode servir para alguma coisa.
O que eu ia dizer? Agradeci, né?
Parece até o Rato Morto que um dia tirou um negócio da blusa, estendeu para mim e disse:
- Olha... um pelo do Lobo... toma.
Lobo é o Husky Siberiano dele. Eu adoro cachorros, mas o que eu ia fazer com aquele pelo? Se ao menos já tivesse o saquinho da secretária da homeopata, teria onde guardá-lo.



Comments: domingo, julho 14, 2002

Não me lembro de ter ficado mais triste em toda a minha vida com a morte de um artista como fiquei com a do Claudinho. Não sei se é porque eu estou ficando velha e mais emotiva ainda, mas fato é que eu via as matérias na TV e ficava me controlando pra não chorar.
Os caras faziam uma música esperta, alto-astral, que "pegava". Ouvindo "Conquista", "Chance", "Só love" eu lembro perfeitamente de algumas épocas da minha vida, porque estas músicas tocavam em tudo que era canto e a gente dançava nas boates, cantava junto. Não só por isso, mas porque eles vieram realmente do nada e o sucesso deles era quase um conto de fadas. Não posso afirmar por não conhecê-los pessoalmente, mas eles pareciam muito do bem.
Aí, de repente, o cara de 26 anos, com mulher, filha e uma vida inteira para aproveitar a fama vai embora num acidente de carro.
Que sacanagem.



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Os tomates do rato
O Rato Morto é uma figura. Outro dia, falávamos sobre algumas coisas que não gostávamos de comer quando éramos crianças e ele citou o tomate.
- Eu sempre odiei tomate. Até que um dia peguei umas sementes e resolvi plantar o meu próprio tomateiro. Todos os dias, ia lá e regava aquela plantinha. Então, vi os meus tomates crescendo. Até que chegou a hora da colheita, e eu achei aqueles tomates lindos. Eram os meus tomates, do meu tomateiro.
Comovente...
- Aí então você comeu e passou a adorar tomate, né?
- Não! Achei uma merda, dei tudo para a minha irmã!
Ah...



Comments: sábado, julho 13, 2002

Dead
Deadline, literalmente "prazo", em inglês, é o termo usado por jornalistas para designar o momento em que eles têm que fechar a matéria. Se eu tenho que terminar um texto até terça-feira, digo que meu deadline é terça. A expressão é bastante utilizada no meio... Mas, uma vez, ligaram de um jornal, ou uma revista, não me lembro bem, da Paraíba, para pedir informações para uma matéria. Anotei os dados e perguntei:
- E qual é o seu deadline?
A moça levou um tempo para responder.
- É 78 342-9634.
Ela me deu o número do fax.




Comments: quinta-feira, julho 11, 2002

Cara de pau,
Já chega e crau
Faz o que quer, dá um beijo e tchau
Sempre que vem, faz tudo igual
Quando não vem, é menos mal
Superficial muito além do normal, muito aquém do animal racional

Gasta legal, só da preju
Tem baixo astral, é um urubu
Se vem me ver, não sei pra quê,
Vou dizer oi, saiu, já foi

Crápula, é duro que dói
É ele que vem e sempre destrói
Que pega um amor sincero e corrói
É esse o vilão, que agora é herói
Crédula, deixei-me levar
Foi pura emoção e agora taí mais uma canção saiu sem querer
Pra ele

Pra dar prazer, é só virtual
Para ofender, é um punhal
Para atacar, é carcará
Pra se livrar, só diz foi mal
Pra disfarçar fica assim de perfil, pra dizer que nao viu, distraiu

Não tem amor, que ele não traia
Dom de iludir é sua praia
Não vê ninguém da sua laia
Até no Jô, vai e vaia

Crápula, é duro que dói
É ele que vem e sempre destrói
Que pega um amor sincero e corrói
É esse o vilão, que agora é herói
Crédula, deixei-me levar
Foi pura emoção e agora taí mais uma canção saiu sem querer
Pra ele


Ná Ozetti (não sei se foi ela quem compôs!)



Comments: quarta-feira, julho 10, 2002

O seu Osmar
O seu Osmar é uma figura. Tem 200 anos, não sabe ler, e é portador (outro nome para boy) do INCA. Chega na Comunicação dizendo coisas desconexas:
- Oi, minhas netinhas... graças a Deus... largo tudo pelo pessoal da Comunicação... vocês querem que eu me aposente?.... graças a Deus... minhas netinhas da Comunicação...
E fica repetindo isso, enquanto tenta decorar visualmente para quem vai cada envelope.
Ele nunca erra.



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Momento Pinky
Todo mundo tem o seu dia de Pinky. Eu e minha irmã tivemos o nosso muitos anos atrás, talvez há mais de 10 anos. Ainda adolescentes, não tínhamos o próprio dinheiro. Nossos pais nunca nos deram mesada. Eles tinham medo de que a gente se tornasse Aline e Fernanda R., 13 anos, drogadas e prostituídas, após comprar nocivos tóxicos com o dinheiro da mesada.
Bem, continuando, só tínhamos o dinheiro que nossos pais nos davam aos poquinhos. Estávamos então em Saquarema e minha primas inventaram de ir até o centro da cidade. Minha mãe nos deu grana para tomar um sorvete e disse:
- Comprem também um copo de água mineral.
Na época, ela fazia um tratamento de pele e usava água mineral para fazer os preparados mágicos que tinha que passar toda noite.
Fomos alegremente até a cidade, tomamos nossos sorvetes, compramos o copo d'água... então, minhas primas tiveram uma idéia genial: voltar a pé pra casa. Como não conhecíamos bem a área, embarcamos na idéia.
Estava um sol de rachar, pico do verão na Região dos Lagos. E a casa era muito longe do Centro. Acho que nunca, em toda a minha vida, eu senti mais sede do que naquele dia. Não havia lugar e nem dinheiro para comprar outra água, e eu e minha irmã ficávamos olhando vidradas para o copo que estava em nossa mão. De vez em quando, o encostávamos no rosto para refrescar. Deus sabe como a água chegou incólume até a minha mãe. Ofegantes, nós dissemos, vitoriosas:
- Ó, mãe, tá aqui a sua água.
- Mas, filhas... Vocês não beberam?
Anh.... Como assim?
- Eu mandei vocês comprarem um copo d'água para vocês tomarem no meio do caminho se sentissem sede.
- Nãaaaaao!!!
O copo deve estar lá até hoje na geladeira da minha tia. Ninguém teve coragem de tocá-lo.



Comments: terça-feira, julho 09, 2002

Vento polar
Vejam vocês que a joselitice é algo que vem de família. Ontem, meu pai estava lamentando que o tempo tinha virado, porque ele vai com a minha mãe para a casa de praia. Então eu argumentei:
- É, pai, mas também nós estamos em julho, inverno. É de se esperar que faça frio. Por isso que eu esse ano não tirei minhas férias em julho.
- E vão ser quando?
-Em setembro.
- Não muda muito. Setembro também é inverno.
- Poxa, pai... mas em setembro o tempo já está melhorzinho, no Brasil não tem esse negócio de três meses de inverno.
- Ahhh, mas isso é sorte... eu já vi até outubro ser frio.
Joselito! Não sabe brincar! Então eu faço um sacrifício hercúleo para adiar as férias, mudo o mês que é meu mês de férias há 4 anos, sofro a cada manhã, quando abro a agenda, vejo que é julho e penso que pdoeria estar em casa... pro meu pai dizer que pode ser que não adiante nada? Sem noção....



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Você é doida demais
Esse negócio de gravar programas de televisão para ver depois nem sempre dá muito certo. Na sexta-feira, coloquei para gravar Os Normais. Naquela noite, a gente acabou indo para um bar em que havia várias televisões dispostas sistematicamente de modo que ninguém era simplesmente capaz de ignorá-las. Conformada, tentei olhar fixamente nos olhos do Beto até o episódio acabar, para não estragar a surpresa. Foi difícil, mas consegui.
No dia seguinte, sábado, eu ainda não tinha visto a gravação, estava indo tranquila e calma feito água de poço comprar uma coca-cola gorda para ingerir com a comida... quando, no elevador, entram uma mãe e seus dois filhinhos, entabulando a seguinte conversa:
Criança: - ... e aí ela disse pra Vani que ela tinha perdido todos os clientes dela, e a Vani disse que ela tinha que se vingar. Enquanto isso, o Rui....
Não! O menino está contando Os Normais, pára, pára!
Eu achei que não ia pegar bem tampar os ouvidos, mas bem que deu vontade.
Ainda bem que eu ainda não aprendi speed criancês e não estava entendendo quase nada do que o garoto falava.



Comments: domingo, julho 07, 2002

Sem nome
Ela vem a minha casa toda segunda e sexta. Encontro com ela de manhã, ela chega às 8h30, mais ou menos, e eu saio para trabalhar 8h40. Dou bom dia e, às sextas, bom dia e bom final de semana tudo junto. Um dia, a minha mãe me contou que ela me achava tão bonita que perguntou se eu era artista (já contei isso aqui no blog, que até fiquei imaginando que ela não devia ver muitas coisas bonitas para achar tudo isso de mim). Com todo esse contato, natural que eu não soubesse o nome dela. Eu não sei o nome da minha empregada. Ela não foi contratada por mim, e sim, pela minha mãe, então eu não sei como ela se chama. Mas isso nunca tinha me trazido maiores problemas. Até sexta-feira. Liguei para casa. Distraída, ouvi o telefone chamando e esperava que minha mãe ou meu pai atendesse. Mas fui surpreendida. Atendeu a empregada.
- Alô.
E agora, meu Deus do céu da Penha? Geralmente, nessa hora, a gente fala "Alô, fulano" ou "Oi, fulano". Mas eu não sabia o que dizer. Só não desliguei pela absoluta necessidade de falar com a minha mãe.
- Anh... alô, aqui é a Fernanda.
Que situação...



Comments: sábado, julho 06, 2002

Minha consulta com a homeopata
Quem nunca foi a um homeopata deveria ir só pela experiência. Não tem nada a ver com uma consulta médica comum. No começo, tudo parecia normal, porque ela perguntou, como qualquer médico, o que tinha me levado ao consultório dela. Mas aí a coisa tomou um rumo tal que de repente me vi respondendo a questões como: “Com o que você se preocupa? Do que você tem mais medo? E os seus sonhos? E a sua infância? Como você se relaciona com as pessoas?”. Como assim? Saí de lá me sentindo uma pessoa horrível, aquela mulher sabia todos os meus podres. Anotou tudo numa folha de papel A4 e me passou um pozinho lá. Dose única. Dizem que, com essa única dose, eu não fico doente por, pelo menos, um mês. Será? Estou pagando pra ver.
Eu tenho alguns bons motivos para acreditar em homeopatia. Além de vários relatos de conhecidos que se curaram de coisas como crises alérgicas (meu caso), tem a história de um amigo meu que é incrível. Eu o conheci no segundo grau. Estudei um ano com ele. Ele era careca, mas não por calvície. Tinha algum tipo de distúrbio que não deixava os pêlos crescerem, então, não tinha cabelo, nem sobrancelha, nada. Depois que o ano acabou, eu mudei de colégio e passei seis meses sem vê-lo. Fui encontrá-lo por acaso num show. Quase não o reconheci. Estava cheio de cabelo, com sobrancelha, tudo. Tinha se tratado com homeopatia. Alguns anos depois, ele foi morar no Japão e acabou parando o tratamento. Quando voltou, o cabelo tinha caído. Como se fosse uma espécie de maldição.
Vamos ver se funciona comigo.
Só não gostei de uma parte: ela disse que vai pedir exame de sangue, fezes e urina. Ah, não. Levar agulhada e fazer cocô no potinho? Isso não era coisa de alopata, medicina interventiva?



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Vai um autógrafo?
Alguém aí conhece o Mathias? O mega power plus famoso Mathias? Não? Como não? Ele é tão conhecido que foi incomodado com vários pedidos de autógrafo após sair da Casa dos Artistas III. Ao menos lá na cidade dele. Eram tantas as solicitações que ele não estava mais dando conta, coitado. O moço achou para este terrível problema uma solução, no mínimo, inusitada: mandou fazer um carimbo. Em vez de autografar, tasca um carimbo para o “fã”. E o pior da história não é isso. O pior nem é imaginar o fã esperando uma assinatura do seu ídolo e ganhar, em vez de uma lembrança original, de próprio punho... uma carimbada. Pior mesmo é que o carimbo nem imita a assinatura dele. Vem escrito “Um beijo do Mathias”, em uma fonte de word, todas as letras iguais (incluindo a assinatura). É de matar.



Comments: quinta-feira, julho 04, 2002

Nova história sem noção
(ou "O suco cuspido do Mágico de Zoss")

O Mágico de Zoss é uma criatura sem noção. Não, vocês não estão diante do mesmo post de uns dias atrás. É que uma pessoa sem noção comete vários atos sem noção ao longo da vida e esse é mais um deles.
Qualquer ser em seu juízo normal quando vai a um restaurante e quer um suco faz o quê? Vira pro garçom e fala "Um suco, por favor". Mas o Mágico de Zoss, não. Vejam o que Mágico fez no restaurante hoje:
- O gelo de vocês é filtrado?
A pobre garçonete quedou-se estática. Nunca devem ter feito essa pergunta para a pobre.
- Não sei... acho que sim...
- E o suco de vocês é coado? Assim, coado mesmo, com coador?
- Anh... não sei, posso ver.
- Você não sabe nada... tem certeza de que trabalha aqui?
A mulher deve ter tido vontade de chorar.
- OK, então me vê um suco de laranja coado e com gelo filtrado.
Dali a alguns minutos, chega o suco do Mágico. Ele toma e faz uma careta:
- Mas este suco está horrível!
E, não satisfeito, vira para a moça e diz:
- Prova!
A garçonete fica totalmente sem graça e diz que vai trazer outro.
E traz, naturalmente, cuspido. Mesmo correndo o risco dele mandá-la provar de novo, ela deve ter achado que valia a pena.
Ele prova.
- Argh! Está muito doce, isso é suco de criança!
O pobre do Raul, meu amigo mais gentil, ri todo o tempo, tentando fingir para a moça que o Mágico estava brincando. Feito o Fernandinho, que diz "Ah, a Ofélia é tão brincalhona", quando ela fala as bobagens.
O Mágico de Zoss é uma criatura sem a menor noção.



Comments: quarta-feira, julho 03, 2002

Mais uma da Casa
Flávia Fã do Jorge Pontual:
- Descobri que a Dri não limpava o vidro do box. Tive que esfregar com a esponja porque estava tão sujo que estava cheio de crateras.
Crateras??? Levei um tempo para entender, mas acredito que ela tenha querido dizer crostas ou coisa do gênero.



Comments:

Menina, vou te contar uma história terrível. Na sexta, saí daqui morta de vontade de comer crepe de chocolate. Fui lá no Rio Sul e mandei ver. Quando saí, senti que parecia que a comida estava viva porque algo se mexia insistentemente na minha barriga. Mas eu achei que a dor de barriga ia esperar eu chegar em casa. Ledo engano! Peguei um ônibus do Rio Sul para o Botafogo Praia para pegar outro para casa. Quando cheguei no Botafogo, a dor era intensa, a coisa viva queria ganhar o mundo. Adentrei o shopping a toda e só encontrei um banheiro no quarto andar. Que absurdo!

Eu suava frio! Duro foi agüentar as pessoas reclamando que o banheiro estava fedendo. Ah, eu tb poderia ter resolvido o problema no meio do shopping, mas acho que seria meio sem contexto.

Para completar, eu quietinha no banheiro, o celular toca. Era o meu namorado perguntando onde eu estava. "No banheiro do shopping cagando!". Respondi educadamente:
- Vim ao shopping comer.
- Mas no Botafogo Praia????!!!!
- É - bem seco.
A pessoa passa mal, quase desmaia na rua, para não dizer coisa pior, e ainda tem que dar satisfação?


Logicamente a autora desse singelo relato não quis se identificar. Mas eu não poderia privar vocês das gargalhadas que dei lendo isso em pleno horário de expediente, sob olhares surpresos dos meus queridos e nada curiosos colegas. O texto foi colocado aqui com a permissão dela, porque eu sou Joselita mas não sou má amiga!



Comments: terça-feira, julho 02, 2002

Comida de monstro
JMonstro adora pizza fria. É uma preferência esquisita característica de uma pessoa monstruosa que não vamos discutir aqui, mas... fato é que ele adora. Uma vez, o monstro dormiu na casa de uma amiga e, no dia seguinte, abriu a geladeira e estava lá. Ela, uma cobiçada, linda e gordurenta pizza do dia anterior. Seus olhos brilharam de emoção, ele salivou e avançou em cima de seu objeto de desejo. A cozinha era só dele, todos estavam dormindo. Feliz, colocou a pizza num prato e preparava-se para devorá-la quando a mãe da amiga irrompe na cozinha, qual um caveira.
- Ô, meu filho! Você vai comer essa pizza fria?
- Vou, tia, eu gosto.
- Ah! Não gosta não, não é possível! Eu esquento pra você!
- Não, tia, não precisa!
- Que isso, não é trabalho nenhum!
- Nãaaao!!!!.....
A pizza fria criou duas asinhas e voou para longe. Foi-se embora para sempre, perdida no microondas.



Comments: segunda-feira, julho 01, 2002

Anjo da guarda inesperado
Como eu adoro quando me dão atenção! Então eu estou lá, fazendo meu exercício de tríceps no robot... e, ao final da série, levo as mãos ao cotovelo, um gesto totalmente automático e distraído. Explica-se: esse exercício sempre doeu um pouco, mas eu nunca liguei. Afinal, o que arde cura, o que aperta segura etc etc etc. Um dos professores estava perto, parou o que estava fazendo e disse:
- Doeu o braço?
Olhei para um lado, para o outro... sim, era comigo.
- É, dói sempre.
- É aqui na pontinha, bem perto do cotovelo?
- É...
- Hum, então é no tendão.
Ele ajeitou o aparelho para mim, pediu para eu observar e, se continuasse doendo, para eu pedir para o meu professor (sim, porque o cara nem é o que faz a minha série, podia ter me jogado um rato morto e fingido que não tinha visto) trocar o exercício, porque "a dor pode se tornar crônica".
- Credo! Obrigada.
Fiquei toda boba. Eu sempre digo que sou que nem cachorro. Qualquer osso que me jogam, se a pessoa é um pouquinho legal comigo, pronto, já me ganha pra sempre.



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A pior da semana
Academia de musculação. O fortão vira para o outro fortão e pergunta:
- Qual era o nome do goleiro da Alemanha?
- Oliver Kahn.
- Kanh que ladra não morde! Ha ha ha ho ho ha
Sensacional essa piada.



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